Brasil condena decapitação de egípcios cristãos pelo Estado Islâmico


Intolerância religiosa 'merece repúdio', diz nota do Itamaraty.
Grupo jihadista divulgou vídeo em que 21 são decapitados.

Imagem de revista ligada ao Estado Islâmico supostamente mostra alguns dos reféns cristãos egípcios, sequestrados na Líbia (Foto: Reprodução/Twitter/VictorSalama)

Imagem de revista ligada ao Estado Islâmico supostamente mostra alguns dos reféns cristãos egípcios, sequestrados na Líbia: imagem vem sendo compartilhada nas redes sociais nos últimos dias, mas veracidade ainda não foi confirmada (Foto: Reprodução/Twitter/VictorSalama)
 
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou nota em que condena o assassinato de 21 coptas egípcios decapitados pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) na Líbia pelo fato de serem cristãos.
"O governo brasileiro manifesta sua indignação diante do brutal assassinato de 21 trabalhadores egípcios, alegadamente em território líbio, por membros do grupo autodenominado 'Estado Islâmico'", diz o comunicado.
"A intolerância religiosa e o recurso à violência política merecem o mais veemente repúdio do governo e do povo brasileiro. O governo brasileiro estende às famílias das vítimas e ao povo e governo da República Árabe do Egito suas condolências e sua solidariedade", acrescenta.
O Estado Islâmico divulgou um vídeo neste domingo (15) que supostamente mostra o grupo decapitando 21 cristãos coptas egípcios sequestrados na Líbia. Os egípcios, vestidos em macacões de cor laranja, teriam sido decapitados depois de serem forçados a se ajoelharem no chão. Em retaliação, o Egito atacou alvos do EI na Líbia.
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