A BBC não conseguiu confirmar essa afirmação.

Membros do Grupo Wagner ao lado de tanque de guerra

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Membros do Grupo Wagner chegaram a Rostov-on-Don na madrugada de sábado

Prigozhin também disse que o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, desempenhou um papel importante no acordo com Moscou.

"Ele estendeu a mão e se ofereceu para encontrar maneiras do Wagner continuar seu trabalho legalmente", disse o líder sem dar detalhes.

Desde a retirada no sábado, seu paradeiro não foi revelado e na mensagem de áudio ele não deu detalhes sobre isso.

Vários relatos sugerem que, como parte do acordo com Moscou, Prigozhin concordou em ir para Belarus.

'Problemas de segurança' na Rússia

Nas últimas semanas, Prigozhin criticou fortemente as forças de segurança da Rússia, e isso se refletiu em sua mensagem de áudio.

Ele disse que a marcha para Moscou no sábado revelou "problemas de segurança mais sérios em todo o país", e disse que suas unidades conseguiram bloquear "todas" as unidades militares russas e aeródromos em seu caminho.

Segundo ele, contou ainda com o apoio das localidades por onde passou durante a curta rebelião na qual as suas forças percorreram 780 km.

Essa distância é equivalente à que as forças russas percorreram no dia 24 de fevereiro de 2022, quando iniciaram a invasão da Ucrânia.

Para Prigozhin, se forças como as tropas de Wagner tivessem realizado aquele primeiro ataque de 2022, "a operação militar especial na Ucrânia" teria terminado muito antes.