Por que a doença foi batizada de Covid-19? "Co" significa Corona, "vi" vem de vírus, e "d"representa"doença". O número 19 indica o ano de sua aparição, 2019. Esse nome substitui o de 2019-nCoV, decidido provisoriamente após o surgimento da doença respiratória. O novo nome foi escolhido por ser fácil de pronunciar e não ter referência estigmatizante a um país ou a uma população em particular....
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias
EM TEMPOS DE COVID-19
Estive, durante a manhã da última quarta-feira, em uma Clínica Oftalmológica, para realizar um exame de rotina. Confesso que o clima naquele ambiente, em virtude do Coronavírus (que passou a ser o assunto mais preocupante e comentado em todo o mundo), estava um tanto estranho. Eu havia estado lá na sexta-feira, há apenas 4/5 dias antes, quando tudo ainda era normal aparentemente. De repente, e isso demonstra a rapidez não somente das informações veiculadas, mas também remete à celeridade com a qual o Covid-19 se prolifera. Notei que todos os funcionários usavam máscaras, inclusive alguns pacientes idosos também aderiram a esse acessório, mais por precaução, tendo em vista que muitos tem baixa imunidade e, consequentemente saúde fragilizada.
Havia um certo estranhamento nos semblantes da maioria das pessoas na Clínica. Notei que, quase ninguém conversava e não era por causa do celular não. Entre aqueles que arriscavam trocar umas palavras, mal dava para alguém ouvir além do próprio receptor. Saí dali com um pressentimento ruim, um misto de temor e incompreensão por desconhecer que, ao longo de minha vida nunca ter vivido momento semelhante a este. Talvez se estivessem ainda neste plano meus avós maternos que partiram em 1980/1981, (ele aos 101, e ela aos 89) tivessem a mesma opinião. Apesar de não termos ainda informações sequer de casos suspeitos em nossa região até àquele momento, porém, já no final da tarde tomei conhecimento do primeiro caso confirmado na capital do Estado, mais 80 que estavam sob investigação. Sabemos que as pessoas estão tensas, apreensivas, preocupadas e com medo. O pior é que, nem temos muito o que fazer além de nos cuidarmos conforme as orientações que vem dos orgãos governamentais. No entanto, muitas pessoas ouvem, mas não entendem quase nada, outros nem dão importância ao que ouvem, pensam que não se trata de nada sério ou que não chegará até "eles/elas". Essas não entendem que a conta chegou... e chegou para todos, e não é pequena não! É fato e todos(as) sabemos que existem muitas falácias da parte de pessoas desocupadas ou mal intencionadas, em torno desse evento maléfico, e isso, frequentemente tem resultado em fakes news. Nem todas as pessoas se preocupam em investigar a fonte, saber quem está por trás, e descobrir a veracidade e credibilidade de determinadas informações. Entretanto, afora isso, à cada dia e à cada hora que passam estamos sentindo e percebendo o quanto essa doença é terrível, e mais que isso, é um vírus letal já em muitos e/ou em milhares de casos pelo mundo. Caríssimos(as), precisamos estar reclusos(as) em nossas casas. Afinal, esta é a orientação que recebemos diariamente das autoridades responsáveis. Necessitamos, se for o caso, manter alguns cuidados com relação ao público e às demais pessoas, se tiver que ir ao trabalho. Mais do que nunca se faz necessário nos protegermos e às nossas famílias, de certa forma, afastar os riscos de contágio às demais pessoas. Inclusive, deixarei o retorno da consulta para quando passar essa fase crítica. Certamente a Clínica também não abrirá. E, caso eu fosse nessa semana, iria usar máscara porque o inimigo não estar para brincadeira, além de invisível é mortal em diversas situações. Hoje, meu estado já contabiliza"17 pacientes internados com suspeita de coronavírus, sendo 4 em UTI’s"."Ainda segundo o Governo, o estado segue apenas com um caso confirmado de Covid-19, 40 descartados e 187 em investigação. Essas notificações foram feitas antes da mudança para o estágio de mitigação". Aproveitemos nossa reclusão (em casa) para refletir, para nos converter, nos voltarmos para o nosso Deus, Ele que nos quer sempre ao seu lado. Exercitemos também o diálogo, o companheirismo para com aqueles/aquelas que vivem ou convivem conosco. Coloquemos em prática nossa solidariedade e empatia. Talvez seja isso que nos faltam.
