O 'olhar' que nós perdemos



Estava na Igreja (ontem à noite), ao sair da sala do SS, fiquei por uns minutos (do lado de fora) debruçada sobre a grade, olhando a paisagem e os passantes ou ficantes. Sim, aqueles que ficam na praça, 'absortos' em seus acessos pela conexão Wi-Fi. De repente, senti que alguém me abraçava (pelas costas). Virei, lhe abracei também e perguntei pela família. Ele falou: está bem, tá tudo junto. Agora tem chuveiro no banheiro e torneira na pia. E esboçou um lindo sorriso, dizendo: meu pai colocou. Por motivos que não vou citar aqui, é desnecessário, os pais estavam separados, nesses últimos dias. Mas achei isso de uma pureza e inocência tão grande, que nós adultos não temos capacidade para ver nem sentir dessa forma. O que para nós não tem importância ou a gente nem presta atenção, para uma criança faz uma enorme diferença!.
Trata-se de uma criança, um menininho que deve ter uns 7 ou 8 anos, meu amiguinho, a quem chamo 'carinhosamente' de 'Boquinha de pote". Só eu o chamo assim e ele gosta, até repete, quando me encontra. rs

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