terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PIPOCA DE MICROONDAS (POESIA)



PIPOCA DE MICROONDAS




Para esse final de semana escolhi uns filmes românticos
daqueles que você e eu tanto gostamos,
mas antes tomaremos banho de cachoeira,
cantaremos ouvindo belas músicas,
lembraremos o dia em que nos conhecemos.
Tua fisionomia que alternava um semblante entre
ansiedade e felicidade...
Minha timidez aparente...
Meu olhar que brilhava ao se ver no teu.
Nosso primeiro encontro foi mesmo emocionante,
espetacular e inesquecível!
Daremos boas risadas, enquanto caminhamos na
Praça, de mãos dadas...
Sentiremos o aroma agradável das flores do jardim
e deixaremos que a brisa, ainda matinal, refresque a
nossa pele, embarace os nossos cabelos e
nos encha de disposição para aproveitar cada
momento desse dia...
De volta pra casa tomaremos um lanche reforçado
à base de frutas e cereais...
E... depois?!...
-Veremos os filmes!...
Comeremos pipoca de microondas no tapete da sala...
E aguardaremos a noite chegar e...
o nosso encanto continuar!

Isis Dumont
No Recanto das Letras
Imagens do: Google.

CNJ constata que R$ 3,4 mi em bens desapareceram do TJ da Paraíba; Estado é o 1º nas irregularidades








Uma investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) descobriu que em torno de R$ 6,4 milhões em bens doados pelo órgão a tribunais estaduais desapareceram, informa reportagem de Leandro Colon e Felipe Seligman, publicada na Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Relatório inédito do órgão, a que a Folha teve acesso, revela que as cortes regionais não sabem explicar onde foram parar 5.426 equipamentos, entre computadores, notebooks, impressoras e estabilizadores, entregues pelo CNJ para aumentar a eficiência do Judiciário.
A auditoria mostra ainda que os tribunais mantêm parados R$ 2,3 milhões em bens repassados. Esse material foi considerado "ocioso" pelo conselho na apuração, encerrada no dia 18 de novembro.
Os tribunais estaduais dizem que vão investigar o destino de bens desaparecidos.

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

Editoria de Arte/Folhapress
Do Blog: Araçagi é Notícia

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MEU ABRAÇO DE BOA NOITE PARA VOCÊ!!!!!!!!!!




Desejo que tenhas uma noite de sono tranquilo e de muita paz!...


Aparecida

ENTREVISTA NETINHO - LENDA VIVA DO ROCK BRASILEIRO LANÇA BIOGRAFIA

Gente, ontem à noite eu assisti à uma entrevista no Programa "PRAZER EM CONHECER" da REDE VIDA, cujo entrevistado era netinho dos incríveis. confesso que fiquei encantada com sua história de vida, seu jeito simples e com um belo sorriso no rosto durante todo o programa. sua fé em deus e o milagre que alcançou quando há 17 anos teve que de repente se submeter à uma cirurgia para retirar um câncer maligno da laringe, perdeu todas as cordas vocais e parte da laringe. foi desenganado pelos médicos que lhe disseram que ele jamais falaria, mas ele, enfim recuperou a voz e fala bastante. é considerado um miraculoso. recebeu de deus a graça de ter de volta o poder de falar. coisa de deus mesmo! eu me emocionei com suas palavras e sua filosofia de vida, e de muita fé em deus. por isso, achei por bem publicar essa outra entrevista do netinho. penso que as coisas boas devem ser espalhadas, multiplicadas, para que outras pessoas tomem conhecimento. vale à pena conferir!


         

Aparecida Ramos


Netinho conta suas histórias em "Netinho-Minha História Ao Lado das Baquetas"