Senado divulga manifesto em defesa do isolamento contra o coronavírus
Documento também é uma manifestação de apoio ao ministro Mandetta, que
tem sido eleogiado pelos parlamentares, inclusive da oposição
Senado promove sessão deliberativa remota durante quarentena contra coronavírus Foto: Marcos Oliveira / Agência O Globo BRASÍLIA - Em reação às últimas declarações e atitudes do presidente Jair Bolsonaro, o Senado divulgou um manifesto, nesta segunda-feira, em defesa do isolamento.
O texto foi lido no início da sessão da tarde de hoje, que ocorreu de
forma remota. O texto foi assinado por todos os líderes da Casa, após
reunião hoje. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, também defendeu hoje a manutenção da estratégia de isolamento.
Segundo
o primeiro vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), que
comanda a Casa na ausência de Davi Alcolumbre (DEM-AP), diagnosticado
com coronavírus, a proposta de fazer um manifesto partiu do líder do
governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Siga no Twitter: Força-tarefa do GLOBO divulga as principais notícias, orientações e dicas de prevenção da doença
Na
sessão, Bezerra reforçou a defesa do isolamento e agradeceu o apoio dos
colegas. Disse que alguns senadores ligaram para ele preocupados com a
extensão da recomendação por tempo indeterminado. Bezerra disse que a
regra pode ser "flexibilizada", mas depois de avaliação nas próximas
semanas, destacando que a orientação agora é manter o isolamento.
No
texto, o Senado se manifesta "de acordo com as recomendações da
Organização Mundial de Saúde e apoia o isolamento social no Brasil, ao
mesmo tempo em que pede ao povo que cumpra as medidas ficando em casa" e
diz que "ao Estado cabe apoiar as pessoas vulneráveis, os
empreendedores e segmentos sociais que serão atingidos economicamente
pelos efeitos do isolamento".
Bolsonaro prega a volta das
atividades normais no país, com o isolamento apenas de pessoas do grupo
de risco para o coronavírus, especialmente os idosos. No sábado, em
coletiva, o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) reforçou que a
orientação da pasta é evitar aglomerações. No dia seguinte, Bolsonaro
saiu do Alvorada e fez um tour pelo Distrito Federal, parando em vários pontos para cumprimentar apoiadores, em locais com concentração de pessoas.
"A experiência dos países que estão em estágios mais avançados de
disseminação da doença deixa claro que, diante da inexistência de vacina
ou de tratamento médico plenamente comprovado, a medida mais eficaz de
minimização dos efeitos da pandemia é o isolamento social", diz o texto
do Senado.
Os senadores destacam ainda que "somente o isolamento
social, mantidas as atividades essenciais, poderá promover o
'achatamento da curva' de contágio, possibilitando que a estrutura de
saúde possa atender ao maior número possível de enfermos, salvando assim
milhões de vida, conforme apontam os estudos sobre o tema".
A
reação do Senado é também uma defesa da atuação de Mandetta, que tem
sido eleogiado pelos parlamentares, inclusive da oposição.
Depois da leitura, Alcolumbre, que segue isolado em casa após ter contraído coronavírus, se manifestou pelas redes sociais.
"Nesta
segunda-feira, o Senado divulgou manifesto em apoio ao isolamento
social e a permanência das pessoas em casa durante a epidemia do
Covid-19. O documento é assinado pelos líderes. Sei, por experiência
própria, como é importante seguir as orientações da OMS #ficaemcasa",
escreveu Alcolumbre.
