Fantástico faz novas denúncias contra Adail Pinheiro


Desta vez, a denúncia foi de uso de aviões pagos com dinheiro da Prefeitura para transportar meninas para festas realizadas pelo prefeito.
  Prefeito de Coari não falou com a reportagem do Fantástico sobre as novas acusações
Manaus - Neste domingo, o Fantástico, da Rede Globo, voltou a fazer acusações ao prefeito de Coari, Adail Pinheiro, de envolvimento em uma rede de exploração sexual de menores e pedofilia. Desta vez, a denúncia foi de uso de aviões pagos com dinheiro da Prefeitura para transportar meninas para festas realizadas pelo prefeito.
Segundo a reportagem, o avião era pago com recursos do Fundo de Saúde do Município para transportar doentes em risco até a capital. O programa exibiu escutas onde a ex-diretora do Hospital de Coari, Maria Alzira Cavalcante, pede que o então assessor do prefeito Haroldo Portella, libere o avião para levar uma criança recém-nascida que tinha síndrome de down e problemas cardíacos. Na escuta, Haroldo diz que não daria para levar a criança porque havia uma festa para o prefeito e não tinha lugar no avião. A criança morreu depois de três dias, segundo a reportagem, que exibiu parte do depoimento de Alzira durante a Operação Vorax da Polícia Federal.
O Fantástico ainda exibiu um avião, com capacidade para levar 15 pessoas, semelhante ao usado pela prefeitura. A assessoria de Adail informou que o prefeito não se pronunciaria sobre a matéria porque o material exibido foi apurado durante a Operação Vorax, em 2006, e está em segredo deJustiça. Em entrevista ao DIÁRIO no último dia 23, Adail disse que as denúncias “são fabricadas pelos meus adversários políticos”, com objetivo de macular a imagem dele.
Esta é a terceira matéria exibida pelo Fantástico. Desde que o programa trouxe à tona novas denúncias contra Adail no último dia 19, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) esteve em Manaus e identificou irregularidades no trâmite dos 70 processos de Adail na Justiça do Amazonas. Um deles, em que Adail é acusado de improbidade administrativa por contratar servidores sem concurso público, entrou na pauta do Tribunal de Justiça na última última terça-feira e foi arquivado por prescrição.
 O processo ficou seis anos na Comarca de Coari até que foi enviado do TJAM. A corregedoria do Tribunal já apura responsabilidade dos envolvidos. Não há previsão de julgamento dos outros 69 processos que tramitam na Justiça do Amazonas.

 02 Fev 2014 . 21:14 h . Da Redação .

Comentários

  1. Muita gente sabe que a Rede Globo serve de instrumento para acusações visando desestabilizar algum político que esteja tentando "atrapalhar" outro mais influente. Melhor ter cautela antes de aceitar o fato como verídico, pois no meio político (e podre) tudo é possível.

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