 
Conexão Vivo Por Agência MN Fabian Chacur
Luiz Franco Thomas nasceu em 5 de abril de 1946, em Santos, mas foi criado na cidade de Itariri (SP). Desde moleque, demonstrava vocação musical, e acabou concentrando esse talento na direção das baquetas. O baterista surgiu a partir do auxílio do avô, responsável pelos recursos financeiros que viabilizaram o primeiro instrumento, o que lhe rendeu o apelido Netinho por parte dos amigos (o “queridinho do vovô”). Desde os anos 60, ele se firmou como um dos melhores músicos de rock do país, especialmente por seu desempenho impecável em duas bandas, Os Incríveis e Casa das Máquinas. Teve sucesso até no exterior, superou sérios problemas de saúde (incluindo um câncer nas cordas vocais), esteve envolvido em um romance com a cantora italiana Rita Pavone, grande ícone do pop mundial nos anos 60..... Mais na ativa do que nunca, ele comemora 63 anos de vida lançando Netinho- Minha História Ao Lado Das Baquetas (editora Minuano Cultural), livro no qual conta saborosas histórias de sua vida, entre os quais uma bem curiosa: Itariri, na linguagem indígena, significa “pedra que rola”. “Sou um rolling stone”, brinca o artista, que deu a Conexão Vivo uma entrevista exclusiva.
CONEXÃO VIVO- Como surgiu a idéia de escrever o livro, e quanto tempo demorou para conseguir concretizá-lo?
NETINHO- Tive de criar primeiro a vontade, ter a força de vontade, e de acreditar que eu poderia fazer essa obra, pois sempre fui um músico, não um escritor. Aí, comecei a buscar no meu armário algumas coisas que tinha escrito já nos tempos do grupo Casa das Máquinas, nos anos 70, pois foi uma época na qual tive de expandir muito as minhas idéias. Minha filha Samadhi, que hoje mora na Austrália, foi quem mais me incentivou. Eu tinha uma pasta com o título “Abobrinhas do Netinho”, e ela me ajudou a pesquisar esse material, criar uma disciplina para fazer isso. Todos os dias eu entrava na internet às 22h, e ela às 9 da manhã lá na Austrália, e fui gostando da idéia. Sempre perguntava a mim mesmo, “será?”, e ela me dizia para contar aquelas histórias, que as pessoas iriam gostar de conhecê-las. Fui lembrando, olhando fotos que havia guardado, e uma coisa chamou a outra. Também pesquisei em Itariri sobre as origens da cidade e da minha família por lá. É um projeto antigo, mas a partir do momento em que eu peguei a sério, mesmo, demorou uns três anos para concretizar o livro.
CONEXÃO VIVO- Sua primeira banda de sucesso foi o The Clevers, que depois de algum tempo virou Os Incríveis, um dos grupos mais populares do rock brasileiro nos anos 60. Para você, qual seriam as razões para que vocês tivessem alcançado tanta popularidade?
NETINHO- Os Incríveis nunca foram uma banda de garagem, eram moleques de 16, 17 anos de idade, mas todos já com boa experiência profissional. Isso nos ajudou, por exemplo, a acompanhar a Rita Pavone, que na época (metade dos anos 60) era uma das cantoras mais conhecidas em todo o mundo. O maestro dela veio até o Brasil e nos testou, vendo como éramos versáteis. A gente fazia baile, que naquela época te exigia tocar de tudo, mambo, rumba, bolero, chorinho, twist, rock, samba, literalmente de tudo. Era preciso saber tocar, ter jogo de cintura, não é como hoje, que o músico só se dedica a um estilo musical. A gente encarava todos os estilos, e no ato. Era uma época muito mais rica, musicalmente, as pessoas estudavam música nas escolas, não ficavam ouvindo bate-estaca o tempo todo.
CONEXÃO VIVO- Mesmo com todo esse sucesso, você e o Manito (saxofonista e multi-instrumentista) acabaram saindo dos Incríveis no ínicio dos anos 70. O que os levou a isso?
