Votação do impeachment começa às 14h de domingo na Câmara

Relator Jovair Abrantes inicia com fala de 25 minutos.

Deputados deverão falar em média 30 segundos, diz presidente da Câmara.



As atenções do país no domingo (17) vão estar em Brasília, para a sessão da Câmara dos Deputados que decide se encaminha ou não ao Senado o processo de impeachment da presidenteDilma Rousseff.
A sessão está prevista para começar às 14h da tarde de domingo. O relator, deputado Jovair Arantes, do PTB, vai falar por 25 minutos. Todos os deputados presentes terão que anunciar o voto. 
O presidente da Câmara estima que cada um deverá demorar em média 30 segundos ao microfone.
A chamada dos 513 deputados vai ser nominal. Os votos serão anotados por secretários, deputados posicionados na mesa, junto ao presidente da Câmara. Um vai colher os votos pelo ''sim'' ao impeachment; outro pelo ''não''. E mais dois deputados anotarão abstenções e ausências.

A ordem de votação, definida pelo presidente da Câmara, foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal: uma sequência alternada entre as bancadas dos estados do Norte e do Sul do país.  

Os deputados serão chamados em ordem alfabética em cada bancada, primeiro, do Norte, os de Roraima. Em seguida, os deputados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no sul do Brasil.
O quarto e o quinto estados voltam a ser da Região Norte: Amapá e Pará. Depois vem o Paraná, seguido de Mato Grosso do Sul, Amazonas e Rondônia.
Na sequência, duas bancadas do Centro-Oeste: Goiás e Distrito Federal. Aí vêm os dois últimos do Norte: Acre e Tocantins. E o último da região Centro-Oeste, Mato Grosso. A seguir entram votos do Sudeste e do Nordeste, alternadamente. Dos nove estados nordestinos, cinco serão em sequência - serão os últimos a ter votos anunciados.
Para seguir com o processo de impeachment, a oposição precisa de pelo menos 342 votos. Para impedir, o governo precisa que os votos pelo não, as ausências e abstenções somem pelo 172.
Se o governo conseguir barrar o impeachment tudo acaba na Câmara dos Deputados domingo mesmo. Se o parecer for aprovado, a Câmara terá até duas sessões para enviar o processo para o Senado. Caberá aos senadores decidir se instauram ou não o processo de impedimento da presidente Dilma.
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