Paraíba teve 82 servidores federais expulsos em dez anos, diz CGU

Maioria das punições foram aplicadas por atos relacionados à corrupção.
Ano que teve mais servidores penalizados foi 2007, com 17 expulsões.

De 2003 a 2013, foram aplicadas 82 punições expulsivas a servidores públicos federais da Paraíba por envolvimento em diversos tipos de irregularidades. Os dados são do Relatório de Punições Expulsivas da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgado na segunda-feira (13). A maior parte das punições foram aplicadas por atos relacionados à corrupção.

De acordo com o documento, nos últimos dez anos, foram aplicadas 47 punições por atos relacionados à corrupção, 27 por acumulação ilícita de cargos, abandono de cargo ou inassiduidade habitual, três por procedimento desidioso e cinco por outros fundamentos. Não houve ocorrência de participação em gerência ou administração de sociedade privada na Paraíba.

Das 82 punições expulsivas aplicadas ao longo desses dez anos, 74 foram demissões, cinco foram cassações de aposentadoria e três destituições.

Em 2013, houve 12 penalidades expulsivas diante de 576.174 servidores ativos. O documento traz uma média de servidores ativos de 539.863 nesses dez anos. O ano que teve mais servidores penalizados foi 2007, com 17 expulsões.

A pasta ministerial que mais expulsou servidores foi o Ministério da Previdência Social, com 24 penalidades desde fevereiro de 2003. A média de servidores ativos é de 40.115, o que gera uma porcentagem de 0,060% servidores expulsos em relação ao quadro ativo. Porém, a pasta que teve a maior porcentagem de penalidades expulsivas foi o Ministério da Integração Nacional, com 0,072% de seus servidores punidos. Foram dois expulsos diante de uma média de 2.783 servidores ativos nesses dez anos.

A lista segue com o Ministério da Fazenda, com 13 expulsos (0,042%), Ministério da Justiça, com seis (0,021%), Ministério do Trabalho e Emprego, com um (0,013%), Ministério da Educação, com 23 (0,012%), Ministério do Meio Ambiente, com um (0,011%), Ministério da Saúde, com 11 (0,011%), e Ministério da Defesa, com um (0,004%).
G1 PB

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