sexta-feira, 31 de julho de 2015

Não sei o porquê


Desde ontem não consigo formatar, selecionar nem publicar
"normalmente"!
Desculpem!!
Boa noite!!
Beijos, luz e paz!!

Em defesa da mulher

DEFESA DA MULHER







3° Encontro Gaúcho de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher debate experiências na reeducação
Leandro Molina - MTE 14614 | PT - 09:10-09/12/2013 - Foto: Karine Viana











Com o tema ‘Reeducar para quebrar o ciclo da violência”, o 3º Encontro Gaúcho de Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher debateu experiências de instituições públicas e de organizações não governamentais na reeducação de agressores. O evento, organizado pela Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher, ocorreu nesta sexta-feira (6), no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa.

O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Edegar Pretto (PT), destacou, na abertura do evento, o foco da terceira edição do encontro: a educação. “Queremos que o Rio Grande seja pioneiro na reeducação de adultos agressores e com programas voltados à infância. Temos de evitar que uma vivência de agressão dentro de casa seja levada para a vida adulta”, destacou. Pretto elogiou a iniciativa do governo do Estado em encampar a autoria de projeto de lei apresentado por ele que institui o monitoramento eletrônico de agressores. “Com a ação do governo, a proposta agora será uma política de Estado”, salientou. Saudou também o aumento no número de Câmara de Vereadores que instituíram frentes parlamentares de homens pelo fim da violência doméstica, hoje em 51 legislativos municipais.

A secretaria de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, representando o governo do Estado no evento, lembrou que as pautas do 3° Encontro das Frentes Parlamentares estão presentes no conjunto de atividades dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, que se encerra na terça-feira (10). Ariane elogiou a iniciativa de discutir política educacional voltada às questões de gênero e abordou as ações integradas realizadas pela Rede Lilás. “Estamos trabalhando para que a Rede Lilás efetivamente sirva para integrar políticas de acolhimento, atendimento e de prevenção”, enfatizou.

Também o ex-governador Olívio Dutra participou da abertura do evento e narrou suas experiências familiares, vivenciadas no interior de Bossoroca, para lembrar que as mudanças culturais devem ser construídas “de baixo para cima”. “Esta frente tem uma enorme tarefa, mas muito me honra ser um dos membros deste movimento, desta grande caminhada”.

A ligação do tema do evento com a história de vida do líder sul-africano Nelson Mandela, falecido na quinta-feira (5), foi feita pelo deputado federal Henrique Fontana. “Mandela deixou muitas lições e uma delas é a perseverança da luta contra a violência, da defesa de bandeiras como a da igualdade e contra todos os tipos de autoritarismo e violência. O tema deste encontro tem a ver com esta história”, destacou. Representando as Frentes Parlamentares de Homens pelo fim da violência contra as mulheres, o vereador Tenente Bruno (PT), de Pelotas, destacou a resistência cultural ao debate, mas declarou-se otimista com relação ao crescimento das adesões ao movimento.

A coordenadora da campanha Ponto Final na Violência contra Mulheres e Meninas, Télia Negrão, enfatizou a importância de inclusão do tema da desigualdade de gênero e da violência contra a mulher no sistema educacional. “Esta medida é um passo avançado para sairmos da política de atendimento para uma política de prevenção e de construção da autonomia das mulheres”, afirmou.

O Ministério Público também participou da mesa de abertura por meio do subprocurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dorneles, do presidente da Fundação Escola Superior do Ministério Público, David Medina da Silva, e do presidente da Associação do Ministério Público, Vitor Hugo de Azevedo Neto.

Ciclos de vida

Relatos de experiências institucionais no campo da reeducação e responsabilização de agressores foram feitos na segunda parte do evento, após a apresentação do vídeo Todo o Mundo é responsável – A voz dos Homens no Enfrentamento à Violência contra as Mulheres!”, produzido pela campanha Ponto Final na Violência contra Mulheres e Meninas. No primeiro painel, a representante do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) de Aracajú, Fabrícia Santos de Carvalho, explicou a metodologia de trabalho realizada na capital sergipana. Várias etapas são cumpridas para a reeducação do agressor, com destaque para a identificação do histórico de vida. “Fazemos uma reflexão sobre o ciclo de vida do agressor, que na maioria das vezes também foi vítima de agressão. Apesar de não considerarmos uma justificativa, auxilia no acompanhamento psicológico, pois nosso objetivo é evitar a continuidade de novos conflitos”, explicou.

