Olho para o Céu




Olho para o céu, pois o meu socorro vem das alturas... Penso... O que eu perdi?
Percebo meu tempo perdido por anos a fio, a saúde em sequela sempre a me lembrar a amiga de anos quão qual enamorei e me traiu.
A estabilidade e a harmonia existente na vida que escorregou-me entre os dedos como areia fina e branca da praia de um mar remoto onde nunca e ninguém desembarcou.


Tornei-me um desbravador de meu tempo perdido, sempre procurando algo novo para me satisfazer os desejos até então ofuscados por uma negra escuridão.

Deste mesmo jeito olhei para o céu e o socorro sobreveio a mim, as algemas foram quebradas o cativo foi liberto, mas continuei perdendo outros valores qual poderiam me fazer nobre.

Fiz-me livre das amarras do coração, assemelhei-me ao vento em variadas direções, procurando viver o que nunca vivi, desposando dos prazeres do corpo e alma todas as delícias que pudesse guardar ao menos em um baú de recordações.
Os meus sentidos distorcidos indicam-me uma vontade descomunal o ego inflado tenta preencher-se esta a beira da exaustão e explosão do coração.
Olho para o céu o que tenho perdido e ganhado o que vivi e não vivi e até quando viverei?
Olho para o céu no meu caminho percorrido aprendi a dizer sim e não ser dono de minhas verdades e mentiras tentando amenizar um sofrimento interno pela falta de um valor de anos perdidos em um tempo infrutífero.
Tempo que passa depressa, bagagem a ser arrumada para uma viagem de luz ou escuridão.
Olho para o céu e sempre continuarei olhando e ouvindo tudo que D’ele vier ao meu encontro.
Maurício de Oliveira
Muito grata, Maurício, por sua colaboração em meu Blog!
Sua escrita é repleta de beleza, inspiração e geradora de reflexão!
Abraços
Este é o link da página do autor, no Recanto das Letras.

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