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Um adolescente do estado
americano de Virgínia foi condenado a 11 anos de prisão nesta sexta-feira
(28/08) por seu ativismo em redes sociais em apoio ao grupo extremista
"Estado Islâmico" (EI). Esse é o primeiro caso de processo de um
menor de idade por esse tipo de crime nos Estados Unidos.
Ali Amin, de 17 anos, foi
acusado de usar o Twitter e um blog para ensinar seus seguidores como enviar
fundos para os jihadistas através da moeda virtual bitcoin. Os promotores
acusaram também o adolescente de ajudar um jovem de 19 anos a viajar para a
Síria para se juntar ao "Estado Islâmico".
"A sentença de hoje
demonstra que aqueles que usam redes sociais como ferramenta para apoiar e
fornecer recursos para o EI serão identificados e processados, com a mesma vigilância
daqueles que viajam para juntar ao EI", disse o promotor americano Dana
Boente.
De acordo com o serviço de
monitoramento Site, Amin possuía cerca de 4 mil seguidores no Twitter e
mantinha contato com extremistas conhecidos do grupo terrorista e recrutadores.
O grupo jihadista deseja
estabelecer um califado islâmico e ocupa, atualmente, grande parte da Síria e
do Iraque. Recrutadores virtuais conseguem atrair centenas de jovens
vulneráveis em diversos países ocidentais e convencê-los a se juntar aos
terroristas.
CN/rtr/ap
msn
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