Leia o manifesto:
Pelo Isolamento social A pandemia do coronavírus impõe a todos os povos e nações um profundo desafio no seu enfrentamento. A experiência dos países que estão em estágios mais avançados de
disseminação da doença deixa claro que, diante da inexistência de vacina
ou de tratamento médico plenamente comprovado, a medida mais eficaz de
minimização dos efeitos da pandemia é o isolamento social. Somente
o isolamento social, mantidas as atividades essenciais, poderá promover
o “achatamento da curva” de contágio, possibilitando que a estrutura de
saúde possa atender ao maior número possível de enfermos, salvando
assim milhões de vida, conforme apontam os estudos sobre o tema. Ao
Estado cabe apoiar as pessoas vulneráveis, os empreendedores e
segmentos sociais que serão atingidos economicamente pelos efeitos do
isolamento. Diante do exposto, o Senado Federal se
manifesta de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde
e apoia o isolamento social no Brasil, ao mesmo tempo em que pede ao
povo que cumpra as medidas ficando em casa. https://oglobo.globo.com/brasil/senado-divulga-manifesto-em-defesa-do-isolamento-contra-coronavirus-24338716
Coronavírus: Brasil tem 4.579 casos confirmados e 159 mortes
No domingo, o total de infectados chegava a 4.256, com 136 mortes confirmadas
RI Rio de Janeiro 30/03/2020 Reunião de treinamento para como proceder
com pacientes do covid 19 devido à pandemia do novo coronavírus no
Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Foto Fabiano Rocha
/ Agência O Globo Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo BRASÍLIA - O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 4.579 e o total de mortes chega a 159. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta segunda-feira. No último balanço do governo, no domingo, o total de infectados chegava a 4.256, com 136 mortes confirmadas.Alerta:Brasil pode rejuvenescer a Covid-19, diz pneumologistaEm
relação ao balanço divulgado no domingo, a letalidade da Covid-19
aumentou. No domingo, a taxa de letalidade (proporção entre casos
confirmados e mortes) era de 3,2%. Nesta segunda-feira, a taxa de
letalidade subiu para 3,5%.
São Paulo continua como o estado com o
maior número de casos confirmados da doença: 1.451. O segundo colocado é
o Rio de Janeiro, que registrou 600 casos da Covid-19. Em terceiro
lugar está o Ceará, com 372 casos, seguido do Distrito Federal, com 312. Mapeamento:Novo coronavírus já adquiriu características próprias no Brasil
Em relação ao dia anterior, foram 23 mortes a mais.
O
estado com o maior número de mortes ainda é São Paulo, com 113. No
domingo, o número de óbitos pela doença em São Paulo era de 98, o que
representa um aumento de 15% em relação ao dia anterior.
No Rio
de Janeiro, segundo estado em número de óbitos pela Covid-19, já foram
registradas 18 mortes, uma a mais do que havia sido registrado no dia
anterior.
Paraná - 148
Rio Grande do Sul - 226
Santa Catarina -194 Mais sobre o Sul:Rede de supermercados doa R$ 10 milhões à saúde pública do RS https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/coronavirus-brasil-tem-4579-casos-confirmados-159-mortes-24338835
Em rede nacional, Bolsonaro critica fechamento de escolas e comércio e compara coronavírus a ‘resfriadinho’
TV BrasilGov/ YouTube Image caption
Bolsonaro disse que se pegasse coronavírus seria como "gripezinha" ou "resfriadinho"
O presidente Jair
Bolsonaro criticou, em pronunciamento em rede nacional na noite desta
terça-feira (24), o fechamento de escolas e comércios. Ele ainda
comparou a contaminação por coronavírus a uma "gripezinha" ou
"resfriadinho".
Durante o pronunciamento, o presidente afirmou que
com a chegada do vírus foi necessário e, ao mesmo tempo, traçar
estratégias para salvar vidas e evitar o desemprego em massa"
O presidente afirmou ainda que grande parte parte dos meios de comunicação foram na contramão dessas ideias.
"Espalharam
exatamente a sensação de pavor, tendo como carro-chefe o anúncio do
grande número de vítimas na Itália. Um país com grande número de idosos e
com um clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito,
potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se
espalhasse pelo nosso país", disse Bolsonaro.
Ele disse que parte da imprensa mudou sua linha editorial de ontem para hoje e passou a pedir "paz e tranquilidade".
"Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas
autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra
arrasada. A proibição de transportes, o fechamento de comércio e o
confinamento em massa", disse.
Ele ainda criticou o fechamento de
escolas e disse que raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos
de 40 anos de idade contaminadas por contaminadas por coronavírus.
"O
sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar a
normalidade. Deve abandonar conceito de terra arrasada. Confinamento em
massa", disse o presidente.