NETINHO- Os Incríveis surgiram como uma banda de intérpretes, a gente não compunha. Quando começamos a gravar discos, investimos mais no rock, no twist, no hully gully, e em versões de sucessos internacionais que a gravadora nos trazia, como O Vagabundo, Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e os Rolling Stones etc. Com o estouro de Eu Te Amo Meu Brasil, no auge da Ditadura Militar, surgiu o clima para a separação da banda, pois a gravadora queria que a gente gravasse outras músicas como aquela. E eu e o Manito já estávamos ouvindo outras coisas, tipo Deep Purple, Led Zeppelin, Yes, um rock muito mais sofisticado, e queríamos fazer algo assim, no Brasil. O som dos Incríveis já não era suficiente para dar vazão à nossa criatividade. Como tínhamos boa situação financeira, vimos que era a hora de arriscar. Ele, em seguida, partiu para a criação do grupo do Som Nosso de Cada Dia.
CONEXÃO VIVO- Aliás, fiquei surpreso ao saber, pelo livro, que você e o Manito brigavam muito, e na base da pancada......
NETINHO- Eu e o Manito éramos muito brigões, era algo que fazia parte da juventude daquela época. Nós éramos invejados por causa do nosso sucesso, que atraía muito as mulheres, e então, os garotos vinham brigar com a gente. No Paraná, por exemplo, sempre saía briga depois dos nossos shows. Eu e ele brigávamos muito entre nós, mas nunca existiu ódio, era coisa de sangue quente, logo a gente voltava a ficar numa boa. Quer saber? Nossos pais eram ainda piores. Uma vez, peguei um táxi em Santos, e conversando com o taxista, descobri que ele havia jogado futebol contra o time do meu pai, de Itariri, e tinha até marcas nas pernas dos chutes que levou do meu pai, que encarava as maiores brigas!(risos).
CONEXÃO VIVO- Recentemente, você fez parte do grupo The Originals, com ex-integrantes de bandas de sucesso surgidas nos anos 60 como The Fevers, Renato e Seus Blue Caps e mesmo Incríveis. Como avalia essa experiência, e porque saiu fora?
NETINHO- Participar do The Originals foi uma das poucas experiências ruins que tive na minha vida como músico. Eles queriam que eu voltasse para trás, que eu regredisse como músico. Não dá para encarar isso, me senti velho, não queria fazer covers de mim mesmo! Quando percebi isso tudo, vi que tinha de sair, e logo. Gravei um CD e DVD com eles e depois preferi me mandar.
CONEXÃO VIVO- Desde os anos 60 especula-se sobre seu romance com a Rita Pavone, e no capítulo do livro dedicado ao tema, você fica em cima do muro, nem diz que o mesmo ocorreu, nem diz que não ocorreu. E aí? (risos)
NETINHO- É difícil você explicar uma relação amorosa que envolve sexo, exposição na mídia etc em uma época muito diferente da que vivemos hoje em dia. Ela era a cantora mais famosa do mundo, tinha seguranças 24 horas por dia ao lado dela, não existiam motéis..... O que aconteceu foi nos sofás, atrás das portas, onde dava. Foi um namoro, um flerte, uma coisa sadia. Mas eu era danado! (risos) As mulheres ficavam nas portas dos hotéis te esperando o tempo todo, naquele tempo. Lembro que os Incríveis não conseguiram fazer o primeiro show em Porto Alegre porque os fãs literalmente cercaram todas as saídas, não conseguimos sair de lá de dentro.........
CONEXÃO VIVO- Como surgiu o Casa das Máquinas, e porque a banda acabou se separando, no auge?
NETINHO- Quando tive a oportunidade de ver o Queen tocando nos EUA, voltei doido para montar um grupo diferente, e aí, em três meses criei o Casa das Máquinas, lá pelos idos de 1973/74. Os Incríveis eram apenas intérpretes, dispostos a gravar de tudo. Já o Casa só gravava coisas compostas por nós, sendo que as letras eram escritas por mim. Revolucionamos o rock brasileiro. Não queríamos só ganhar dinheiro, nossa idéia era criar um som original, e conseguimos, com três LPs gravados em estúdio e um ao vivo. Aí, fui à Europa, acertar uma turnê da banda por lá. Quando voltei, soube de um acidente que ocorreu entre os outros integrantes e um câmera man da tevê Record, lá por 1977. Isso cresceu, cresceu, e levou a um processo contra o grupo que acabou gerando o final de tudo. Acho que isso veio porque não estávamos preparados para o sucesso mundial, não era para ser. Uma pena. Tínhamos tudo para conseguir, pois o rock do Casa das Máquinas era swingado, tinha um lado brasileiro forte, contávamos com dois bateristas, eu e meu irmão Marinho, algo inédito por aqui.
