Trabalhadores/as em educação realizam ato na Assembleia Legislativa

Após a assembleia da 1º regional do SINTEP/PB realizada na manhã desta terça-feira, 17, os trabalhadores e trabalhadoras em educação do estado da Paraíba ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa (AL) para pedir o apoio dos parlamentares nas negociações com o governo do estado que se mantém fechado para o diálogo com a categoria e ainda fazendo ameaças como corte de ponto e não pagamento dos salários, o que não pode ser feito uma vez que se quer foi pedida ilegalidade do movimento grevista.
            A pedido do comando de greve os deputados da bancada oposicionista conseguiram uma rápida audiência entre o Presidente da Assembleia, Deputado Ricardo Marcelo, e os representantes dos trabalhadores/as. Na reunião o Deputado informou que já está formada uma comissão pluripartidária que deverá ainda hoje encaminhar um ofício ao Palácio da Redenção para agendar uma audiência com o governador até a próxima quinta-feira, 19, véspera da assembleia geral da categoria.
            Além da audiência com o Presidente da AL também foi concedido um espaço na tribuna para o presidente da Associação Professores com Licenciatura Plena da Paraíba (APLP), Francisco Fernandes e para o Coordenador Geral do SINTEP-PB, Antônio Arruda das Neves, que colocaram em suas falas a situação atual da educação na rede estadual de ensino e a intransigência do governo estadual que se nega a cumprir a Lei do Piso.

Comentários

  1. Quem diria, Sr. Governador Ricardo Coutinho... os discursos da campanha eleitoral ficaram para trás. Onde estão a valorização do funcionalismo público, a abertura para o diálogo, e o compromisso com uma educação mais eficiente? Ou será que a melhoria da qualidade da educação também não está relacionada a melhores salários, professores concursados, e escolas com condições físicas e materiais mais dignas? Se o piso é constitucional, acho que nem deveria haver greve, mas uma negociação franca, respeitosa, sincera, onde fosse feito o possível para satisfazer-se ambas as partes. Por outro lado, a resistência à Lei do Piso Nacional do Magistério, lamentavelmente, também ocorre nos municípios. É necessário que os profissionais acordem e, unidos façam valer seu direito na prática, porque no papel está garantido e faz bastante tempo...

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