FAZENDO HISTÓRIA (ARTIGO)

Fazendo História - Artigo


Era uma vez dois amigos moradores de uma comunidade muito pobre da cidade, num determinado momento de suas vidas decidiram que chegara a hora de parar com as brincadeiras para começar a pensar no futuro. O primeiro amigo se chamava Pedro, ele resolveu fazer a sua história pela força, já o segundo amigo, que se chamava João, resolveu fazer a sua história pela educação. Numa tarde de domingo, conversavam tranquilamente sobre as dificuldades que encontrariam pela frente para ganhar a vida, não sabiam como enfrentar a sociedade, já que eram mestiços e mestiço no Brasil é negro. João explicou a Pedro que nos Estados Unidos, criou-se à divisão das raças através de uma lei conhecida como uma gota de sangue. Quem tivesse em sua árvore genealógica um negro, mesmo sendo branco já era considerado negro, causando um grande desconforto à sociedade.



O Brasil muito sabiamente, nunca dividiu o seu povo por raça, aqui sempre teve a compreensão de que só existe uma raça, “a humana”. Com a descoberta da possibilidade de estudo do nosso DNA, descobriu-se que em sua composição muitos negros, são mais brancos do que muitos brancos, de igual modo, muitos brancos são mais negros do que muitos negros, confirmando aquilo que todos nós já sabíamos, fazemos parte de um grande país mulato, um povo mestiço pra valer, portanto, não devemos ter o medo de ser feliz e de realizar o sonho de ser alguém na vida por conta da cor da pele.

Ao terminar o seu discurso, João recebeu o agradecimento de Pedro que preferiu seguir o caminho da força, por achar que seria o caminho mais fácil, puro engano, morreu jovem, mas antes de morrer no leito de um hospital, reconheceu que o crime não é história. Quanto a João, ele seguiu a sua vida de sucesso, formou-se em economia e casou-se com uma linda jovem negra, formada em pedagogia. O casal teve dois filhos, que se orgulham da história de vida de seus pais, que superaram todos os obstáculos que se apresentaram diante deles e nunca desistiram de serem felizes. Hoje, eles contam a todos que estão com a sua auto-estima baixa a história de seus pais, os encorajando a seguirem em frente, até porque, em nossa nação o maior problema não é o da cor da pele e sim o social.

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