LEMBRANÇAS DE UMA INFÂNCIA FELIZ

Este é um diário de uma infância boa e sádia vivida a pleno gosto nos anos 70 !!! 

Quanto vale voltar ? Não tem preço !!!

Lembro-me do tempo de criança... Quando corria pela rua despreocupadamente atrás de uma pipa ou numa pelada, há quanto gosto tinha... e do palmo esteca, só esteca, do triângulo a ganha, jogar box quando feito todas casas o matusqueiro... fenomenal pois era livre para matar e para ganhar a partida e quando mandava a bolinha do outro para o pagão era triunfante um poder de menino me tomava conta...E quando após tudo isto ganhava a partida me sentia no alge da alegria e a fama me logo aprazia as idéias... Quanto gosto ! Quanta lúcidez num simples jogo... Quanto aprendia, quanto merecia era meu tempo e soube bem o que fiz !

Corria alegremente pela rua sem preocupação pois era criança a fim de tudo o que o mundo adulto não podia me dar...Quantas vezes na disbicada afundante a fim de aparar o boiado apavorava os olhos de outros garotos... De  tudo isto à um ensinamento, bom pelo que entendo e pelo que vivi... Quantas vezes num zumbido simples do pião batatinha e de sua incrivel saída da sela me alegrava por não selar e num barato único o pegar pela mão, quanta lúcidez quanto gosto quanta vida num simples rodar de fieira !!!

Quanto vale voltar ? Não tem preço !

Quantas vezes brinquei de rebatida na parede do vizinho, incomodava senhoras e até jato de mangueira d'água tomava, mas era divertido era meu momento era minha vez !!! Cheio de impulso da virilidade pré juvenil, e que me diz de brincar de mestre com seus três pedidos e seus súditos fazendo o impossível para realizar seus desejos... era incrível, as queimadas de meia, o jogo de tacos, carrinhos de rolemâns, o velotrol sem dizer da mãe da rua dos escondes-escondes, mãe na mula com seus petrechos bom para garotos desta idade, como o pular saco de batatas, o escorregar no gelo cheio de malícias de garoto, a esporinha de galo, e o esborrachar tomates, era bom e cheio de gosto, primavera da vida se foi mas que algo bom ficou...

Quanto vale voltar ? Não tem preço !

Tanto o que fazer e com que brincar da forquilha da árvore o estilingue com munições de mamonas quase assassinas quando bem dada e os foguetinhos de papel soprados no canudo de antena no cacho de maribondos quanta correria foi-se primavera.

E as frutas silvestres então : cerejas, jabuticabas e as súbidas no pé de amoras, pitangas quanta delícia !!!

Quanto vale voltar ? Não tem preço !  

Quantas noites estrêladas no mês de junho ficxava meus olhos no pisca-pisca do balão e esperava , calculava, tempo, vento, e distância e muitas vezes pegava o apagadão, balões minha especialidade, mixirica , pião, almofada, caixa... E o estrêla então que bonito o charuto ! Se extinguiram como os siriris e os vaga-lumes não os vejo mais !

Quanto vale voltar ? Não tem preço ! 

Que saudade da minha televisão preta e branca com estabilizador nas manhãs assistir o Daniel Boone... Zorro, A família Waltons, Terra de gigantes, Viagem ao fundo do mar, Perdidos no espaço, O elo perdido, Os três patetas, e os desenhos então ? Super Dinamo, Thor, Homem de Ferro, Super Amigos, Fantomas, Speed Racer, Savamu, era divertido era meu tempo minha primavera foi-se mas lembranças boas ficaram !

E dos rádios antigos e vitrolas tocando vinil...

Quanto vale voltar ? Não tem preço !!!

Que tempo, quanto gosto !!! Nesta mesma carona vinha os pimbal como: Cavaleiro Negro, Dracor, Vortex, Columbus, Stars Crest, que diversão !!!

Quanto vale voltar ? Não tem preço !

Áhh !!! Não posso esquecer as guloseimas, os doces de venda... Quem se lembra do gibi é um clássico até hoje, o doce de leite quadrado, e aquele doce de banana em copinho coméstivel que delícia !!! Balas softs...Uma vez engoli uma inteira e parou na garganta  quanta água tive que beber  para que ela derretece um pouco...Pé de moleque, chicletes, dadinhos, Etc.

Quanto vale voltar ? Não tem preço !!!

Ainda mais: Quem comeu mandiopã ? Se lembra que delícia !!! Temos a Giane uma representante em MG, Sucrilhos, Super Nescau a energia que dá gosto com seus comercias na TV... Da sobremesa da avó que delícias !!!

Quanto vale voltar ? Não tem preço !!!

Por: Maurício de Oliveira

        Muito grata, poeta pelo partilhar de tão belas lembranças.