FGTS: prazo, calendário e tudo que você precisa para sacar seu dinheiro


Governo anunciou a liberação dos saques das contas inativas a partir de 10 de março


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O Governo anunciou nesta terça-feira, 14 de fevereiro, a liberação dos saques de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – prometida pelo presidente Michel Temer em dezembro do ano passado para aliviar o bolso dos brasileiros em 2017. Em tempos de recessão econômica, a medida (MP 763/16) deverá beneficiar 30,2 bilhões de trabalhadores e injetar cerca de 30 milhões de reais na economia, segundo as autoridades.
A regra anterior era de que só tinha direito a sacar o FGTS de uma conta inativa quem estivesse desempregado por, no mínimo, três anos ininterruptos. Agora, será liberado o saldo total das contas do FGTS vinculadas a contratos de trabalho encerrados até 31 de dezembro de 2015, em que o trabalhador pediu demissão ou foi demitido por justa causa. O site da Caixa detalha o calendário de saques, esclarece as dúvidas e oferece um sistema de consulta online para quem quer saber se têm valores a receber – e quais são eles. Os esclarecimentos também serão prestados diretamente nas agências, que abrirão duas horas mais cedo nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.
Mais da metade das pessoas tem, no máximo, 500 reais para sacar, segundo o Governo. Outros 24% têm saldo entre 500 e 1.500. Os dois grupos representam 80% do total de pessoas com direito a sacar o dinheiro. Os demais têm mais de 1.500 a receber. Vale lembrar que os trabalhadores não podem sacar o FGTS de uma conta ativa (que ainda recebem depósitos do empregador atual). Quem está empregado no momento, mas possui contas inativas relativas a outros empregos, pode sacar os valores devidos – desde que o afastamento do emprego anterior tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2015.
Aquele que desejar deixar o dinheiro da conta inativa FGTS onde ele está poderá fazer isso, mas os especialistas opinam que se houver dívidas pendentes, é mais vantajoso usá-lo para pagá-las ou deslocá-lo para aplicações mais rentáveis. O FGTS rende menos (3% ao ano mais a taxa referencial - TR) que a poupança – já considerada um investimento pouco rentável (6,7% mais TR).

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