Amor e aconchego no Presídio, é possível?




  Quando se fala em presídio, a primeira imagem que nos ocorre é de um lugar cheio de selas com grades, geralmente sujo, superlotado, roupas e trapos pendurados por todos os lados, pessoas revoltadas acenando para os que estão fora, num pedido de ajuda para alcançar a tão sonhada liberdade, ou tomando banho de sol num pátio vigiadas pela guarda armada de revólver, e cacetete.


Para nós que habitamos o mundo das pessoas "livres," é praticamente impossível imaginarmos que num lugar desses exista espaço para a ternura, o aconchego e a segurança de bebês, mas felizmente existe! As mulheres presidiárias que engravidam, ao ganharem seus filhos, podem cuidar deles até uma determinada idade, dentro do presídio.


Na semana que passou, assisti uma reportagem que me deixou comovida e feliz: num presídio feminino (SP), as mães gestantes fazem artesanato, confeccionam grande parte do enxoval, além de alguns brinquedos para suas crianças. O poder público também faz a doação de kits para os futuros récem-nascidos. E, o que mais me chamou a atenção foi a preocupação de algumas mães com seu bebês, elas temem pela segurança das crianças quando chegar a hora de saírem de lá. O mundo aqui fora, para elas, ao contrário do presídio, não tem segurança, suas crianças vão conviver com inúmeros riscos, apesar da liberdade que esse lado oposto proporciona! 


Infelizmente, o temor dessas mães pela insegurança de suas crianças no mundo dos "livres" faz todo sentido. O quesito "segurança pública", diante dos acontecimentos diários, passou a ser apenas a teoria da legislação de segurança, que preenche os Artigos, Parágrafos Únicos, Incisos, Alíneas, etc, etc, etc, além de servir de blá, blá, blá, nos discursos repetitivos e cansativos de muitas autoridades ou candidatas a cargos eletivos. É nesse campo que a "segurança" é questão prioritária!!!


O artigo abaixo é bastante interessante, trata das questões desse público em nosso país. Leia e fique por dentro, saiba um pouco mais sobre  a vida dentro dos presídios femininos e os "direitos" (ou a falta deles)  para essas cidadãs. 
Grata pela atenção e leitura. Deixe seu comentário!
Tenha uma excelente sexta feira. Grande abraço!
           Aparecida Ramos
         

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