Carlos Celso, poeta (Homenagem)

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Ao poeta,com amor e afeto


Carlos Celso CARCEL,


um dos primeiros poetas/escritores a ler minhas tímidas publicações, quando comecei por aqui. Se depois de um certo tempo nossas visitas/comentários tornaram-se menos frequente, é um fato bastante natural que ocorre entre os demais recantistas. Detalhe sem relevância na “escolha” dessas singelas homenagens. Dia 04/11 foi seu aniversario natalício. Junto com familiares e amigos festejou a data em que completou 71 anos. Justo nessa data com exceção do ano, fui mãe pela primeira vez, em 1980 rs. 
Carlos é um exemplo de vitalidade, inteligência e jovialidade de espírito. Competente, talentoso escritor e poeta, continua partilhando com seus inúmeros leitores, seu pensamento, suas ideias, numa demonstração de que a idade não constitui barreiras quando há vontade, beleza e paz espiritual. 

A você poeta querido, meus sinceros "Parabéns" e votos de muitas felicidades!!!!

Que você possa permanecer por muitos e muitos anos enriquecendo esse Recanto com textos sábios, bem elaborados e merecedores de reflexão. Outras vezes românticos, mas sempre cheios de brilhantismo, fazendo jus ao talento inquestionável do qual és possuidor.

Que Deus nosso Pai e Salvador continue lhe abençoando e em seu caminho o amor e a paz se façam sempre presentes. 

Feliz por "conhecê-lo" e por partilhar do mesmo espaço literário.
Aplausos ao conhecimento, à experiência e à pessoa de grande coração que é você!

É de pessoas assim, igual a você que o mundo está precisando, principalmente o nosso país!

Com amor, afeto e admiração:

Ísis Dumont

Texto(abaixo) de seu perfil, que agradeço por partilhar sua biografia e nos permitir conhecê-lo um pouco mais.
Publicado em minha Escrivaninha no Recanto das Letras.

"Nasci no bairro do Socorro na cidade do Jaboatão dos Guararapes, área metropolitana do Recife capital de Pernambuco, para onde mudaram-se meus pais e levaram-me consigo ainda muito novinho e lá me registraram com data de nascimento 04 de novembro de 1942.

Tive minha vida quase toda no bairro do pina, beira de praia do atlântico; perdi meu pai em 1955, ele aos 59 anos e eu aos 12, quando fui forçado pelas circunstâncias, não obrigado, mas determinado a trabalhar para ajudar minha mãe no sustento da casa; éramos três após a ida do papai, mamãe, minha irmã Cleonice e eu.

Trabalhei novo, cresci, estudei pouco apenas até o médio, fiz vestibular de direito mas não poude arcar com as despesas dos estudos, mas sobrevivi, ou sobrevivemos, mamãe, que veio a falecer em 1992 com 67 anos, minha irmã e eu. Nunca gostei muito de ler, era preguiçoso, sentia sono, por incrivel que possa parecer, sempre gostei de escrever; sempre fui uma poessoa romântica, gostava e gosto ainda das músicas dos anos 60, 70, 80, boleros, samba-canção,    

guarânia e muitas outras, além do autêntico gênero nordestino, que orgulhosamente sou, tal como o xote, baião e xaxado.

Através de leituras e convivência com colegas de escola, logo cedo tomei gosto pela poesia; comecei a escrever 
nos versos quebrados mas rimados, depois fui me entrosando um pouco mais, talvez por conta da minha época, preferencialmente as poesias rimadas e metrificadas, nada contra as modernas, estou falando do meu gosto. E assim, enfrentando as peripécias da vida, hoje já sou, orgulhosamente, uma bagagem septagenária e, diga-se de passagem, um aprendiz de poeta. Sou simples, modesto, tenho meus muitos defeitos, mas adoro, depois de Deus, a paz".

Carlos Celso CARCEL

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