CONEXÃO VIVO- Você morou em um sítio afastado e depois integrou durante algum tempo o Joelho de Porco. Como é que foi isso tudo?
NETINHO- Depois do fim do Casa das Máquinas, comprei um sítio situado a três horas de São Paulo, sem luz, energia elétrica, nada, bem no meio do mato. Foram dois anos morando lá. Aí, o Billy Bond e o Tico Terpins, do Joelho de Porco, foram de limusine me procurar, pois eu tinha o melhor equipamento de som do Brasil, que montei nos tempos do Casa das Máquinas. A proposta deles era trazer o punk rock que estava ainda no início para o Brasil. Foi uma experiência muito louca, fiquei com eles por quase dois anos, saí quando eles iam gravar um disco pela Som Livre (nota da redação: o disco saiu em 1978, já com Juba, posteriormente da Blitz, em seu lugar), e resolvi partir para o meu projeto pessoal, cuidar da família.
CONEXÃO VIVO- Você atualmente toca com uma nova formação dos Incríveis, e está em vias de retomar o Casa das Máquinas. Quem integra a atual formação do Casa, e como será para conciliar os dois?
NETINHO- Estou preocupado com a qualidade musical do que o Casa das Máquinas pode vir a fazer, não com o time que irá tocar. A música é o que faz um grupo ficar famoso, não os músicos que o integram. Não sei quem estará no projeto. Já entramos em estúdio duas vezes e descartamos o material produzido nessas sessões de gravação. O Haroldo, da formação original, hoje está em Nova York, e temos 10 músicas prontas, feitas por mim, ele, o Piska (nota da redação: guitarrista da formação clássica, hoje concorrido músico de estúdio), o Sandro Haick (nota da redação: multi-instrumentista e filho do Netinho), o meu irmão Marinho..... Estamos produzindo este trabalho, atualmente. Continuo com os Incríveis, do qual o Sandro também faz parte, e acho que dará para conciliar as agendas dos dois grupos sem grandes problemas.
CONEXÃO VIVO- Uma coisa que fica clara durante a leitura do livro é a sua espiritualidade, e a fé como forma de superar os problemas. Que tipo de conselhos você dá às pessoas, levando em conta sua própria experiência de vida?
NETINHO- Sempre fui uma pessoa de muita fé, com muita crença na existência de um mundo espiritual, sou desapegado de coisas materiais, sempre me entreguei a Deus. Sabe, sou a pior pessoa para dar conselhos a alguém, pois tenho e sempre tive uma vida desregrada total, acordo na hora de jantar, não tenho hora certa para dormir, não tenho uma alimentação controlada...... Meu conselho é a fé certa, não a fé cega. Se você for uma pessoa positiva e buscar a solução dos seus próprios problemas, atrair as soluções, não esperar que os outros façam por você, ter compaixão pelos outros, fazer caridade, tem tudo para progredir.
CONEXÃO VIVO- Uma das coisas que me surpreenderam, durante a leitura do livro, é saber da quantidade de acidentes que você teve, de carro, em quedas etc. Conte um pouco sobre isso.
NETINHO- Minha vida foi muito louca. Lembro que aos cinco anos de idade fiquei pendurado em um muro, daqueles repletos de vidro, e rasguei meu braço inteiro. Eu aprontava muito. Uma vez, quando já era adolescente, quis aparecer para as garotas, aos 13 anos, e caí de cabeça em cima de uma pedra, voou sangue para todos os lados. Apareci, mesmo, mas da forma errada.....(risos) Minha mãe dizia que se havia alguém que tinha problemas todo dia, era eu. E bati com o carro inúmeras vezes.
CONEXÃO VIVO- Uma pessoa que te ajudou muito, nessa busca espiritual, foi a médium Mariinha Lozano Rodrigues (1922-2008), que infelizmente não está mais entre nós. Como foi sua relação com ela?
NETINHO- A Mariinha foi uma pessoa fantástica. Não negava ajuda a quem quer que fosse, do Silvio Santos, Rita Lee, Hebe Camargo, até porteiros, gente das ruas, mendigos. Muita gente me procura por causa da minha vitória contra o câncer que tive nas cordas vocais, nos anos 90, e eu sempre falo dela, para que façam uma prece para ela. Nunca conheci um ser humano igual, que vivia 24 horas por dia para o próximo.
Do Site: Conexão Vivo