Bolsonaro disse ainda que devido ao
"histórico de atleta" dele, caso fosse contaminado pelo coronavírus,
nada sentiria ou "seria acometido de uma 'gripezinha' ou
'resfriadinho'".
"Grave"
Após
o pronunciamento, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que
as declarações do presidente vão "na contramão das ações adotadas em
outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde
(OMS)". Image caption
Davi Alcolumbre afirmou que considera "grave" o pronunciamento do presidente
"Neste momento grave, o país precisa de uma
liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua
população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da
República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao
Covid-19", afirmou por meio de nota.
Disse ainda que "não é
momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos", mas sim de
"união, de serenidade e equilíbrio, de ouvir os técnicos e profissionais
da área para que sejam adotadas as precauções e cautelas necessárias
para o controle da situação, antes que seja tarde demais."
Comitiva infectada
Há
mais de 20 autoridades autoridades infectadas na cúpula do governo
federal. Entre elas, estão Davi Alcolumbre, presidente do Senado, e o
general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional.
Parte dessas autoridades estava na comitiva do presidente Jair Bolsonaro que viajou aos Estados Unidos, no início do mês.
Entre
as pessoas que testaram positivo para o vírus, estão também o assessor
da Presidência Filipe G. Martins e o deputado federal Daniel Freitas —
outros integrantes da comitiva são empresários e representantes da
indústria.
Autoridades diagnosticadas com coronavírus:
- Allan Séllos - Chefe do Cerimonial do Itamaraty
- Augusto Heleno - Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
- Bento Albuquerque - Ministro de Minas e Energia
- Coronel Suarez - Diretor do Departamento de Segurança Presidencial
- Carlos França - Chefe do Cerimonial do Palácio do Planalto
- Cesinha de Madureira - Deputado federal (PSD-SP)
- Daniel Freitas - Deputado Federal (PSL)
- David Uip - Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo
- Davi Alcolumbre - Presidente do Senado (DEM-AP)
- Eliéser Girão - Deputado Federal (PSL-RN)
- Fabio Wajngarten - Secretário de Comunicação da Presidência da República
- Filipe G. Martins - Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais.
- Izolda Cela - Vice-governadora do Estado do Ceará
- Luis Tibé - Deputado federal (Avante-MG)
- Major Cid - Ajudante de Ordens do Palácio do Planalto
- Marcos Troyjo - Secretaria Especial de Comércio Exterior
- Nelsinho Trad - Senador (PSD-MS)
- Prisco Bezerra - Senador (PDT-CE)
- Roberto Cláudio - Prefeito de Fortaleza
- Samy Liberman - secretário especial adjunto de Comunicação Social
- Sérgio Segovia, presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção à Exportação).
Os casos
O
primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 24 de fevereiro. Um
empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após
retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da
Lombardia, a mais afetada do país europeu que tem mais casos fora da
China.
De acordo com o Ministério da Saúde, o empresário de 61
anos tinha sintomas como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza.
Parentes dele passaram a ser monitorados. Dias depois, exames apontaram
que uma pessoa ligada ao paciente também estava com o novo coronavírus e
transmitiu o vírus para uma terceira pessoa. Todos permaneceram em
quarentena em suas casas, pelo período de, ao menos, 14 dias.
Após
o primeiro caso, outros diversos registros passaram a ser feitos no
Brasil. Muitos vieram de países com inúmeros casos do novo coronavírus,
mas depois foram registrados casos de transmissão local e, por fim,
comunitária.
Duas semanas depois, foi anunciado que o empresário de 61 anos está curado da doença provocada pelo novo coronavírus. Image caption
Pacientes com coronavírus deverão ficar em quarentena
Cuidados
A
principal recomendação de profissionais de saúde que acompanham o surto é
simples, porém bastante eficiente: lavar as mãos com sabão após usar o
banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos.
O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.
Se
estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração,
não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos
ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas
também pelo contato.
Também é importante manter o ambiente limpo,
higienizando com soluções desinfetantes as superfícies como, por
exemplo, móveis e telefones celulares.
Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de um pano limpo.
