Barack Obama condena massacre em Dallas e promete que a "justiça será feita"



Jonathan Ernst - 08.jul.2016 / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta sexta-feira (8) a "tremenda tragédia" de Dallas (Texas), onde na quinta-feira cinco policiais morreram e nove pessoas (sete policiais e dois civis) ficaram feridas por disparos de um franco-atirador durante uma manifestação contra a violência policial, e prometeu que "a justiça será feita".


"Ainda não conhecemos todos os detalhes. O que sabemos é que este foi um ataque terrível, calculado e desprezível contra agentes de segurança", disse Obama em uma declaração à imprensa, depois de se reunir em Varsóvia, na Polônia, com os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

VÍDEO FLAGRA ATIRADOR DISPARANDO CONTRA POLICIAIS EM DALLAS (EUA)

"Eu acho que falo em nome de todos os americanos quando digo que estamos horrorizados com estes fatos, e estamos unidos com o povo e o Departamento de Polícia de Dallas", acrescentou.


O presidente americano lembrou que há "vários suspeitos" do massacre e que espera saber em breve mais "sobre suas motivações".

"Que fique claro que não há justificativa possível para este tipo de ataque ou qualquer violência contra os agentes de segurança. Qualquer um envolvido nestes assassinatos será responsabilizado. A justiça será feita", garante Obama.

Destacou, além disso, que "quando as pessoas vão armadas com armas poderosas, infelizmente, esses ataques se tornam mais mortais e mais trágicos".


"Nos próximos dias, também teremos que considerar essa realidade", acrescentou Obama, que ao longo de seu mandato pressionou para um maior controle de armas, especialmente os rifles de assalto aos que os americanos têm acesso.

O presidente telefonou para o prefeito de Dallas, Mike Rawlings, e ofereceu "toda assistência que precisar" do governo federal diante desta "tremenda tragédia".

Obama, que lamentou os incidentes nos quais esta semana morreram dois jovens afro-americanos a mãos de policiais em Minnesota e Louisiana, destacou o trabalho desses agentes e afirmou que a grande maioria faz "um trabalho extraordinário".

"Hoje é uma lembrança dolorosa dos sacrifícios que eles (policiais) fazem por nós", disse.

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