Deficiente supera dificuldades e salta de paraquedas em João Pessoa




Pernambucano encarou 50 segundos de queda livre durante voo duplo.
"Ele entende tudo, namora, farra, se diverte e tem uma vida social”, diz irmão.


Deficiente supera dificuldades e salta de para-quedas em João Pessoa (Foto: Marina Magalhães / G1)
Ronaldo Correia Junior salta de paraquedas com ajuda de instrutor 
Ronaldo Correia Junior fala e anda com dificuldades, mas 'voa' alto. Foi de um altura de oito mil pés que o portador de paralisia cerebral congênita saltou de paraquedas e aterrissou no Aeroclube de João Pessoa, mostrando que somente o céu é o limite para ele. Seus 50 segundos de queda livre, conquistados em um voo duplo na Escola de Paraquedismo Skycará, emocionaram instrutores e curiosos que aguardavam o pouso do “pássaro” pernambucano no fim da tarde deste sábado (28).
“Na infância eu queria ser astronauta. Depois, comecei a desejar ter experiências que fossem parecidas com isso”, contou o paraquedista à reportagem do G1, enquanto apontava as letras do alfabeto com os dedos dos pés em uma espécie de “tábua de comunicação”. A ferramenta, que se assemelha ao teclado de um computador comum, foi elaborada pelo pai de Ronaldo com inspiração no filme “Gaby – Uma História Verdadeira”. Para se comunicar com o filho, o engenheiro civil colou em uma tábua de cortar carne um papel impresso com letras do alfabeto e algumas palavras comuns.

“Ele lê pelo menos um livro por semana, desde revistas científicas até livros de História. Passa a tarde lendo ou conectado à internet, se comunicando com alguns colegas via MSN ou Facebook. Isso prova que a paralisia cerebral comprometeu a capacidade motora, mas a cognitiva funciona a 100%. Ele entende tudo, namora, farra, se diverte e tem uma vida social”, declarou Douglas Correia.O primeiro salto do recifense de 47 anos foi acompanhado em terra firme pelo irmão, Douglas Correia, que ainda não teve coragem de saltar junto com ele. O psicólogo explicou que as necessidades especias não impedem o irmão de ter uma rotina cheia de atividades, como refeições em família, aulas de natação, sessões de fisioterapia, horas de internet e muita leitura.
Em uma dessas tardes comuns, nas horas em que se informa sobre o que acontece no mundo diretamente da sua cadeira adaptada, Ronaldo Junior encontrou o Aeroclube de João Pessoa e a equipe Skycará. Motivado por um e-mail da irmã, no qual narrava um mergulho realizado nas férias e demonstrava os seus planos de saltar, o pernambucano começou a procurar mais detalhes sobre o assunto. “Foi aí que descobri que para saltar só precisava de dinheiro e de uma pessoa confiável, com disposição de me acompanhar”, lembrou.
Ramon Morais, instrutor da escola paraibana com 2.700 saltos no currículo, foi o escolhido para acompanhá-lo no plano. Em seus 25 anos de paraquedismo, ele garantiu que a tarde desse sábado ficará na memória como uma das mais especiais. “O salto foi emocionante e cativante pela limitação que Ronaldo e pelos desafios que enfrentou, quando poucas pessoas têm a mesma coragem”, afirmou o profissional.
Deficiente usa uma espécie de teclado para poder se comunicar (Foto: Marina Magalhães / G1)"Tábua de comunicação" utilizada por Ronaldo
(Foto: Marina Magalhães / G1)
Mas as aventuras de Ronaldo não vão parar por aqui. O instrutor de paraquedismo Sérgio Liova informou que o pernambucano tem um novo voo marcado com a escola, desta vez de parapente, para depois do Carnaval. Já o irmão do iniciante na arte de voar, Douglas Correia, garantiu que um voo asa delta também está nos planos. “M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o”, avaliou Ronaldo Junior, apontando para as letrinhas. Porém, para a próxima vez ele já avisou que quer um voo ainda “mais longo, mais alto e com mais queda livre”.

GRATIDÃO AOS VISITANTES E A TODOS OS NOVOS SEGUIDORES...



Olá, meus amados e amadas,... estou muito feliz e porque não dizer MARAVILHADA!!! Quer saber o motivo???
A cada dia me surpreendo com novas associações de entidades ou dos irmãos do meu país e de outras nacionalidades. Também observo no marcador de visitantes, internautas da Austrália, França, Portugal, Indonésia, Inglaterra, Germânia, Alemanha e outros tantos países. É realmente muito gratificante contar com o apoio de tanta gente interessante, que sem dúvida possuem bem mais conteúdo que eu. Mas de qualquer forma, quero continuar por aqui até quando Deus me permitir, e sou muito grata por tanta gentileza desses amigos e amigas, que mesmo sem me conhecer, apreciam as minhas singelas palavras e publicações.
Amores, tenham uma semana de muita paz, luz, amor, saúde, coragem, fé, persistência, trabalho e cada vez mais encantamento pela vida!!!
Beijos no coração e na alma!!!