Todos os dias, centenas de pacientes afetados por covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, lotam os hospitais da Itália. O colapso do sistema de saúde naquele país tem sido um dos principais desafios da pandemia que já resultou em milhares de mortes em todo o mundo. E o caso da Itália está sendo mais dramático: mais de 41 mil infectados até esta quinta-feira (19/03) e cerca de 3,4 mil mortos, número de mortes já superior ao da China, primeiro epicentro do surto. O colapso do sistema de saúde naquele país tem sido um dos principais desafios da pandemia que já resultou em milhares de mortes em todo o mundo. E o caso da Itália está sendo mais dramático: mais de 41 mil infectados até esta quinta-feira (19/03) e cerca de 3,4 mil mortos, número de mortes já superior ao da China, primeiro epicentro do surto.
Colapso dos serviços de saúde
O rápido e exponencial crescimento de infecções na Itália expôs a fragilidade do sistema de saúde do país europeu. Os 5,2 mil leitos de terapia intensiva existentes no país foram rapidamente superados, pois muitos deles já estavam ocupados por pacientes com problemas respiratórios (que aumentam nos meses de inverno). A situação é ainda pior nas regiões mais afetadas pelo coronavírus - Lombardia e Veneto -, onde existem apenas 1,8 mil leitos, entre públicos e privados.
Além disso, a escassez de respiradores, máscaras e roupas de proteção para combater a doença fez com que a Itália tivesse que solicitar ajuda internacional.
Tudo isso tornou o trabalho dos médicos cada vez mais difícil. Eles se veem obrigados a tomar decisões arriscadas sob altos níveis de estresse e durante longos turnos de trabalho.
"A situação dos médicos na Itália é realmente dramática", diz Filippo Anelli, presidente da Federação Nacional Italiana de Ordens Médicas (FNOMCeO), à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.
Anelli explica que isso se deve, em parte, à falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), como roupas adequadas, para tratar os doentes.
"Os clínicos gerais, que trabalham no hospital por turnos de 12 horas ou mais, não têm EPI. Portanto, se adoecem, tornam-se superpropagadores. Ou seja, podem espalhar a infecção entre os pacientes", explica ele.
Por outro lado, o presidente do FNOMCeO afirma que o esgotamento dos médicos também é um problema.
"Os médicos estão estressados pelo excesso de trabalho e também pela morte inesperada de colegas, parentes, amigos e pacientes", diz ele.
Dessa maneira, Anelli reconhece que a covid-19 desencadeou uma das maiores crises da história do serviço nacional de saúde italiano.
"O coronavírus revelou as lacunas e problemas críticos no gerenciamento dos sistemas de saúde nos últimos anos", explica ele.
Na semana passada, o depoimento de um médico da cidade de Bergamo, chamado Daniele Macchini, viralizou nas redes sociais.
Em sua conta no Twitter, o médico disse que sua equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi "esmagada por um tsunami" e que certos elementos, como respiradores, se tornaram valiosos "como o ouro".
"Os casos estão se multiplicando, [temos] 15 a 20 internações por dia, todos pelo mesmo motivo (...). De repente, a sala de emergência está entrando em colapso", escreveu ele.
"Alguns de nossos colegas infectados também espalharam o vírus para parentes, e outros já estão entre a vida e a morte", acrescentou.
Diante disso, vários médicos e enfermeiros garantiram que vivem "uma tensão nunca vista antes em tempos de paz".
Alguns até apontaram ser comparável ao que poderia ser experimentado em uma guerra.
A esse respeito, Anelli observa: "Trabalhamos com cenários típicos da medicina de desastres".
E isso começou a ser confirmado pelos próprios médicos que estão nas "zonas vermelhas" da Itália.
Em entrevista à BBC, Stefano Magnone, médico que trabalha em um hospital na Lombardia, diz que "a situação está piorando dia a dia porque estamos atingindo nossa capacidade máxima".
"Em nossa Província, ficamos completamente sem recursos humanos e tecnológicos", acrescenta.
Diário do coronavírus em Wuhan: a história de um casal em quarentena onde tudo começou
Um casal vive uma vida normal em Wuhan, na China: ele produz vídeos, ela é enfermeira da ala de emergência de um hospital.
Em meados de dezembro, no entanto, ela começa a perceber que vários pacientes são internados com os mesmos sintomas.
