Célio Alves entrega cargo no Governo do Estado após denúncia de agressão


O secretário-executivo de Comunicação Institucional da Paraíba, Célio Alves, entregou nesta sexta-feira (21) o cargo ao governador Ricardo Coutinho. A decisão de Célio foi tomada após denúncias de suposta agressão à namorada, uma adolescente de 17 anos.
Em nota emitida através de sua página no Facebook, o jornalista trata a denúncia como “trama arquitetada para lhe prejudicar” e anuncia seu afastamento do cargo, acrescentando que o objetivo é “dedicar o tempo à cobrança da rigorosa apuração de tudo”.
Célio informa ainda que no dia 18 deste mês fez o registro policial do fato que teria ocorrido no dia 12 no mesmo mês.  Em outro trecho da nota ele informa que o governador Ricardo Coutinho já foi comunicado da decisão. “comuniquei ao governador Ricardo Coutinho, na manhã desta sexta (21), minha irrevogável decisão de me afastar do cargo de secretário-executivo da Comunicação Institucional da Paraíba, que até então ocupei com afinco e probidade”.
Por fim agradece a confiança do governador de nomeá-lo par ao cargo e arremata. “É hora de lutar pelo prevalecimento da verdade, preservando meu nome e buscando reparação cível e criminal, na Justiça, contra os que a trama engendraram e os que a propagam”.
Veja a nota na íntegra:
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Entenda
Célio Alves está sendo acusado de agredir a adolescente após um desentendimento entre os dois no dia 12 de outubro. Em vídeos compartilhados através das redes sociais, a menor sinaliza ter sido agredida pelo jornalista, enquanto ele, que realiza as filmagens, afirma que, na verdade, ela estava querendo se suicidar, pulando de uma varanda do 4º andar de seu apartamento, em João Pessoa. Nos vários vídeos, é possível verificar que vários objetos do apartamento foram destruídos e estão com os estilhaços pelo chão.

No vídeo, ela afirma que ele a feriu nos lábios, enquanto ele nega e diz que foi ela que bateu com a boca na bacia sanitária. Revoltada, ela diz que desejaria que ele morresse, que pegasse um câncer, enquanto ele segue filmando e tentando mostrar que a menor estava desequilibrada.
Segundo a advogada Laura Berquó, que foi chamada para ser testemunha da menor, K foi agredida física e moralmente pelo jornalista, e que deverá ser processado por pedofilia e por infração à Lei Maria da Penha, que trata de agressões cometidas contra mulheres, especialmente por parceiros.
Manchete PB

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