Portas infindas
Esse meu canto
Venho de longe trazendo nas mãos antigas rosas
No peito uma dor dilacerante e a vontade
De tudo que sofri e chorei, deixar pra trás.
Carrego nos lábios uma canção que ninguém ouve
Um grito de alerta e um pedido de socorro;
Quanto mais canto mais ecoa pelos cantos
Esta melodia que me leva a renascer.
Não canto para mim, nem somente pra você,
Canto “pro” mundo que me abriu portas infindas
Às quais adentro deixando fora a poeira das sandálias
Que desde outrora me conduzem nesse passo
(Re) encontrando, por onde vou, mãos estendidas
Ouvindo e vendo lições de tantas vidas,
Me questiono:“de onde vim” e o que sou,
Olhando a vida sob essa “ótica” chego à conclusão:
Nada sofri diante daquilo que tanta gente já passou.
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