“Minha
mulher me disse que estava preocupada e não queria ir mais para o
trabalho”, diz o marido, que começa a fazer um diário em vídeo sobre a
vida dos dois.
Mas ela continuou indo para o trabalho — não queria abandonar os pacientes.
Um dia, ela ligou de manhã para o marido e disse: “Peguei”.
“Eu soube imediatamente o que ela quis dizer.”
Ela havia sido infectada com o novo coronavírus. Seu marido continuou a gravar o diário.
Como
os sintomas de sua mulher eram leves e os recursos médicos em Wuhan
estavam sobrecarregados, o médico prescreveu alguns remédios e mandou o
casal entrar em isolamento em casa.
Enquanto isso, a cidade de
Wuhan virava o epicentro do surgimento do novo coronavírus no mundo, e
começava a exportar casos para outros locais. A cidade de 11 milhões de
habitantes entrou em completa quarentena.
No vídeo, é possível ver
sua mulher chorando e tossindo, isolada no quarto. O marido leva comida
para ela, limpa o quarto, sempre completamente coberto, usando luvas e
uma capa em cima da roupa.
Ela piora, mas acaba conseguindo um leito para internação e começa a melhorar.
De cultos online a 'não leia notícias sobre pandemia': como as religiões estão lidando com o coronavírus no Brasil
A preocupação com o novo coronavírus
também chegou aos templos religiosos do Brasil. No fim de semana,
algumas denominações, como igrejas evangélicas e mesquitas, suspenderam
cultos e celebrações por tempo indeterminado para evitar a aglomeração e
uma possível transmissão em massa do vírus entre os fiéis.
Para
tentar resolver essa questão, alguns templos têm transmitido mensagens
religiosas aos fiéis por meio de serviços de streaming, redes sociais,
aplicativos e até do rádio. Há entidades que mantiveram alguns eventos,
mas orientaram fiéis com mais de 60 anos ou com sintomas da doença a
ficar em casa.
Por outro lado, alguns líderes religiosos de
grandes igrejas disseram que não vão fechar as unidades e até pediram
para que fiéis parem de ler notícias sobre a pandemia.
A
transmissão da doença pode ocorrer por contato com pessoas infectadas ou
superfícies que tenham o vírus — respirando no mesmo ambiente ou
tocando algo que uma pessoa infectada tocou, por exemplo.
Transmissão crescente
Hoje,
o Brasil tem 234 casos de coronavírus registrados e 2.064 suspeitos,
segundo o Ministério da Saúde. A primeira morte foi confirmada nesta
terça-feira (17/03).
Porém, esse número deve aumentar
substancialmente nas próximas semanas, segundo projeções de
especialistas e médicos. Por isso, cultos religiosos — que costumam
receber centenas ou até milhares de pessoas — podem se transformar em um
local de transmissão em massa, assim como jogos esportivos, protestos e
festas.
Na Coreia do Sul, um dos países mais afetados pelo vírus,
por exemplo, uma igreja foi responsável por boa parte das transmissões.
Imagem: Agência Brasil
A
Igreja de Jesus de Shinchonji, uma seita dedicada a expandir a ideia de
que seu fundador, Lee Man-hee, é a segunda encarnação de Jesus Cristo,
chegou a esconder das autoridades os nomes dos fiéis que estavam
infectados — alguns deles viajaram pelo país. Dias depois, o líder da
seita pediu desculpas à população pela negligência.
No Brasil, um
dos templos que suspenderam todos os cultos foi a Igreja Batista da Água
Branca, na zona oeste de São Paulo. Em comunicado nas redes sociais na
quinta-feira, o pastor Ed René Kivitz afirmou que todas as atividades
presenciais estão "suspensas até segunda ordem".
"Atendendo às
orientações das autoridades e dos profissionais de saúde, nós resolvemos
nos juntar a esse esforço global de contenção da disseminação do
vírus", afirmou. Os cultos do domingo, dia em que a igreja recebe um
grande número de fiéis, foram transmitidos ao vivo pela internet — no
templo havia apenas alguns membros da denominação.
O mesmo ocorreu
com a Comunidade da Vila, igreja evangélica na zona oeste paulistana —
três cultos desse domingo, sem a presença dos fiéis, foram transmitidos
pelas redes sociais e pelo aplicativo da igreja.