Leandro Feitosa Andrade apresentou o Programa de Responsabilização para Homens Autores de Violência Contra Mulheres da ONG Coletivo, que funciona na zona Oeste e atende também o centro da capital paulista. A organização trabalhou com 200 homens nos últimos dois anos, encaminhados pela justiça após serem autuados por agressão contra mulheres, com registro de apenas dois casos de reincidência. A experiência está em fase de formalização junto à Secretaria de Justiça de São Paulo e será estendida para mais dois núcleos no próximo ano, nas zonas Leste e Sul da cidade, que registram altos índices de violência.

Em 16 encontros de grupo semanais, com duração de duas horas, os agressores são estimulados a questionar o modelo de educação baseado em valores machistas, patriarcais, violentos ou de exploração de mulheres. "São valores transmitidos pela educação, que se pode aprender e, portanto, desaprender", enfatizou Andrade. Ele observou que o modelo machista e patriarcal está falido e fadado ao fracasso. "Hoje, os homens não sustentam mais a família sozinhos e não têm escolaridade maior. A eles sobram duas alternativas: ou é homem e responde por isso ou se mata e mata quem está perto dele". Prova disso é que a incidência de suicídio no Brasil é maior entre os homens. "Os homens também são vitimizados por este modelo. Ainda se acham reprodutores, porta vozes desta lógica", observou.

Exemplos locais

Em Porto Alegre, 58 homens agressores de mulheres passaram pelo processo de reeducação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher nos últimos dois anos. De acordo com a representante da instituição, Ivete Machado Vargas, eles são encaminhados por magistrados, promotores ou até mesmo por sugestão da vítima. Participam de 12 encontros de grupo para sensibilização e mudança de paradigmas. Nenhuma reincidência foi registrada. Este ano, o Centro iniciou o trabalho com um grupo de mulheres e pretende passar a visitar escolas para discutir o tema da violência doméstica.

Fernanda Vieira Cunha, do Projeto Metendo a Colher - Reeducação de Agressores Apenados da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), informou que o Estado não dispunha de um projeto específico até ser criada a experiência desenvolvida na galeria 1J do Presídio Central, que abriga em torno de 60 presos em consequência da Lei Maria da Penha. Eles passam por uma entrevista individual e depois frequentam grupos de homens agressores. De acordo com Fernanda Cunha, as características comuns entre este tipo de apenado são a baixa autoestima, ciúme, insegurança, visão estereotipada de gênero, uso de álcool e drogas, minimização do comportamento agressivo e, em 40% dos casos, registro de violência na infância.

O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, deputado Jeferson Fernandes (PT), elogiou a qualidade do Relatório Lilás, publicação elaborada pela Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher, coordenada pelo deputado Edegar Pretto. Entre os dados do documento, o registro do assassinato de 320 gaúchas em cinco anos de vigência da Lei Maria da Penha. Ele defendeu que as medidas punitivas devem ser acompanhadas por mudanças no comportamento do agressor, para que ele nunca mais cometa este tipo de crime. A Comissão está, inclusive, realizando caravanas para debater a violência doméstica no interior do estado. "Cada município deve ter sua rede de proteção, com centro de referência, delegacia da mulher, mas o tratamento do violador é ainda mais desafiador perante a sociedade, que é vingativa", ponderou.

Também participaram do Encontro os secretários da Habitação, Marcel Frison, e da Educação. Jose Clovis Azevedo, além do deputado Raul Pont.
© Agência de Notícias


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Sábado XVII do Tempo Comum


Evangelho (Mt 14,1-12): Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes. Ele disse aos seus cortesãos: «É João Batista! ele ressuscitou dos mortos; por isso, as forças milagrosas atuam nele». 

De fato, Herodes tinha mandado prender João, acorrentá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Pois João vivia dizendo a Herodes: «Não te é permitido viver com ela». Herodes queria matá-lo, mas ficava com medo do povo, que o tinha em conta de profeta. 

Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. Instigada pela mãe, ela pediu: «Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista». O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. E mandou cortar a cabeça de João, na prisão. A cabeça foi trazida num prato, entregue à moça, e esta a levou para a sua mãe. Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois vieram contar tudo a Jesus.
Comentário: Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
«A fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes»
Hoje, a liturgia convida-nos a contemplar uma injustiça: 
A morte de João Batista; e, também, descobrir na Palavra de Deus a necessidade de um testemunho claro e concreto de nossa fé para encher o mundo de esperança.

