Da porta "pra" fora
Somos todos chamados ou convidados por nossa Igreja a viver as
virtudes e os valores que, diariamente professamos, e mais que isso: somos chamados pelo próprio Deus a ser santos. Se somos moral e religiosamente éticos (e devemos ser, sempre) cabe a nós nos esforçarmos o máximo para que a nossa vida seja constantemente uma verdadeira expressão da fé e do amor que recebemos de Cristo, através da Igreja, seja ela qual for. Nem eu nem você devemos nos comportar como pessoas batizadas e, portanto comprometidas apenas para agradar alguém, nem tão pouco por estarmos a serviço de interesses escusos, mesquinhos. A religião não deve e nem deverá jamais servir de trampolim ou de passaporte para algum tipo de ascensão de quem quer que seja. Solidariedade, gentileza, acolhimento, bondade, são algumas das "logomarcas" de um verdadeiro cristão, mas essas virtudes não podem nem devem ser vivenciadas apenas na família, nem somente no momento da Celebração. Os meus valores, as minhas virtudes devo carregá-los comigo e praticá-los em qualquer lugar onde estiver e com qualquer pessoa, indistintamente. É anti-ético e anti-religião darmos contra testemunho da porta "pra" fora. Qualquer semelhança com alguém que você conhece ou com você mesmo não será mera coincidência, pois nas igrejas há bastante "fiéis" com esse duplo "perfil". (Aparecida Ramos)
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