Cultura e Lazer
Sítio em meio à cidade reproduz cenário rural do Nordeste; faça passeio virtual.
22/06/2011 09:16Karoline Zilah
Imagine poder reservar pelo menos uma hora em sua agenda em meio aos compromissos urbanos para viajar no tempo.
Imagine poder reservar pelo menos uma hora em sua agenda em meio aos compromissos urbanos para viajar no tempo.
Em Campina Grande, não é preciso ir longe para realizar este passeio: dentro da cidade, a cerca de cinco minutos do Centro, há um refúgio para quem quer conhecer em riqueza de detalhes como era a vida no interior do Nordeste.
O Sítio São João é mais uma opção de lazer para turistas e moradores da cidade em meio aos festejos juninos. O espaço abriu as ‘porteiras’ nesta terça-feira (22), em um espaço na avenida Manoel Tavares, ao lado do Sesc.
O Sítio São João é mais uma opção de lazer para turistas e moradores da cidade em meio aos festejos juninos. O espaço abriu as ‘porteiras’ nesta terça-feira (22), em um espaço na avenida Manoel Tavares, ao lado do Sesc.
O sítio é uma iniciativa privada, mas a visitação é gratuita até o dia 10 de julho, das 10h até a madrugada, atraindo também excursões escolares.
Faça um passeio virtual pelo sítio em nossa galeria de fotos
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De acordo com João Dantas, vereador e ativista cultural de Campina Grande que é idealizador do projeto, o vilarejo é um museu das tradições nordestinas.
Segundo ele, não se trata de um espaço cenográfico, mas de uma realidade, pois todos os equipamentos, máquinas e artigos decorativos utilizados são originais, muitos deles herdados de seus antepassados que possuíam engenhos no Agreste paraibano.
O sítio, conforme João Dantas, não remete a apenas uma época da história do Brasil, mas tem registros desde os primórdios da colonização, à arquitetura rural do século XX. O sítio reproduz tudo o que uma vila dispunha: a vegetação original repleta de cana-de-açúcar, capelas, bodega, residências, engenhos, casa de farinha, casa de ferreiro e até rádio difusora.
O sítio, conforme João Dantas, não remete a apenas uma época da história do Brasil, mas tem registros desde os primórdios da colonização, à arquitetura rural do século XX. O sítio reproduz tudo o que uma vila dispunha: a vegetação original repleta de cana-de-açúcar, capelas, bodega, residências, engenhos, casa de farinha, casa de ferreiro e até rádio difusora.
"Aqui não tem espaço para faz de conta", diz João Dantas oferecendo uma pitomba (de verdade) para a repórter dentro da bodega, onde todos os alimentos que compõem o ambiente são verdadeiro, desde os peixes e as carnes salgadas até o milho, o feijão, as frutas, as bolachas e os bolos.
Além do museu a céu aberto, o público também pode se divertir com a programação cultural de atrações regionais, incluindo apresentação de quadrilhas, grupos folclóricos e trios de forró pé-de-serra.
Em 16 anos de existência, o sítio foi aberto ao público 18 vezes, sendo duas delas em São Paulo. Ele é realizado de forma intinerante e já esteve no Parque do Povo, na avenida Brasília e ao lado do Teatro Municipal Severino Cabral.
De acordo com os organizadores, o Sítio São João passou este ano por uma reestruturação, onde foram investidos cerca de R$ 300 mil. Todos os recursos foram arrecadados com patrocínios da iniciativa privada.
De acordo com os organizadores, o Sítio São João passou este ano por uma reestruturação, onde foram investidos cerca de R$ 300 mil. Todos os recursos foram arrecadados com patrocínios da iniciativa privada.
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