quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Como ex-escravas sexuais refazem tatuagens para encobrir marcas de abusadores


Durante 17 anos, cafetões forçaram Hollie a ter relações sexuais sem consentimento com inúmeros homens. Há quatro anos, ela finalmente escapou do tráfico sexual.

Um de seus traficantes, ela diz, marcou sua pele com uma tatuagem que diz "Love is Loyalty" (o amor é lealdade). É o que ele fazia com a maior parte das mulheres que trabalhavam para ele. Ou isso ou "Love is Royalty" (o amor é realeza).

Hollie, 36, foi vendida para o tráfico sexual quando tinha 15 anos, depois de uma infância de privação e abuso.

O tráfico sexual é composto de dois aspectos: a escravidão sexual e o tráfico de seres humanos.
Para ela, as tatuagens forçadas em sua pele para mostrar sua lealdade à gangue a que pertencia se tornaram mais do que adornos indesejados. Tornaram-se símbolo de anos de trauma.

Depois de sua fuga, ela ouviu sobre uma instituição de caridade chamada Survivor's Ink (tinta de sobreviventes) que cobre, gratuitamente, tatuagens feitas em vítimas de tráfico sexual.
Ela foi para escolher uma imagem que pudesse cobrir a tatuagem "love is loyalty" na parte de cima de suas costas.
"É uma flor florescendo perto de uma borboleta, voando para a liberdade. Porque me sinto livre agora. Tenho a escolha de tomar decisões na minha vida e para onde eu vou agora. Antes, alguém sempre estava me controlando como uma marionete. Hoje, ninguém me controla."
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