Janot pede prisão de Renan, Sarney e Jucá; Senado desiste de acelerar impeachment. Jornais de terça (7)




O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá (PMDB-RR) por tentativa de interferir nas investigações da Lava Jato, informa o jornal O Globo. Janot também pediu o afastamento de Renan, com argumentos parecidos com os que levaram ao afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. 

O jornal informa que os pedidos estão nas mãos do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A manchete do jornal carioca é: “Janot pede a prisão de Renan, Sarney e Jucá por agirem contra a Lava-Jato”.

Os matutinos também destacam que o presidente da comissão especial do impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), recuou e manteve o prazo de 15 dias para que a acusação e a defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, apresentem ao colegiado as suas alegações finais. Com isso, o processo deverá ser votado somente em agosto. A manchete da Folha é: "Comissão do Senado desiste de acelerar impeachment".

Em meio a grave crise política, o presidente interino, Michel Temer, anunciou a suspensão de nomeações para diretorias de empresas estatais e fundos de pensão. A decisão é válida até a aprovação pela Câmara de projeto de lei, determinando que os cargos só serão ocupadoscom pessoas de qualificação técnica e integrantes dos quadros dessas empresas e órgãos. A decisão irritou aliados e o assunto é manchete do Estado de S.Paulo: "Temer congela nomeação em estatais e irrita aliados”.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, autorizou a abertura do segundo inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves. As investigações vão determinar se ele atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o mensalão mineiro, o do PSDB. 

Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró reafirmou que Dilma Rousseff mentiu e que ela sabia de tudo relacionado à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras. Em depoimento da delação premiada, ele disse que foi “sacaneado” e “jogado do fogo”.
G1

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