Convido-os a focalizar nossa reflexão na personagem do tetrarca Herodes. Realmente, para nós, não é um verdadeiro testemunho, mas nos ajudará a destacar alguns aspectos importantes para a nossa declaração de fé em meio do mundo. «Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do rei Herodes» (Mt 14,1). Esta afirmação distingue uma atitude aparentemente correta, mas pouco sincera. É a realidade que hoje podemos achar em muitas pessoas e, talvez também em nós mesmos. Muitas pessoas têm ouvido falar de Jesus, mas, quem é Ele realmente? que implicância pessoal nos une a Ele?

Em primeiro lugar, é necessário dar uma resposta correta; a do tetrarca Herodes não passa de ser uma vaga informação: «É João Batista! Ele ressuscitou dos mortos» (Mt 14,2). Com certeza sentimos falta da afirmação de Pedro diante da pergunta de Jesus: «E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo’» (Mt 16,15-16). E esta afirmação não dá lugar para o medo ou para a indiferença, e sim abre a porta a um testemunho fundamentado no Evangelho da esperança. Assim o definia João Paulo II na sua Exortação apostólica A Igreja na Europa: «Junto à Igreja toda, convido aos meus irmãos e irmãs na fé a se abrirem constante e confiadamente a Cristo e, a se deixar renovar por Ele, anunciando com o vigor da paz e o amor a todas as pessoas de boa vontade que, quem encontra ao Senhor conhece a Verdade, descobre a Vida e, reconhece o Caminho que conduz a ela».

Que, hoje sábado, a Virgem Maria, a Mãe da esperança, nos ajude de verdade a encontrar Jesus e, a dar um bom testemunho Dele aos nossos irmãos.
evangeli.net

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Lágrimas que o vento não secou


Me aproximei para pedir-lhe uma informação. O entardecer já estava próximo. Avistei algumas (nos arredores) um grupo de crianças tangendo um rebanho de pequenas ovelhas e cabritos. Certamente eram seus netos, os mesmos ainda pequenos já auxiliavam como guardiões daqueles animais no fim de mais um dia de trabalho. E aquele, sem dúvidas, era o rito habitual. No campo é assim, até as crianças tem suas tarefas cotidianas. Difícil era alguém crescer sem gostar de trabalhar, sem responsabilidade.
Mas o que me tocou foi aquele rosto, quando olhou para mim, ao lhe pedir informação sobre um endereço que eu estava à procura. Observei que suas lágrimas desciam em torrente e se misturavam às roupas que eram recolhidas do varal àquela hora da tarde. Sua imagem de mulher sofrida, oprimida lhe davam bem mais em idade do que realmente tinha. Não tive coragem de lhe perguntar algo mais. Apenas agradeci o favor e dali me afastei comovida e preocupada. À noite, várias vezes vieram em meus pensamentos a figura da mulher, cujas lágrimas o vento não secou.
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Apenas (eu) uma mulher como outra qualquer!
Desculpem, estou com dificuldades para escrever e 
publicar!

'Me deem flores em vida'... depois, talvez me chame saudade


AMEAÇADA, ADVOGADA DE DELATORES DA LAVA JATO DIZ QUE VAI ABANDONAR PROFISSÃO


EM ENTREVISTA AO ‘JORNAL NACIONAL’, DEFENSORA AFIRMA QUERER ZELAR PELA SEGURANÇA DA FAMÍLIA


À esquerda, a advogada Beatriz Catta Preta (Foto: Agência O Globo)













À ESQUERDA, A ADVOGADA BEATRIZ CATTA PRETA (FOTO: AGÊNCIA O GLOBO)

advogada Beatriz Catta Preta, defensora de nove delatores da Operação Lava Jato, afirmou, em entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, que pretende abandonar a profissão por se sentir ameaçada.
— Vou zelar pela segurança da minha família, dos meus filhos. Decidi encerrar minha carreira na advocacia. Fechei o escritório — afirmou a advogada, em entrevista que será exibida na noite desta quinta-feira (30/07).
Catta Preta comunicou, na semana passada, ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Federal Criminal do Paraná, que estava deixando os seus clientes. Ela chegou a ser convocada para depor na CPI da Petrobras para explicar a origem dos seus honorários. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entendeu a convocação como uma tentativa de intimidação. Hoje, no início da noite, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu liminar para dar à advogada o direito de não responder a perguntas de integrantes da comissão.
http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/07/ameacada-advogada-de-delatores-da-lava-jato-diz-que-vai-abandonar-profissao.html

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dilma diz que país tem de 'combater' uso de jovens pelo crime organizado

Presidente participou nesta terça (28) de reunião do Pronatec Aprendiz.

