No caminho do BRT: as histórias por trás do legado da Rio 2016



Rio de Janeiro

FELIPE BARCELLOS
Image captionReportagem da BBC Brasil ouviu cariocas em todo o trajeto de linha que cruza a cidade, do aeroporto ao Parque Olímpico.
Desde 2014, uma das obras consideradas como principal legado olímpico - a linha BRT Transcarioca - cruza o Rio de Janeiro, do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, à Barra da Tijuca, principal palco da Rio 2016.
O sistema de ônibus rápidos é uma ampliação do percurso original previsto no Dossiê de Candidatura para os Jogos, passa por 27 bairros da cidade e causou impacto na vida de milhares de pessoas.
No caminho estão regiões tradicionais da zona norte da cidade, como a Penha, e favelas como a da Maré. E estão também comunidades que foram total ou parcialmente removidas para a construção tanto da Transcarioca como da linha Transolímpica - que liga os centros olímpicos da Barra e de Deodoro, mas que será de uso exclusivo de atletas, profissionais e turístas olímpicos até o fim de agosto.
A BBC Brasil percorreu este traçado ouvindo as histórias dos cariocas afetados pelo novo sistema de transporte - tanto dentro dos veículos quanto às margens da linha. Confira algumas delas:

Parada Galeão - Tom Jobim 2

Jackson Augusto de MeloImage copyrightFELIPE BARCELLOS
Image captionEngraxate apertou mão de Usain Bolt, mas diz que movimento do aeroporto já foi maior que na Olimpíada
Na entrada do embarque do Galeão, Jackson Augusto de Melo, de 22 anos, engraxa sapatos há 13 e está acostumado a conhecer estrangeiros, celebridades e atletas. Por isso, a movimentação da Olimpíada não lhe impressiona - exceto pelo momento em que apertou a mão do velocista jamaicano Usain Bolt. "É bom porque está dando mais movimento, graças a Deus. Mas já teve maior."
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http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37001541?post_id=858289060913281_1117488181660033#_=_

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