O espaço interior é necessário para a permanente recriação de si. São os aposentos que deveriam ser os mais generosos e iluminados. Ali poderíamos analisar nosso trajeto feito, conferir nossos parâmetros, repensar os amores vividos e os projetos possíveis.
     Porém nesta nossa cultura do barulho e da agitação somos impelidos a fazer coisas, promover coisas, não a refletir sobre elas: precisamos de eventos, roteiros e programas, ou nos sentimos como quem fica de fora e para trás.
    Porém na verdade o que nos revigora é sossegar, entrar em nós, refletir. Nada se renova, inova, expande e faz de verdade sem um momento de silêncio e observação. Depois disso podemos, devemos, querer e ousar.
                                  Por: Lya Luft (Perdas e ganhos)

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