Filho do dono do Coelho´s Bar e Restaurante é acusado de agredir professora física e verbalmente


Ele, que também é gerente de um dos bares mais frequentados da Capital, foi denunciado na 9ª Delegacia

Por Fatospb

A servidora pública estadual Ângela Chaves foi vítima de pelo menos quatro crimes na noite desse sábado, 29 de junho, Dia de São Pedro. O acusado pela prática dos crimes é Anderson Coelho, o gerente e filho de um dos donos do Coelho´s Bar e Restaurante, um dos mais conhecidos da Capital, localizado no Conjunto dos Bancários. Ela foi vítima dos seguintes crimes: Homofobia, Lei Maria da Penha, danos morais e danos materiais.

Ângela Chaves prestou queixa na noite desse sábado na 9ª Delegacia Distrital e informou que o filho do dono do Coelho´s Bar jogou bombas no telhado da casa dela e depois que ela foi reclamar ele a teria agredido verbalmente, a chamando de “Sapatão e macumbeira” e fisicamente, batendo e jogando-a ao chão.
Após ir ao Gemol fazer exame de corpo de delito e ir à delegacia prestar o depoimento, Ângela postou o seguinte depoimento no Facebook detalhando o que aconteceu;
“ACABO DE CHEGAR DO I.M.L, fui fazer um exame de corpo de delito, pois estava assistindo televisão e minha filha no terraço estudando com 4 amigas quando jogaram uma bomba no telhado, ficamos atordoadas pois aquilo não era uma bomba, pois a explosão foi enorme.
Logo após a primeira jogaram outra, essa clareou a casa toda as telhas do terraço caíram, corri imediatamente para ver se as meninas que estavam no terraço não tinham se ferido, graças a Deus não, então corremos para rua ver quem tinha jogado, quando vi o filho do Dono do COELHOS BAR, com o carro cheio de fogos, tirando para soltar mais, então entrei pra casa e percebi o rombo que a bomba tinha feito no meu telhado as telhas quebradas no chão, então um amigo da minha filha mandou eu ligar para policia, então o fiz;
Falei com o comandante GLAÚCIO que mandou pegar a placa do carro, me aproximei do carro então percebi que a policia já estava lá, me aproximei do sargento Djalma e ele foi logo me dizendo que iriam consertar o telhado, nessa hora o tal ANDERSON (filho do dono  Coelhos Bar) foi logo gritando que eu falasse da MACUMBA que eu fazia na minha casa. Não disse nada e continuei falando com o sargento DJALMA.
Nesse momento ele vem pra cima de mim BATENDO E ME EMPURRANDO PARA O CHÃO e me chamando de SAPATÃO. Dani se aproximou junto com meu filho e me levaram para casa, e as amig@s da minha filha todos com medo, nisso quando vejo ele ANDERSON se aproxima da minha casa mais uma vez me chamando de SAPATÃO E MACUBEIRA, nessa hora os clientes do Coelhos Bar e Restaurante seguram ele para não vir para minha casa, então pedi ao sargento DJALMA uma viatura para poder prestar queixa.
Fui até a 9ª delegacia e quando estou lá, meus filhos ligam chorando dizendo que o ANDERSON estava tentando entrar na minha casa, estava abalando o portão e gritando que era HOMEM que eu era SAPATÃO, VAGABUNDA, e que IRIA ME MATAR , pedi a eles que continuassem com as portas fechadas que o delegado iria mandar uma viatura para lá e assim foi feito.
Quando a viatura chegou lá, ele já tinha sido tirado pelos clientes do restaurante, estamos apavorados, pois ele ANDERSON gritava toda hora que quem mandava na rua eram eles, estou publicizando tudo isso porque o que acontecer com as quatro pessoas da minha casa o responsável será punido. VIVER SEM VIOLÊNCIA É UM DIREITO DAS MULHERES”.
A reportagem do FATOSPB entrou em contato com a direção do Coelho´s Bar e Restaurante para obter a versão do gerente daquele estabelecimento, mas segundo informações da funcionária Hilda, ou Ilda, ele não se encontrava no local e que estaria de folga da gerência do estabelecimento desde a última sexta-feira.
Perguntada sobre o que aconteceu na noite desse São Pedro envolvendo o gerente do Coelho´s e a vizinha do estabelecimento ela foi direta: “Não aconteceu nada. Essa denúncia não procede. Ele está de folga desde a sexta-feira”, disse.A reportagem ainda insistiu em falar com alguém da diretoria, mas a funcionária alegou que devido ao movimento no local não poderia transferir a ligação.

Nem conheço a pessoa que sofreu essa violência, mas publico por não compactuar com nenhuma forma de preconceito, discriminação ou outra violência qualquer!!!!

Aparecida Ramos

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