Aparecida Ramos

domingo, 29 de janeiro de 2012

ONDE MORA A DIFERENÇA (PENSAMENTO)



"Amizade, ternura, simpatia, amor, carinho se conquista... Mas há aqueles que em vez de saber conquistar, sabem apenas "capturar," e o pior é que nem se dão conta. Por isso, pensam que tem sem talvez, nunca ter tido."


Meu abraço fraterno e beijos de luz e de muita paz a todos os visitantes, leitores, seguidores antigos e novos, e aos que deixam seus amáveis comentários! Sejam muito bem vindos neste espaço que é meu e nosso. Que Deus abençoe e ilumine os passos de cada um (a) de vocês amigos (as) tão queridos.


Carinhosamente:

Aparecida Ramos

RECEPÇÃO NO JARDIM... (PROSA POÉTICA)




No meio da madrugada desperto de um pesadelo, meus olhos insistem em sair para olhar as estrelas. Levanto, ainda um pouco tonta, confusa, meus pensamentos nessa hora é um emaranhado de dúvidas, inquietudes e questionamentos, talvez sem razão aparente. Ainda é cedo. Receiosa, abro a porta e minha alma estremece ao se deparar com as tuas lembranças. Nesse momento, meu olhar suspira pela ausência do teu. A saudade sufoca meu peito deixando escapar de minha alma um grito abafado, de dor por não estares comigo. Minhas pernas, trêmulas, não me permitem retornar para a cama. Deito ali mesmo no banco (do jardim) frio e molhado de sereno. A lua invejosa me espiona a imaginar a minha doce espera. Meus pensamentos passeiam, dão voltas lembrando os momentos felizes de quando estamos juntos. Decido amanhecer ali mesmo a te esperar. Tua volta se dará ainda pela manhã. E o meu amor entoando versos de alegria, feliz estará, para num abraço aconchegante acolher com ternura a tua chegada.

Isis Dumont
Já publicado no RL.

João Pessoa tem igrejas e arquitetura que contam a história da cidade



G1 monta roteiro com 10 pontos do Centro Histórico de João Pessoa.
Belezas arquitetônicas e a história da cidade se fundem.


Hotel Globo, em João Pessoa (Foto: Rammom Monte/G1)
                                                                                                 Centro histórico de João Pessoa tem bela vista do
                                                                                                                   pôr do sol (Foto: Rammom Monte/G1)


Quando se pensa em turismo em João Pessoa, a primeira coisa que vem à mente das pessoas são as belas praias que compõem a orla da capital paraibana. Conhecida por seu exuberante litoral de águas quentes, limpas e calmas, a cidade tem ainda uma rica estrutura arquitetônica que conta a história de uma das capitais mais antigas do Brasil.
Fundada em 1585, com o nome de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa é considerada a terceira capital de estado mais antiga do Brasil, e conta com um grande acervo histórico-cultural. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Centro Histórico de João Pessoa abrange 502 edificações e uma área de aproximadamente 370 mil m².
Ao todo, segundo dados da Arquidiocese da Paraíba, a capital paraibana conta com 11 igrejas tombadas, tanto pelo IPHAN, como também pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP) (Confira os nomes das igrejas e as datas de tombamento no quadro abaixo). Pensando nisto, o G1 decidiu fazer um roteiro turístico que perpassa pelos principais pontos do Centro Histórico da cidade. O roteiro pode ser feito de carro ou a pé para os que têm mais disposição. Há também empresas turísticas que realizam este passeio.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1 PB)Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na capital
(Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Como ponto de partida, escolhemos a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, que fica localizada na Praça Dom Adauto, na Avenida Visconde de Pelotas, no Centro da capital. Além da igreja, na Praça também funciona a Arquidiocese da Paraíba. De lá, o turista pode se encaminhar a um dos principais pontos turísticos do Centro Histórico de João Pessoa, o Centro Cultural São Francisco, formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio, localizado na Praça São Francisco, também no Centro da cidade. (Veja o mapa abaixo).
Após conhecer o Centro Cultural São Francisco, o visitante pode se encaminhar para o ponto onde a cidade nasceu, onde foi construída a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, localizada na Praça Dom Ulrico, ainda no Centro da capital. Depois de visitar a Catedral, o turista pode ir para o Mosteiro de São Bento, localizado na Avenida General Osório, Centro, e que fica a 500 metros de distância da Catedral.