Atualmente, Congresso Nacional discute redução da maioridade penal.


Sem mencionar as propostas que tramitam no Legislativo para endurecer as penas para jovens infratores, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (28), em evento no Palácio do Planalto, que o país tem de "combater" o uso de adolescentes por parte do crime organizado. Segundo a petista, as organizações criminosas não podem substituir a atuação do Estado.
Atualmente, o Congresso Nacional discute projetos que propõem mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, entre os quais uma matéria que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal no país. O texto, que já foi aprovado em primeiro turno pela Câmara, determina a mudança na idade penal nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. O governo federal é contra o projeto.

"Temos de combater o uso de jovens pelo crime organizado. [...] Não podemos aceitar que o crime organizado substitua o Estado brasileiro, a sociedade brasileira", destacou a presidente durante uma reunião de trabalho do Pronatec Jovem Aprendiz na Micro e Pequena Empresa, iniciativa do governo federal que tenta facilitar o acesso de adolescentes ao mercado de trabalho.
A inclusão das micro e pequenas empresas no programa foi anunciada em setembro do ano passado. Nesta terça-feira, o governo informou que vai disponibilizar 15 mil vagas na primeira etapa do Pronatec Jovem Aprendiz, em 81 municípios brasileiros. Essas cidades serão escolhidas, segundo o Executivo federal, de acordo com a posição no Mapa da Violência, de forma a priorizar jovens em situação de vulnerabilidade social.


Serão contemplados jovens de 14 a 18 anos que estejam matriculados na rede pública de ensino. O tempo máximo de contrato será de dois anos e o jovem deverá cumprir 400 horas de aulas teóricas na escola. A contratação deve ser registrada na carteira de trabalho.


Além de Dilma, participaram do encontro na sede do Executivo federal os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Renato Janine Ribeiro (Educação) eManoel Dias (Trabalho). Empresários e dirigentes de entidades empresariais também compareceram à reunião do Pronatec Jovem Aprendiz.


Precisa provar??
















MOTIVAÇÃO

O ASSASSINATO DE FABÍOLA, NA MADRUGADA DE ONTEM, SOMADO A INÚMEROS OUTROS CASOS DESSA NATUREZA, FOI, EM PRIMEIRO LUGAR O QUE ME INCENTIVOU A CRIAR ESTE ESPAÇO!

FAREI COM QUE SEU NOME CONTINUE SENDO LEMBRADO, PORQUE ELA NÃO MORREU... NOS CORAÇÕES DAQUELES QUE A CONHECERAM E AMARAM, ELA PERMANECE VIVA ATRAVÉS DAS LEMBRANÇAS E NA DOR DA SAUDADE!!!

Aqui podemos publicar com exclusividade, fatos relacionados à essa realidade terrível, à qual vive submetida nossa sociedade, mas precisamente as MULHERES brasileiras!
Não somente publicarei notícias relacionadas à Violência, ao Feminicídio, mas as matérias, artigos, informes de interesse das mulheres e coletivo, envolvendo essa temática.

A Violência contra as Mulheres não é PROBLEMA meu, nem DELAS, É PROBLEMA NOSSO!!!

SILENCIAR, NÃO DENUNCIAR, É SER (de certa forma) CÚMPLICE DA CRIMINALIDADE, A QUAL TEM EXTIRPADO DA SOCIEDADE CENTENAS E MILHARES DE MULHERES INDEFESAS!!

180 É O NÚMERO DO SERVIÇO (NACIONAL) GRATUITO QUE DEVE SER ACIONADO, SEM NECESSIDADE DE INFORMAR SEU NOME OU OUTROS DADOS SEUS!!
DENUNCIE!!!

SUA IDENTIDADE SERÁ MANTIDA EM ABSOLUTO SIGILO!!
E QUEM DENUNCIA NÃO PRECISA PROVAR NADA!!

