Por trás daquelas paredes
Antes havia um cemitério em cada cidade
Hoje... dois ou até mais...
A
morte achou pouco “um morto"
Para
cada par de olhos” prantear
(nos versos de Lêdo Ivo)
Parece
fábrica produzindo a todo vapor.
Nem
precisa ser dia dos “desacordados”
Dos
que dormem para sempre.
Todos
os dias são dias de choro
Dias
de “dois olhos” prantearem
Vidas
que se foram de uma só vez.
Por
trás das brancas paredes
Há
hóspedes enfileirados
Disputando
ramalhetes
Trazidos,
nos dias de “finados”.
Hóspedes
que aumentam o faturamento
Das
floriculturas
E
as floristas esquecem o medo.
****************************
.
Comentários
Postar um comentário