Preso e ‘indignado’

... Cabral diz ter ‘consciência tranquila’

Levado à cadeia na Operação Calicute, ex-governador do Rio de Janeiro disse à PF desconhecer esquema que, segundo delatores, desviou R$ 224 milhões


Cabral de frente e de perfil já preso em Bangu 9: um marco de novos tempos

Preso pela Operação Calicute, desmembramento da Operação Lava Jatodeflagrado na semana passada, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabraldisse em depoimento à Polícia Federal e aos procuradores do Ministério Público Federal que tem a “consciência tranquila” quanto ao que chama de “mentiras absurdas” contidas nas delações premiadas que o incriminam. Conforme funcionários de alto escalão das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, Cabral comandou um esquema de arrecadação de propina que desviou mais de 220 milhões de reais de contratos públicos do estado do Rio de Janeiro.
Embora as investigações e delações apontem que 5% dos contratos com empreiteiras fossem direto a Cabral, o ex-governador negou ter recebido dinheiro sujo. Segundo Cabral, suas relações com estas empresas eram institucionais. “Sempre atendia executivos das diversas construtoras quando era procurado ou até quando os convocava para eventual controle de obras”, garante o ex-governador, encarcerado no presídio de Bangu 8.

O peemedebista também disse desconhecer a “taxa de oxigênio”, apelido pelo qual seu ex-subsecretário de Obras Hudson Braga se referia à propina de 1% coletada em contratos com as empreiteiras.24 milhões

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