Santa Missa Aniversário do Instituto HeSed - Jubileu de Prata - 25 anos ...
Fatos, comentários, poesia
A destruição no espaço que compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão saiu de 13038 km² no ano passado para 11568 km².
Entre os estados com maior índice de floresta derrubada este ano, o Pará tem 4.141,00 km² de área com esse perfil, no acumulado, desde o início do monitoramento, em 1988, isso significou 34.61%. Porém, a taxa de desmatamento em um ano também registrou uma queda de 21%.
Outros locais também registraram quedas, o maior deles foi no Amapá, que saiu de 17km² para seis km² de área.. Em Tocantins o registro foi de 37km² para 27 km² de área desmatada, o equivalente a uma diminuição de 27%. Já em Roraima, foi de 315km² para 240 km² de área, a proporção de 24% de baixa. O Amazonas, segunda unidade federativa da Amazônia Legal com maior área desmatada, de 2.607 km² no total em 2020, aumentou em 13% — o único estado que registrou crescimento.
As taxas são disponibilizadas anualmente, sendo os primeiros (cerca de 50% do processamento) entregues no mês de dezembro, a partir dos incrementos das imagens de satélite que identificam o desmatamento nos oito Estados brasileiros.
Em 2009, foi estipulada no Plano Nacional sobre Mudança do Clima do Brasil a meta de redução do desmatamento para 2020 em 3.925 km². Porém, a realidade é que se tem hoje um desmatamento três vezes maior que o combinado no plano.
A área devastada em 2022 na Amazônia é 48,2% mais alta que a média observada nos últimos 10 anos no bioma. Raul do Valle, especialista em Políticas Públicas da World Wide Fund for Nature Brasil (WWF Brasil) chama a atenção para o desmonte do sistema de proteção ambiental que ocorreu na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e como isso poderá ocasionar na aproximação de um ponto de não retorno - aquele no qual a floresta perde a capacidade de prover os serviços ecossistêmicos.
“O novo governo precisa emitir um sinal claro de que nenhum desmatamento será tolerado e reconstruir todo o arcabouço de proteção que foi destruído. Esse caminho é vital para que o Brasil garanta sua segurança climática e retome seu papel de liderança nas questões ambientais, no cenário internacional", avaliou Valle.
Marcelo Furtado, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, relembra que esse combate não precisa ser inventado, pois já existem políticas públicas que, ao serem implementadas, podem conter significativamente o desmatamento. Ele destaca que além do presidente, a atenção deve se voltar também para as decisões que sairão do Congresso Nacional.
“É um tiro no pé. Quem mais sai prejudicado com essa falta de responsabilidade é, de um lado, o cidadão brasileiro, que perde o seu patrimônio ambiental. Também o meio ambiente, que perde a sua capacidade de gerar água e controle climático. E, obviamente, a economia, pelo impacto provocado na produção agrícola e na geração de energia”, disse o especialista.
REVISTA LITERÁRIA DIGITAL "AMAVISSE" (Lançamento)
NENHUM MARIDO É HONESTO
"Você sabia que seu marido costuma ser insulltado por aí?
Você sabia que seu marido talvez tenha apenas arriscado a vida por você e seus filhos?
Você sabia que seu marido pode muitas vezes conter a fome para poder voltar para casa com dinheiro?
Antes de fazer beicinho para ele... Primeiro conte quantos milhões de gotas de suor você espremeu do corpo dele.
Olhe bem nos olhos dele, talvez sem você perceber que aqueles olhos já derramaram muitas lágrimas para te ver sorrindo.
Se até hoje ele não foi capaz de realizar todos os seus desejos é apenas por causa das circunstâncias.
Não há chefe de família que não queira ver sua família feliz.
Antes de ficar com raiva dele, observe e reflita sobre o que o seu marido faz...
Como seu marido trabalhou arduamente para atender as necessidades de sua família.
Alguns pais não são bons em contar aos filhos sobre sua dor, eles próprios a engole.
Ele não quer que sua esposa saiba o quão duro ele está lutando, ele não quer parecer fraco diante de sua família, ele só quer que sua esposa tenha orgulho dele, de seu trabalho.
Que o seu cansaço seja uma bênção."
Imagem no link:
Há interdições em 18 pontos de estradas federais, informou na tarde deste sábado (19) a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em balanço atualizado nas redes sociais. A interrupção do fluxo das rodovias, os bloqueios, foram registrados em quatro localidades do Mato Grosso e uma do Pará.
Desde o início das operações para conter os protestos nas estradas, a PRF informou ter desfeito 1.180 manifestações em rodovias federais.