Na foto, com a bebê no colo "é" Fabíola, no dia do batizado de sua filhinha.
Agora ela já não tem mãe, será criada por seus avós.
Parte superior do formulário

Respeite as Mulheres, Respeite a Vida

https://www.facebook.com/pages/Respeite-as-Mulheres-Respeite-a-Vida/1698766803692735?ref=hl

O título dessa postagem é o mesmo de minha mais nova Página no Facebook, criada recentemente. Uma forma de fazer ecoar nosso grito silencioso contra o extermínio brutal de centenas e milhares de mulheres em nosso país.  Sabemos que a legislação nem sempre 'funciona', que a grande maioria dos crimes sequer são investigados... entretanto, estamos aqui para dizer ao nosso País e ao mundo que matar não é natural, não é justo, principalmente assassinar covardemente, na maioria dos casos, mulheres indefesas!!!
Se você tem uma página no Face, vai lá e Curte!!
Nós mulheres agradecemos sua participação!!
Combater esse tipo de crime é DEVER DE TODOS!!!

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Abraços e beijos, com desejos de uma terça feira feliz!!!

sábado, 25 de julho de 2015

Mais de 30 jovens morreram este ano em rituais de iniciação na África do Sul

(2013) Meninos da tribo Xhosa que enfrentaram a circuncisão caminham perto do vilarejo de Qunu


Trinta e dois jovens morreram e mais de 150 foram hospitalizados este ano durante cerimônias tradicionais de iniciação praticadas por alguns grupos étnicos sul-africanos, indicou o governo nesta terça-feira, quando a temporada de iniciações se aproxima do fim.
A maioria das mortes e infecções resultaram de circuncisões realizadas sem qualquer higiene, indicou Sifiso Ngcobo, porta-voz do Departamento de Assuntos Tradicionais.
Este ano, pelo menos um caso de amputação do pênis foi relatado.
"Outros morreram de violência, desidratação ou falta de higiene", disse ele.
O maior número de mortes (27) e feridos foi registrado como a cada ano em Cabo Oriental, província natal de Nelson Mandela, onde os ritos de passagem são uma parte essencial da cultura Xhosa, maioria na região.
A circuncisão ocorre depois de um retiro na floresta durante entre duas a quatro semanas, onde os jovens são submetidos a provas tradicionais e secretas, testes de força e resistência destinados a torná-los homens.
Em 2014, uma comissão do governo havia contabilizado 400 mortes entre 2008 e 2013.
"É lamentável e infeliz", afirmou no início Zolani Mkiva, porta-voz do rei dos xhosas, Zwelonke Sigcawu. "Este é um dos rituais mais importantes de nossa sociedade. Mas tão importante quanto é não perder vidas neste rito. A vida é mais importante do que o ritual", disse ele.
O governo, preocupado nos últimos anos, já fechou 150 escolas de iniciação não-aprovadas, incluindo no município de Soweto, em Johanesburgo.
As famílias são incentivadas a tomar medidas legais contra os charlatães envolvidos em iniciações em troca de dinheiro.
Yahoo

O QUE DIZ MARINA A RESPEITO DO MOVIMENTO CONTRA DILMA

Onde e como está você?




Escreveu-me mensagens,
por vezes pequenos recados,
falava de perseguição, 
de injustiça,
de falsos amigos.

Contou-me, certa vez,
que vivia mergulhado
em um mundo sombrio e de solidão.
Todos o abandonaram,
inclusive 'ela', levando consigo
os frutos dessa união.

Depois de algum tempo
parou de escrever.
Suas linhas nem sempre
eram "compreensíveis".
Às vezes, de sua alma perturbada,
vinham textos difíceis de
serem compreendidos.

Fico relendo alguns de seus escritos
 e me ponho a pensar...
Onde está você,
qual rumo tomou e
Como estará

*****
Inspiração em fato real. 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Meu silêncio grita


Se eu me calar, as pedras gritarão, 
mas...
antes disso eu já morri!

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Bom dia, amados/as!!!

SÓ ELE PODE

Antes de morrer, jovem espancado no CEM escreveu carta para mãe

Gleison da Silva cumpria internação por estupro coletivo em Castelo do Piauí.
Elizabeth Vieira recebeu texto antes da transferência do filho para o CEM.


