Tão pequenina, sozinha e exposta aos perigos




Aquela cena não sai de meu pensamento!
Uma menininha, usando roupas muito simples, deve ter uns três anos de idade, sozinha, em passos apressados, assim, quase correndo como se fugisse de algo ou de alguém. Fiquei muito triste, observando-a, à medida em que o ônibus se afastava daquela esquina. Estávamos junto a um cruzamento, um local bastante movimentado, quando vi surgir de repente aquele anjinho sem asas. Uma criança jogada à própria sorte, abandonada, exposta a todo tipo de perigo que uma metrópole como aquela, entre tantas outras cidades e lugares, oferecem. Quem são seus pais, mãe ou responsável? Quem teria deixado-a escapar, saindo a vagar sem destino?... Ou teria sido proposital, para livrar-se da mesma?... O que mais despertou minha atenção além do abandono foi a pouca idade da mesma. 
Em São Paulo, no dia em que fui visitar a Bienal do Livro, recente.
Nosso País é maravilhoso, tem tantas coisas boas, mas, em contrapartida, a infância abandonada compõe um quadro terrível, sombrio, muito triste e tantas vezes manchado pelo sangue inocente!!
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Imagem do Google
Nem tive tempo de fotografá-la.
Aparecida Ramos

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