Os protestos nas estradas foram iniciados após o resultado das eleições, no último dia 30 de outubro, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para mais um mandato à frente da Presidência da República a partir do ano que vem.
No dia 31 e outubro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que as rodovias fossem desbloqueadas. Para o ministro, as manifestações “desvirtuam o direito constitucional de reunião”. “O quadro fático revela com nitidez um cenário em que o abuso e desvirtuamento ilícito e criminoso no exercício do direito constitucional de reunião vem acarretando efeito desproporcional e intolerável sobre todo o restante da sociedade”, enfatizou em sua decisão.
Edição: Claudia Felczak
Filhos e filhas,
O final de ano vem com uma reflexão de como estamos vivendo nossa vida. Nesse mês de novembro, em virtude das festas litúrgicas, a busca pela santidade fica latente em nossas mentes. E nessa semana, gostaria de propor uma pergunta. Você é feliz? Deus nos fez para a felicidade e sempre estamos tentando encontrar a tal felicidade, não é mesmo?
O Evangelho de São João nos traz o exemplo belíssimo deste encontro de felicidade. O de Jesus com a Samaritana: o nome da mulher não é citado e sabemos que se não consta o nome é para que nós nos coloquemos no lugar da personagem.
A Samaritana era mal-amada! Buscava a felicidade nos relacionamentos. Passou por cinco relacionamentos, teve cinco homens e não tinha ninguém. A sociedade judaica era muito machista, tanto que na sociedade judaica a mulher era condenada à morte por causa do adultério e o homem não.
Perante a lei, o homem não adulterava. Tanto é verdade que a carta de divórcio de Moisés nunca era dada pela mulher ao homem, era só o homem que dava à mulher em caso de adultério, o contrário não existia. Ela não podia se juntar às outras mulheres, quando ela vai ao meio-dia buscar água, pressupõe que não haja no poço outras mulheres.
As pecadoras iam sozinhas, em horário que não havia ninguém. Então, ela foi ao meio-dia, debaixo de sol a pino, no calor de uns 42 graus, porque pela manhã e no final do dia eram as mulheres de “boa índole” que iam juntas, nestes horários. À Samaritana do texto, cabe ir sozinha e num horário alternativo.
Ela era pobre, porque eram os serviçais que iam buscar água no poço. As senhoras não iam, mandavam suas empregadas, portanto era uma mulher que não tinha chances, muitas vezes rejeitada, mal-amada ou amaldiçoada, segundo o pensamento dos judeus.
O encontro de Jesus com a Samaritana marca a quebra de um círculo vicioso, de inimizade entre judeus e samaritanos. Quando Jesus disse: “Dai-me de beber” (Jo 4,7), a reação da mulher é de surpresa: “Como sendo judeu me pedes de beber a mim que sou Samaritana?” (Jo 4,9).
Jesus propõe uma nova água, nova vida, o dom da vida. A Samaritana começa a alimentar o desejo de uma nova água, de uma fé, ela começa a perceber que diante dela está a água viva. E, ela descobre que precisa sair do seu egocentrismo, ela precisa sair do seu ego, da sua persona, do seu papel, ela precisa encontrar uma nova fonte.
A Samaritana foi buscar água ao meio-dia, esse meio-dia quer dizer que ela está na metade da vida, é a hora da mudança. Mais do que simplesmente buscar água, ela está indo buscar uma água diferente, um encontro diferente, que mudou sua vida.
Santo Agostinho disse que só pode encontrar a Deus quem para de apresentar a si mesmo aos outros. Só pode encontrar a Deus quem para de pensar em si mesmo. Às vezes cobramos demais dos outros que venham somar e não dispomos a oferecer o nosso melhor, e Jesus disse eu Te dou a felicidade!
A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise vir aqui para tirar”. A verdadeira religião sai de dentro do homem. Jesus disse à Samaritana: “Vá chamar o seu marido e volte aqui”. A mulher respondeu: “Eu não tenho marido”. Jesus disse: “Você tem razão ao dizer que não tem marido. De fato, você teve cinco maridos. E o homem que você tem agora não é seu marido. Nisso você falou a verdade”. (Jo 4,16-18). E, a mulher reconhece seus erros, acolhe as verdades que Jesus a faz enxergar e a fé a transforma e a leva a uma mudança.
A experiência da Samaritana a leva ao conhecimento da Verdade que liberta (Jo 8,32). Sem essa experiência do conhecimento da Verdade, ninguém consegue ser verdadeiramente feliz, mesmo em meio à riqueza e prazeres deste mundo.