Caso o turista decida fazer este roteiro em um dia de sábado, ele não pode deixar de conhecer a Praça Barão do Rio Branco, localizada na Avenida Duque de Caxias, onde, todos os sábados a partir do meio dia, acontece o “Projeto Sabadinho Bom”, realizado pela prefeitura de João Pessoa e que traz vários artistas para tocar o bom e velho Chorinho. Os shows são gratuitos.
Praça Rio Branco (Foto: Rammom Monte / G1 PB)Praça Rio Branco, onde nos sábados acontece o projeto "Sabadinho Bom" (Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Após curtir uma boa música, o turista pode seguir pela avenida até chegar à Igreja Nossa Senhora da Misericórdia, a mais antiga da Paraíba. Depois de conhecer mais um pouco da história da cidade, o visitante pode ir para a Praça Vidal de Negreiros, mais conhecida como Ponto de Cem Réis, onde há o Paraíba Palace Hotel, inaugurado em 1937. Normalmente no Ponto de Cem Réis acontecem diversas manifestações artísticas, como shows, peças, danças, entre outras. O local foi recentemente revitalizado.
Ao sair do Ponto de Cem Réis, o visitante pode conhecer a Praça João Pessoa, também conhecida como Praça dos Três Poderes, onde atualmente funcionam o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça e onde existe o prédio da antiga Faculdade de Direito (Antigo Colégio dos Jesuítas).
Após ter percorrido todo este roteiro, o turista pode pegar um táxi e se dirigir para o Hotel Globo, e conferir o pôr do sol às margens do Rio Sanhauá, um dos mais bonito de João Pessoa. O hotel fica no Pátio de São Frei Pedro Gonçalves, também conhecido apenas como Pátio de São Pedro, onde também está localizada a igreja de mesmo nome. Do hotel se tem uma ótima vista do Rio Sanhauá, muito apreciada pelos turistas.
Casal de irmãos canadenses visitam João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1)Casal de irmãos canadenses visitam João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1)
Dentre estes turistas, estão os irmãos canadenses Rebeca e Samuel Laurin. Segundo Rebeca, que havia chegado em João Pessoa há apenas quatro dias, “a vista é maravilhosa”. “Faz apenas 10 minutos que estou aqui, mas já estou maravilhada com este visual. Eu sempre quis conhecer o Nordeste do Brasil e posso dizer que João Pessoa é um dos locais mais bonitos que já visitei”, confessou a canadense.
Já o administrador Samuel Laurin, de 25 anos, falou que esta foi a primeira vez que veio a João Pessoa. Ao ser perguntado sobre o porquê de escolher visitar o Centro Histórico e ver o pôr do sol do Hotel Globo, o canadense de Montreal disse que “quando viaja, prefere conhecer este lado histórico das cidades”. “Eu até já fui para a praia e vi o pôr do sol lá, mas eu prefiro este tipo de turismo. Estou adorando João Pessoa toda, é um lindo lugar”, afirmou Samuel.
Praça Antenor Navarro, João Pessoa (Foto: Rammom Monte / G1 PB)Praça Antenor Navarro e seus belos sobrados
(Foto: Rammom Monte / G1 PB)
Porém, antes de chegar lá, o turista passará pela Praça Antenor Navarro, local com belos sobrados coloridos que, durante a noite, funcionam como bares, cafés e galerias. É uma ótima pedida para quem, depois de um dia inteiro de passeio, ainda quiser aproveitar um pouco da vida noturna do Centro Histórico da cidade. Normalmente, nos fins de semana acontecem shows nos bares da região.
Depois de ter percorrido todo este trajeto, o visitante terá conhecido e apreciado um pouco da história de João Pessoa, da bela arquitetura dos prédios que compõem o Centro Histórico, além de se divertir com uma boa música nas praças Rio Branco e Antenor Navarro. Confira no infográfico abaixo um breve resumo da história de cada ponto turístico citado neste roteiro.
Roteiro histórico de João Pessoa (Foto: Arte/G1)