O DOM DA MATERNIDADE E A MISSÃO DE EDUCAR

 
Acima, terceira filha, início de 2015. 
A mesma em meu colo, abaixo.

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SETEMBRO/1989

  
Segundo filho... na foto acima, de olhinhos 

arregalados pra câmera rs.

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Primeira filha, na foto acima, de jaqueta listrada.
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Dia das Mães, 2018. Filho mais novo.

Terceira filha, mãe de Sofia, neta mais nova (2015).
Na foto acima (colo).

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Praia/Natal-RN. 2015


O dom da maternidade e a missão de educar
Penso que fui muito corajosa... ou talvez foi porque nem tinha cabeça para pensar melhor. Naquele tempo, aos 23 anos, sem saber quase nada da vida, tive minha primeira filha. Depois vieram os demais. Foram cinco, mas uma não sobreviveu até o nascimento, infelizmente! Ela seria a terceira se estivesse aqui.
Antes de completar 11 anos de casada, tive meus cinco filhos. Foi muito difícil "criá-los", sem experiência, mas ninguém tem, não é? Filhos não vem com manual ensinando como lidar. A gente vai aprendendo é na prática, nas dificuldades, com os erros e acertos no dia a dia. E foi assim comigo também. Vivenciei muitos momentos difíceis, mas não o suficiente para me tirar a paz, nem para me fazer sentir, em momento algum, qualquer tipo de arrependimento.

A tarefa de educar é muito complexa, principalmente nos dias atuais, quando vivemos em uma sociedade midiática, na qual os atrativos estão em todo lugar, estão ao alcance de quase todas as pessoas. Essa realidade facilita o desvio da atenção, do foco dos diversos valores antes adquiridos, para os novos que estão adentrando em nossos lares através das tecnologias como computadores, notebooks, tablets, celulares etc.
Com certa tristeza e preocupação, sabemos que os filhos estão cada vez mais distantes da convivência familiar. É comum vê-los nos shoppings, nos espaços de lazer ou vendo TV, na internet, nos games da vida... etc, etc, etc. Enquanto isso, tendo em vista essa nova sociedade, os pais estão cada vez mais distantes também, fora de casa, preocupados em estudar, em trabalhar sempre mais para ganhar mais dinheiro, e assim poder oferecer melhores condições de vida à família.
Sem dúvida, essa busca contribui para que alguns valores  se percam pelo caminho, tornando assim cada vez mais escasso o convívio familiar.


Educar filhos não é uma tarefa que se aprende com a experiência simples de ter filhos, embora pareça que essa seja a única maneira de aprender. Muito menos a busca por “entendidos”, pois cada qual com sua contribuição formarão uma corrente com elos diferentes.
Educar filhos é mais que ensinar o certo e o errado, é mesmo trabalhar um projeto de vida, em que nele se definem objetivos e metas mesmo, sem querer aqui mecanizar essa tarefa, mas é assim se desejamos bons resultados.
Essa tarefa não se aprende com receitas e nem num passe de mágica, há um longo caminho a ser trilhado. Exige daqueles que dela participam, um esforço concentrado na melhoria das relações familiares e do convívio social.
Deixar de dialogar com os filhos, não ter tempo, alem de que suas respostas desconcertantes não nos permitem atuar dentro do papel de "adulto" que aprendemos com nossos pais, parece que o que aprendemos com nossos pais não funcionam, paramos perplexos, e estamos deixando que cresçam sozinhos, perdidos em seus mundos, muitas vezes exercendo uma crueldade ímpar, porque as crianças são naturalmente capazes de crueldades impensáveis e, diferente de nós, elas têm a exata noção do prazer que isto lhes causa. Claro que tudo isso observando-se dentro de um contexto sócio-histórico, com efeitos diferentes nas diferentes classes sociais, há que se pensar nessas gerações que hoje são nossas crianças e adolescentes.
O desafio é lutar pela melhor educação dos filhos numa sociedade que se transforma e faz cair por terra tudo o que tecemos durante a vida e aprendemos como certo e arraigado.
Entendo então, que a educação dos filhos ainda cabe em primeiro lugar para a família, ninguém a pode substituir.
Queila Medeiros Veiga


Parabéns para todas as Mães, em seu Dia e em todos os dias do ano!!!


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Carinho, amor, respeito, beijos, abraços, olhar nos olhos, ouvir suas queixas ou orientações, atenção, cuidados, compreensão, estar presente sempre que possível valem muito mais que presentes materiais, para quem as mães são lembradas apenas nessa data.
Ame ou pelo menos respeite e cuide de sua mãe, enquanto ela está aqui!
Obrigada!!

www.isisdumont.prosaeverso.net
Aparecida Ramos(Ísis Dumont)

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