Tragédia em Brumadinho: animação mostra ponto a ponto o deslocamento do mar de lama; VÍDEO

Rompimento de barragem da Vale em Minas Gerais deixou mais de 100 mortos no dia 25. Vegetação, animais e rios foram atingidos.

Tragédia em Brumadinho: animação mostra ponto a ponto deslocamento do mar de lama
Eram 13h37 de 25 de janeiro quando a Defesa Civil de Minas Gerais recebeu um comunicado da Vale informando que uma barragem da mineradora havia acabado de se romper na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão moradores do entorno e funcionários da mineradora.
Veja, na animação acima, o caminho do mar de lama.
A mina do Córrego do Feijão faz parte do Complexo de Paraopeba, da Vale. Esse complexo era formado por 13 estruturas. Elas eram usadas para diversas operações, como:
  • disposição de rejeitos
  • retenção de sedimentos
  • regulação de vazão
  • captação de água
A barragem 1 – que estava inativa desde 2015 – concentrava 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos.

Veja, abaixo, como foi o deslocamento da lama nas primeiras duas horas:

  • Às 13h37 de 25 de janeiro, a Vale notificou a Defesa Civil de Minas Gerais sobre o rompimento da barreira 1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
  • A lama chegou primeiro às construções da Vale que ficavam logo abaixo da barragem. Na parte superior, ficavam o escritório da mineradora, o estacionamento, a ferrovia que escoava a produção e estradas que levavam ao setor administrativo.
  • Como a barragem se rompeu perto da hora do almoço, a operação de resgate se concentra na área do refeitório. Dezenas de funcionários ainda estão desaparecidos.
  • Em seguida, o mar de lama continuou descendo e destruiu casas de um vilarejo. Uma das construções atingidas foi a pousada Nova Estância, muito procurada por turistas que visitavam o Instituto Inhotim.
  • A lama avançou e também destruiu uma das pontes da ferroviaque fazia a ligação com a Vale. Um dos pilares da construção foi derrubado pelos rejeitos da barragem. Ali, um funcionário da Vale filmou o momento do resgate de uma sobrevivente.
  • Na sequência, a "avalanche" invadiu fazendas e sítios, provando perda de plantações. Animais ficaram atolados. Em casos extremos, quando estavam muito debilitados e não havia possibilidade de resgate, tiveram de ser sacrificados.
  • Nas estradas que ligavam Brumadinho à Vale, os rejeitos arrastaram ainda carros e outros veículos. Dois ônibus ficaram soterrados. De um dos coletivos, os bombeiros resgataram ao menos dez corpos. De outro, que transportava funcionários da Vale, foram retirados outros três.
  • Às 15h50, pouco mais de duas horas após o rompimento da barragem, a lama contaminada chegou à margem do Rio Paraopeba

Tragédia em Brumadinho: animação mostra ponto a ponto deslocamento do mar de lama
Eram 13h37 de 25 de janeiro quando a Defesa Civil de Minas Gerais recebeu um comunicado da Vale informando que uma barragem da mineradora havia acabado de se romper na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão moradores do entorno e funcionários da mineradora.
Veja, na animação acima, o caminho do mar de lama.
A mina do Córrego do Feijão faz parte do Complexo de Paraopeba, da Vale. Esse complexo era formado por 13 estruturas. Elas eram usadas para diversas operações, como:
  • disposição de rejeitos
  • retenção de sedimentos
  • regulação de vazão
  • captação de água
A barragem 1 – que estava inativa desde 2015 – concentrava 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos.

Veja, abaixo, como foi o deslocamento da lama nas primeiras duas horas:

  • Às 13h37 de 25 de janeiro, a Vale notificou a Defesa Civil de Minas Gerais sobre o rompimento da barreira 1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
  • A lama chegou primeiro às construções da Vale que ficavam logo abaixo da barragem. Na parte superior, ficavam o escritório da mineradora, o estacionamento, a ferrovia que escoava a produção e estradas que levavam ao setor administrativo.
  • Como a barragem se rompeu perto da hora do almoço, a operação de resgate se concentra na área do refeitório. Dezenas de funcionários ainda estão desaparecidos.
  • Em seguida, o mar de lama continuou descendo e destruiu casas de um vilarejo. Uma das construções atingidas foi a pousada Nova Estância, muito procurada por turistas que visitavam o Instituto Inhotim.
  • A lama avançou e também destruiu uma das pontes da ferroviaque fazia a ligação com a Vale. Um dos pilares da construção foi derrubado pelos rejeitos da barragem. Ali, um funcionário da Vale filmou o momento do resgate de uma sobrevivente.
  • Na sequência, a "avalanche" invadiu fazendas e sítios, provando perda de plantações. Animais ficaram atolados. Em casos extremos, quando estavam muito debilitados e não havia possibilidade de resgate, tiveram de ser sacrificados.
  • Nas estradas que ligavam Brumadinho à Vale, os rejeitos arrastaram ainda carros e outros veículos. Dois ônibus ficaram soterrados. De um dos coletivos, os bombeiros resgataram ao menos dez corpos. De outro, que transportava funcionários da Vale, foram retirados outros três.
  • Às 15h50, pouco mais de duas horas após o rompimento da barragem, a lama contaminada chegou à margem do Rio Paraopeba.
  • Link para ver o vídeo:
  • https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/01/31/tragedia-em-brumadinho-animacao-mostra-ponto-a-ponto-o-deslocamento-do-mar-de-lama-video.ghtml
  • G1.com.globo/mg

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