SAIBA COMO PROTEGER SEU FILHO DOS PERIGOS DA INTERNET
O caminho mais eficiente é manter um canal de diálogo aberto com os filhos.
O
que crianças e jovens estão fazendo na internet e como protegê-los de
aproveitadores? Segundo uma pesquisa da Kaspersky, 62,6% dos pais
brasileiros entrevistados afirmaram que conversaram menos de 30 minutos
sobre cibersegurança com seus filhos. A empresa preparou algumas
orientações sobre quando e como falar sobre cibersegurança com seus
filhos – de acordo com cada faixa etária. As informações são do portal
de notícias G1.
As
dicas abaixo, relacionadas à segurança da informação, caso cumpridas à
risca tornam baixo o risco de ataques e assédio de estranhos. Mas é
importante lembrar o caminho mais eficiente é manter um canal de diálogo
aberto com os filhos e se mostrar aberto para ouvir o que eles têm a
dizer, criando um vínculo de confiança.
Entre
3 e 6 anos: Nessa idade, os vídeos e jogos coloridos e com letras
ajudam no desenvolvimento da criança e exercitam a memória e lógica. Mas
é imprescindível monitorar de perto as ações do seu filho na internet,
pois estudos indicam que crianças nesta faixa etária não devem passar
mais de 30 minutos (5 a 10 minutos por vez com intervalos longos) em
frente ao computador.
Entre
7 e 10 anos: As crianças nessa faixa etária começam a usar computadores
para tarefas escolares. É recomendado que os pais entrem em um acordo
com seu filho para definir um tempo ideal, mas que não exceda 40 ou 50
minutos por dia. De acordo com a pesquisa, as crianças brasileiras ficam
aproximadamente 6h10min online por semana quando estão em casa.
Nesta
fase, os jogos que ampliam a percepção da criança e ensinam idiomas
estrangeiros são muito úteis. Outro tema importante que pode ser
introduzido nesta fase é o ecommerce. Segundo estatísticas da Kaspersky
Security Network, o interesse das crianças por compras online cresceu de
2% em 2018 para 9% em 2019 na América Latina e é importante ensinar o
valor do dinheiro, principalmente quando a compra é feita com a mesada
da própria criança – o que faz com que ela entenda se há necessidade de
realizar a compra.
Entre
11 e 13 anos: Nessa faixa etária, os pais devem conversar sobre quais
serão as atividades online que seus filhos terão e definir em conjunto
um tempo ideal e as regras de uso. Além disso, é importante introduzir
os riscos online. A criança precisa sentir que a opinião dela importa,
mas que ao mesmo tempo os pais acompanharão suas atividades para
orientá-las. Além disso, é muito importante reforçar que a criança pode
sempre procurá-los caso se sinta desconfortável ou insegura em uma
situação online – ela precisa dessa confiança para qualquer
eventualidade.
Se
a criança tiver contato com redes sociais, é essencial orientar seu
uso. Explique que ela não deve conversar com estranhos e que essa regra é
a mesma que no mundo real – os pais também devem perguntar
frequentemente o que a criança fez no dia, com quem conversou e –
principalmente – mostrar interesse em ouvir o que ela tem a dizer. É
nessa interação que os pais terão a oportunidade de identificar se
alguma coisa no dia da criança parece suspeito, seja na navegação online
ou no mundo real.
Além
disso, reforce que não se deve postar fotos ou informações como nome
completo, nome da escola, endereço residencial ou dados de compra, pois
isso pode colocar em risco a segurança de toda a família. Caso a criança
chame um amigo para brincar com ele em casa, estabeleça a regra que os
detalhes de data e endereço devem ser definidos entre os pais por
telefone ou na escola.
Entre
14 e 17 anos: Restringir o tempo no computador e do uso de outros
dispositivos para adolescentes com mais de 14 anos somente é possível se
você mesmo estiver preparado para monitorá-lo. A melhor forma é
estabelecer um conjunto comum de regras domésticas.
Leia abaixo quais são as regras mais comuns usadas pelos pais brasileiros com relação ao uso da internet por crianças:
– Não permitir dispositivos durante as refeições;
– Prazos para o uso dos dispositivos e internet, como “nenhum dispositivo ou internet após as 23 horas”;
– Crianças devem pedir permissão aos pais para acessar determinados sites ou usar alguns aplicativos.
Importante:
os filhos somente irão seguir as regras se elas também se aplicarem aos
pais. Assim, é possível gerar um ambiente de confiança em que o jovem
se sinta à vontade para partilhar sua vida digital com seus pais, sem se
sentirem pressionados e controlados.
Fonte: Jornal O Sul em 25/02/2020
https://mosqueteirasliterarias.comunidades.net/como-proteger-seus-filhos-dos-perigos-da-internet
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