Carta foi entregue à mãe durante visita antes da transferência de Gleison para o CEM (Foto: Ronaldo Mota)
Carta foi entregue à mãe durante visita ao CEM (Foto: Ronaldo Mota/portalcastelo.com)
Gleison Vieira da Silva, de 17 anos, espancado até a morte dentro do Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina, escreveu uma carta para sua mãe dois dias antes de morrer. No texto, ele pede a Elizabeth Vieira que o perdoe pelo que fez, agradece seu amor, diz que não vai esquecê-la e encerra dizendo para ela ficar com Deus.
Gleison cumpria medida socioeducativa por participar do estupro coletivo de quatro meninas em Castelo do Piauí em maio deste ano. Ele e mais três adolescentes foram condenados pelo crime. Segundo a polícia, os outros garotos envolvidos no estupro confessaram terem matado Gleison no CEM. 
O adolescente inicia a carta dizendo que sente muita falta da mãe, em seguida  pede perdão, mas não chega a mencionar o crime de Castelo do Piauí. O texto da carta contém erros de português e os trechos transcritos na reportagem foram corrigidos para facilitar a leitura.
 


Perdão
"Mãe eu sinto muito a sua falta, eu quero que você me perdoe pelo que fiz. Eu sei que Deus me perdoou, agora eu quero seu perdão. Desculpa, mãe, eu não ter sido um filho que você sempre quis, mas eu quero que você saiba que você nunca vai sair da minha mente e do meu coração", escreveu.

Elizabeth recebeu a carta durante uma visita que fez ao filho quando ele ainda estava no Centro de Internação Provisória (CEIP), antes da transferência para o CEM. Segundo a mãe do rapaz, dois dias após receber a carta, o filho foi espancado e faleceu dentro do alojamento.
Em outro momento da carta, o adolescente pede para que a mãe não o esqueça e se desculpa por não ter recompensado o que ela fez por ele.
"Mãe, eu peço que você lembre que teu filho te ama muito. Eu sei que nunca recompensei o que você fez por mim e que continua fazendo. Obrigada por ter sido uma mãe tão boa. Eu agradeço a Deus por ter você comigo, eu nunca vou esquecer de você e nem da minha vovó e nem do meu padrasto".
O rapaz se despede pedindo para a mãe para ficar com Deus e no envelope chega a pedir que ela guarde o bilhete durante os três anos em que cumpriria a medida socioeducativa.
Gleison da Silva se despede da mãe e diz pra ela ficar com Deus (Foto: Ronaldo Mota)Gleison pede o perdão da mãe em carta diz para ela ficar com Deus (Foto: Ronaldo Mota/portalcastelo)
Investigação
Um inquérito policial foi aberto para investigar a morte de Gleison da Silva. A titular da delegacia do Menor Infrator, Thaís Paz, já ouviu o depoimento dos adolescentes suspeitos de assassinar o jovem dentro do alojamento do CEM.

Conforme a delegada, os menores assumiram a autoria do crime e relataram que mataram o rapaz porque ele entregou a polícia o nome dos suspeitos de participar do estupro coletivo.
“Um dos adolescentes disse que foi apenas uma discussão que terminou na morte do Gleison, já os outros dois narram que a intenção era realmente matar o delator. Os adolescentes afirmam que assassinaram Gleison porque ele teria dito para a polícia que eles participaram do estupro coletivo sem terem envolvimento com o caso”, afirmou a delegada.
Além dos suspeitos, a delegada ouviu nesta terça-feira (21) três adolescentes que teriam presenciado o espancamento, mas com medo de represálias, eles não revelaram o que viram na noite do crime.
Após a morte de Gleison, os outros três menores culpados pelo estupro coletivo foram retirados do CEM e agora estão no Centro de Internação Provisória (Ceip).
Superlotação
Após determinar a transferência dos três adolescentes acusados de estupro para o Ceip, o juiz Antônio Lopes, da 2ª Vara da Infância e Juventude da capital, falou sobre a dificuldade de encontrar vagas nas unidades socioeducativas no Piauí.

"Não vou deixar de sentenciar nenhum adolescente por falta de vaga do estado. O judiciário julga e quem deve manter estes menores é o executivo. Se o estado é inoperante, o problema não é meu", disse. Segundo ele, os menores ficarão em celas separadas no Centro até que o estado providencie um local definitivo para eles ficarem internados.
Afastamento de diretoria
A direção do CEM de Teresina foi afastada nesta segunda-feira (20), três dias após a morte de Gleison dentro da unidade. Foram afastados o coordenador do CEM, Marivaldo Viana, o gerente de Internação do CEM, Herbert Neves, e o diretor da Unidade Socioeducativa da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), Anderlly Lopes.

