Quebradeiras de coco babaçu promovem reunião interestadual no Maranhão

Lideranças do movimento de quebradeiras do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins estão em São Luís para discutir a conservação da floresta de babaçu e a preservação da atividade extrativista.

Quebradeiras de coco babaçu do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins estão em São Luís para traçar e discutir estratégias de fortalecimento da atividade extrativista nesses estados. Cerca de 400 mil quebradeiras de coco atuam nessa região e estão preocupadas com a sustentabilidade da atividade.
No encontro de lideranças do movimento interestadual de quebradeiras de coco babaçu, as mulheres discutem a conservação da floresta de babaçu, a qualidade de vida no campo e a preservação da tradicional atividade extrativista.
Quebradeiras de coco de vários estados estão reunidas no Maranhão para discutir como manter a atividade viva (Foto: Reprodução/TV Mirante) Quebradeiras de coco de vários estados estão reunidas no Maranhão para discutir como manter a atividade viva (Foto: Reprodução/TV Mirante) Quebradeiras de coco de vários estados estão reunidas no Maranhão para discutir como manter a atividade viva (Foto: Reprodução/TV Mirante)
O encontro termina nesta quarta-feira (21). Francisca Nascimento, coordenadora-geral do Movimento de Quebradeiras de Coco Babaçu, apontou como grande desafio a garantia da terra.
“Nossa prioridades hoje é a luta por território e a lei babaçu livre que a gente quer conseguir colocar dentro do estado a aprovação. Nós vamos estudar uma forma de aprovar a lei, que vai dar visibilidade à luta das quebradeiras de coco babaçu”, afirmou.
Reunião interestadual das quebradeiras de coco acontece até esta quarta-feira (21), em São Luís. (Foto: Reprodução/TV Mirante) Reunião interestadual das quebradeiras de coco acontece até esta quarta-feira (21), em São Luís. (Foto: Reprodução/TV Mirante) Reunião interestadual das quebradeiras de coco acontece até esta quarta-feira (21), em São Luís. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

No encontro algumas mulheres expuseram sua arte, como a história da própria vida contada no livro “Sou Filha de Quebradeira de Coco”, que foi escrito pela quebradeira Cledineuza Oliveira.
“É a história de uma trabalhadora rural, de uma quebradeira de coco que mora lá no interior do Pará, em qual a sua cultura é pouca, mas sabe falar de seus sentimentos”, comentou.
Livro escrito por Cledeneuza Maria conta os sentimentos e o trabalho de uma quebradeira de coco no Pará (Foto: Reprodução/TV Mirante) Livro escrito por Cledeneuza Maria conta os sentimentos e o trabalho de uma quebradeira de coco no Pará (Foto: Reprodução/TV Mirante)  Livro escrito por Cledeneuza Maria conta os sentimentos e o trabalho de uma quebradeira de coco no Pará (Foto: Reprodução/TV Mirante)

A quebradeira Rosenilde Costa declarou durante os debates que é preciso mais união para fazer as coisas acontecerem e a descendência das famílias possa continuar os trabalhos. Já Maria de Jesus contou sobre os principais conquistas a serem realizadas.
“O que é importante mesmo pra nós é manter a floresta de babaçu em pé, depois que a gente tenha nossos territórios regularizados, e que a gente seja respeitado”, declarou a quebradeira de coco.
Trabalho extrativista de quebrar coco corre o risco de acabar, segundo as quebradeiras. (Foto: Arquivo/TV Mirante) Trabalho extrativista de quebrar coco corre o risco de acabar, segundo as quebradeiras. (Foto: Arquivo/TV Mirante)  Trabalho extrativista de quebrar coco corre o risco de acabar, segundo as quebradeiras. (Foto: Arquivo/TV Mirante) 
G1.COM 

 

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