"Nós vamos manter
nossa programação, mas você não precisa estar junto, porque estamos
tentando evitar aglomerações", explicou o pastor Marcos Botelho, em
vídeo enviado a fiéis.
"Não queremos criar pânico. Acreditamos que
Deus está no controle de todas as coisas, mas queremos ajudar o Brasil a
não espalhar o vírus de maneira rápida e não ocupar nossos leitos de
hospitais. Nos vemos online", finalizou.
Outras religiões também têm seguido recomendações de evitar reunião de pessoas.
Imagem: Getty Images
'Muita seriedade'
A
Mesquita Brasil, no centro de São Paulo, é uma delas. "Estamos levando
essa questão com muita seriedade. A partir da última sexta-feira,
cancelamos nossas orações que têm congregações e reunião de fiéis, para
evitar qualquer contato entre as pessoas", disse o xeique Mohamed al
Bukai.
Segundo ele, outras mesquitas do país têm tomado medidas
parecidas, mas, por enquanto, ainda não há transmissão de eventos pela
internet. "Estamos esperando o que vai acontecer para decidir como
continuar com nossas celebrações. Vamos aguardar mais orientações das
autoridades", explica.
Segundo a Federação Israelita de São Paulo,
algumas sinagogas da cidade também suspenderam as atividades, assim
como todas as escolas judaicas da capital paulista. Fiéis com mais de 60
anos também estão sendo orientados a não comparecer aos locais de
reunião. Por outro lado, há unidades que mantiveram os cultos em áreas
abertas, como jardins, ou dividiram o público em diversos espaços.
Os
terreiros de umbanda têm se dividido nessa questão, segundo o sacerdote
Pai Engels de Xangô, dirigente do templo Amor e Caridade Caboclo Pena
Verde, em São Paulo. Alguns locais suspenderam as atividades nessa
semana, embora outros continuem abertos. Esses têm orientado os fiéis
com possíveis de sintomas de covid-19 a ficar em casa.
"Estamos
pedindo uma coisa difícil na nossa religião, que é evitar o cumprimento,
o beijo na mão e a troca de bênçãos. São gestos muito tradicionais",
explica. Seu terreiro continua aberto, mas ele diz que a situação pode
mudar nos próximos dias, a depender da evolução das infecções no Brasil.
Para
o pastor batista Levi Araújo, é importante que, nesse momento,
denominações religiosas se posicionem com o objetivo de proteger seus
fiéis e o restante da população.
Imagem: Reprodução/Instagram
"Seja
qual for a religião, essa situação do coronavírus vai apontar quem são
os fanáticos e os oportunistas, muitos dos quais só pensam em dinheiro.
Esses vão continuar a promover a aglomeração de pessoas dentro das
igrejas", disse à BBC News Brasil.
"Os religiosos de bom senso vão
seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde e das autoridades
de saúde", afirmou ele, que também suspendeu viagens pelo Brasil e tem
pregado apenas por meio das redes sociais e de aplicativos de vídeo.
Igreja Católica e líderes evangélicos
No
sábado, a Justiça suspendeu missas e eventos religiosos no Santuário
Nacional de Aparecida, interior de São Paulo, local com grande
concentração de católicos. Nesse domingo, apesar da suspensão das
celebrações, centenas de fiéis compareceram ao templo, pois as visitas
estavam liberadas.
Outras denominações religiosas mantiveram as
atividades plenamente — ou apenas com algumas alterações ou
recomendações ao público.
A Diocese de São Paulo da Igreja
Católica, por exemplo, orientou as igrejas a se manterem "limpas e bem
ventiladas". As unidades com grande presença de pessoas devem aumentar o
número de missas para evitar grandes aglomerações em um único evento,
afirmou a cúpula.
"Durante as celebrações, evite-se o contato
físico, sobretudo, na saudação da paz e na oração do Pai-Nosso; a
comunhão seja recebida, preferencialmente, na mão", escreveu a Diocese,
pedindo também que idosos ou pessoas com sintomas de covid-19 fiquem em
casa.
Já grandes igrejas evangélicas do país, como a Sara Nossa
Terra, Mundial do Poder de Deus e a Renascer em Cristo mantiveram os
cultos.