O atual coordenador do Centro Educacional de Internação Provisória (CEIP), Emerson de Oliveira, deixará o cargo para assumir a coordenação do CEM, de forma interina. Já a direção da Unidade Socioeducativa da Sasc será de responsabilidade do capitão Anselmo Portela.
Presidente da OAB-PI negou intervenção do Centro Educacional Masculino (Foto: Catarina Costa/G1)
Presidente da OAB-PI negou intervenção do Centro
Educacional Masculino (Foto: Catarina Costa/G1)










Vistória da OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Piauí, realizou uma vistoria nesta segunda-feira (20) no CEM. Segundo William Guimarães, presidente da OAB-PI, atualmente o Centro abriga 83 internos, 20 a mais do que sua capacidade.

Foram encontrados problemas como falta de colchões em todos os alojamentos, insuficiência de educadores e estrutura precária, com uma fossa estourada numa das celas.
Guimarães pretende elaborar um relatório sobre a vistoria, que será entregue ao governo do estado e à direção do CEM. "Vamos solicitar uma audiência com o governador e cobrar dele o investimento para a reforma deste centro como a construção de um novo", disse.
Segundo ele, a União disponibilizou R$ 5,5 milhões para a nova unidade, que correm o risco de serem devolvidos por "porque o estado não tem tido eficiência da aplicação desses valores".
O Governo do estado confirmou a devolução de R$ 3,5 milhões. Segundo a administração, havia um convênio entre o estado e a União para a construção de um Complexo Socioeducativo para Adolescentes do Sexo Masculino em Conflito com a Lei, em terreno localizado na BR 316. Entretanto, segundo a Sasc, a administração anterior perdeu os prazos do convênio e o dinheiro teve que ser devolvido.
Adolescente espancado até a  morte foi enterrado em  Teresina (Foto: Ellyo Teixieira/ G1)
Gleison foi enterrado em Teresina; família teve medo de
reação em Castelo do Piauí (Foto: Ellyo Teixieira/ G1)
Fotos do corpo
Antes de ser afastado, o então gerente de internação do CEM, Herberth Neves, abriu uma sindicância para identificar os responsáveis pelo vazamento das imagens do corpo de Gleison por companheiros de cela. A nova direção do centro disse que a sindicância está mantida.

 As imagens, que mostram o corpo ferido e o rosto de Gleison desfigurado, foram compartilhadas nas redes sociais.
Será apurado se houve negligência por parte dos policiais ou educadores de plantão com relação a divulgação das fotos do garoto.
Detalhes do crime
Segundo afirmou Herberth Neves logo após o crime, Gelison foi morto durante o banho."Um dos menores relatou que deu uma ‘gravata’ na vítima, para imobilizar e impedir que ela gritasse. Depois os três menores iniciaram uma sessão de espancamento, atingindo principalmente a cabeça de Gleison", disse.

Já o juiz Antônio Lopes, da 2ª Vara da Infância e Juventude em Teresina, afirmou que a agressão ocorreu enquanto Gleison dormia.

CEM conta atualmente com 82 internos cumprindo medidas socioeducativas (Foto: Pedro Santiago/G1)
Centro Educacional Masculino em Teresina (Foto:
Pedro Santiago/G1)
Chacina no CEM
Lopes disse que o CEM poderia ter sido palco de uma chacina, já que os adolescentes internados pelo crime de Castelo do Piauí vinham sendo ameaçados de morte pelos demais jovens da unidade.

“Eles [os internos] disseram que os agressores tiveram foi sorte, porque iriam matar os quatro. Poderia ter sido uma chacina. Há 14 anos vejo que o estado não tem cumprido o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, que é manter separados menores com alto grau de agressividade, a exemplo de estupradores, e quando há riscos para a integridade física deles”, afirmou o juiz.
Mãe grava vídeo

"Foi um choque muito grande porque eu não estava esperando [a morte de Gleison]. Recebi a notícia, é uma dor muito grande", disse.

A mãe da vítima disse ainda que acredita que a briga entre os jovens tenha sido motivada por causa dela. No vídeo, ela diz que ele a defendia muito. "Ele tinha que pagar pelo crime que cometeu, mas não desta forma", disse.

Por medo da reação dos moradores de Castelo do Piauí, a família de Gleison acabou realizando o enterro em Teresina.