Nós temos fome de felicidade e a felicidade é uma construção. Não é uma euforia. A felicidade que Deus propõe em nossa vida é esse encontro que leva à transformação.
Deus abençoe,
(Prosa poética)
Quero folhear-te ao entardecer sentada à margem do rio e, ser surpreendida com teu canto, na voz daquela canção de nossa autoria, que tantas vezes cantamos juntos...
Ler-te vagarosamente, esquecer o relógio, porque, para nós existe todo o tempo do mundo. Ler-te sob o cobertor, no alvorecer antes da partida da estrela da manhã, com o querer e o prazer de quem degusta faminto a última fruta preferida e deliciosa..., ah, isso significa um 'se perder' e se reencontrar nos toques das tuas sutilezas e delicadezas...
Ler-te na calmaria das ondas, nossos pés sobre a areia fria, banhados pelas brancas espumas no fim do dia, quando o ocaso oscilando em nuances alaranjadas se desenha, em seguida se desfaz, e volta a reaparecer para servir como pano de fundo em nossas fotografias.
Ler-te, quando a insônia bate e, ao teu lado, embevecida e apaixonada contemplo tua face, teu corpo nu, tua alma exposta, na qual habita a maior beleza que meus olhos já viram. Folhear as páginas de teu corpo, navegar em cada curva, apreciando cada detalhe é experimentar a versão mais linda de uma ‘incomum’ história de amor, do amor que cresceu e amadureceu sem ‘conhecer’ rotina, sem demonstrar cansaço, nem coisa alguma que nos faça sofrer, porque, cada novo dia, cada momento juntos é sempre uma oportunidade a mais de criação e reinvenção. Ao se consumar o arrebol, permito-me contagiar por tua voz... presente ou ausente, eternizada!!
"E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.”
https://isisdumont.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=7629566
Link da imagem:
https://www.google.com/search?q=ler-te+poesia&source=lnms&tbm
Símbolo da Tropicália, ícone da liberdade sexual e mãe encantada, cantora foi índia, fatal, doce e bárbara. Fez rock, samba e MPB, gravou de Chico Buarque a Marília Mendonça e deixou legado inabalável para novas gerações.
Gal Costa, nascida na Barra Avenida, Bahia, gostava de baile, cinema, admirava Caetano, Gil, Roberto, Erasmo, todo o pessoal da pesada. E foi uma das cantoras mais importantes do Brasil. Voz símbolo da Tropicália, ícone da liberdade sexual e artista que nunca perdeu a jovialidade.
Em 57 anos de carreira, passeou por diferentes estilos e referências em mais de 40 álbuns, entre discos de estúdio e ao vivo. "Fa-tal", "Índia" e "Profana" foram três dos principais.
Deu voz a clássicos da MPB, como "Baby", "Meu nome é Gal", "Chuva de Prata", "Meu bem, meu mal", "Pérola Negra" e "Barato total". Gravou de Chico Buarque a Marília Mendonça.
Gal morreu aos 77 anos, em São Paulo, em meio a uma pausa na agenda de shows por causa de uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Deixou o filho Gabriel, de 17 anos, que inspirou seu último álbum de inéditas. "A pele do futuro", de 2018. Nele, Gal celebra o próprio dom na faixa “Mãe de Todas Vozes”, composição feita por Nando Reis especialmente para ela.
Sou filha de todas as vozes
Que vieram antes
Sou mãe de todas as vozes
Que virão depois
Gal ainda era Maria da Graça quando lançou "Eu vim da Bahia", samba de Gil, em 1965.
Três anos depois, surgiu o clássico: "Baby", composição de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália (1968). No emblemático LP, ela também participa das faixas “Parque Industrial”, “Hino do Senhor do Bonfim” e “Mamãe Coragem”.
Na era tropicalista, Gal adotou um jeito mais agressivo de cantar, bem diferente do estilo bossa-novista que usava até então. Também deixou o cabelo crescer e passou a se vestir com roupas incomuns para a época.
As pessoas me agrediam, me chamavam de piolhenta, mandavam tomar banho.
Nesse período, ela chegou a ser agredida fisicamente por um homem, no Rio de Janeiro, durante uma briga de trânsito. "Ele falou: 'Ponha-se no lugar de mulher'. E pá! Deu um tapa na minha cara. Um cara que eu nunca tinha visto na vida! Fiquei chocada com aquilo.”
Matéria completa no Site:
https://especiais.g1.globo.com/pop-arte/2022/gal-costa-a-mae-de-todas-as-vozes/?_ga=2.238572864.1711458295.1