A Renascer, por exemplo, afirma em seu site que vai
disponibilizar álcool em gel, que a unção com óleo na testa deve agora
ser feita com spray e que os fiéis não devem dar as mãos durante as
orações e não terão mais funcionários disponíveis para manobrar os
carros em estacionamentos da igreja.
Nos últimos dias, famosos líderes evangélicos causaram polêmica ao se posicionarem sobre o coronavírus.
O
pastor Silas Malafaia, por exemplo, afirmou em um culto que não fechará
sua igreja, a Vitória em Cristo, por causa da pandemia.
"Não vou
fechar igreja coisíssima nenhuma. Se amanhã os governos disserem que vão
impedir transporte público, fechar mercados, fechar todas as lojas...
Como pastor, acredito que a igreja tem que ser o último reduto de
esperança para o povo. Se fechar tudo, numa medida drástica, a igreja
precisa estar de porta aberta."
Na semana passada, o missionário
R.R Soares, da Graça de Deus, afirmou que a população "não precisa ter
medo de jeito algum" do coronavírus. "Já houve outras ameaças no meio da
humanidade. A profecia, lá no Apocalipse, diz que vai chegar um tempo
em que uma terça parte das pessoas vai morrer. Mas ainda não estamos
nessa época, não estamos na época de ganhar as almas para Jesus",
afirmou.
Já o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, pediu que seus fiéis não leiam notícias sobre o coronavírus.
"Quem
anda pela fé anda pela frente. Quando você vê no noticiário 'morreu
fulano, beltrano teve coronavírus', não olhe para isso, não leia essas
notícias", afirmou em um vídeo nas redes sociais. "Ao invés de você ler
essas notícias que falam de morte e de quarentena, da epidemia e
pandemia, olhe para a palavra de Deus e tome sua fé na palavra de Deus,
porque essa, sim, faz você ficar imune a qualquer praga e a qualquer
vírus, inclusive o coronavírus", disse.
Mesmo com a fala de
Macedo, a Igreja Universal está tomando medidas para tentar impedir a
disseminação do vírus em suas dependências, segundo nota da instituição
enviada à BBC News Brasil.A denominação afirmou que vai limitar o número
de pessoas nos templos caso as autoridades estipulem uma lotação máxima
— mas que também vai aumentar o número de cultos para "atender a todos
os que procuram a igreja".
Também disse que as pessoas "são
orientadas a se sentarem distantes umas das outras, mantendo pelo menos
uma ou duas cadeiras vazias entre si". E que também serão evitadas
orações com imposição de mãos.
A preocupação com o
novo coronavírus também chegou aos templos religiosos do Brasil. No fim
de semana, algumas denominações, como igrejas evangélicas e mesquitas,
suspenderam cultos e celebrações por tempo indeterminado para evitar a
aglomeração e uma possível transmissão em massa do vírus entre os fiéis.
Para tentar resolver essa questão, alguns templos têm transmitido
mensagens religiosas aos fiéis por meio de serviços de streaming, redes
sociais, aplicativos e até do rádio. Há entidades que mantiveram alguns
eventos, mas orientaram fiéis com mais de 60 anos ou com sintomas da
doença a ficar em casa.
Por outro lado, alguns líderes religiosos de grandes igrejas disseram
que ... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2020/03/17/de-cultos-online-a-nao-leia-noticias-sobre-pandemia-como-as-religioes-estao-lidando-com-o-coronavirus-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola
De namastê a pés:
internet elege novas saudações em tempos de coronavírus ... - Veja mais
em
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/03/12/e-protecao-que-fala-4-saudacoes-novas-para-usar-em-tempos-de-coronavirus.htm?cmpid=copiaecola
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"Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve." Mateus 11,28-30 Fonte: Bíblia Sagrada Ave-Maria
MULHERES M.arias... meninas, adolescentes, jovens, mulheres U.nidas, sabem que a força é imbatível... L.indas, Lúcias, Letícias, Luzias, Laíses, Lauras, Livramentos, H.averia ou haverá outro ser que se assemelhe a elas? E.screvem com sabedoria e maestria a própria história R.esistem e persistem com bravura e determinação à luta E.coam suas vozes no campo ou na cidade S.onham, lutam, realizam, recomeçam sempre que preciso for!