domingo, 31 de março de 2013

Corpo de alpinista morto no monte Aconcágua é velado em Guarabira



Corpo de alpinista morto no monte Aconcágua é velado em Guarabira


O corpo do alpinista paraibano Josenildo Correia da Silva, encontrado morto após ficar desparecido por duas semanas no monte Aconcágua, chegou a Guarabira, no Brejo paraibano, por volta das 15h40 desta sexta-feira (29). De acordo com a esposa do alpinista, Alessandra Pereira, o corpo de Josenildo será velado da tarde desta sexta, na Central de Velorios Sono Eterno, até as 16h do sábado (30), quando acontece o sepultamento na própria cidade.
A previsão inicial era de que o corpo chegasse à Paraíba ainda na madrugada da sexta-feira, mas devido às dificuldades com voos, o corpo de Josenildo só chegou à sua cidade natal durante a tarde. O governo da Paraíba havia informado na segunda-feira (25) que iria arcar com os custo dos translado do alpinista alçado em cerca de R$ 20 mil.
Josenildo desapareceu na quarta-feira (6) quando pretendia chegar ao cume do monte Aconcágua na Argentina, ele liderava um grupo de cinco brasileiros, sendo três paulistas e um mineiro. O corpo dele foi encontrado no dia 20 deste mês por uma equipe de buscas da da Guarda Florestal do Parque do Aconcágua. Depois de encontrado, o corpo do alpinista paraibano Josenildo Correia da Silva, foi levado para a cidade argentina de Uspallata onde passou por perícia na quinta-feira (21).

Corpo de Josenildo Correia é enterrado em meio a aplausos e homenagens, em Guarabira

Corpo de Josenildo Correia é enterrado em meio a aplausos e homenagens, em Guarabira













Em meio a comoção dos familiares e às homenagens de colegas e amigos que o corpo do alpinista Josenildo Correia da Silva, de 48 anos, foi enterrado na tarde deste sábado (30), no cemitério Bom Jesus, em Guarabira.
O cortejo saiu da Central de Veórios Sono Eterno e percorreu as principais avenidas do centro da cidade. Um grupo de ciclistas e motociclistas o qual Josenildo fazia parte acompanharam a marcha fúnebre.
Apesar da tristeza, as pessoas que compareceram ao enterro bateram palmas e aplaudiram a coragem e bravura do alpinista por ter realizado seu sonho em chegar ao topo do Aconcágua e se tornar o primeiro paraibano a conseguir este feito.
Josenildo desapareceu na quarta-feira (6), e seu corpo foi encontrado no dia 20 deste mês por uma equipe de buscas da Guarda Florestal do Parque do Aconcágua. Depois de encontrado, o corpo do alpinista paraibano Josenildo Correia da Silva, foi levado para a cidade argentina de Uspallata onde passou por perícia na quinta-feira (21).



Da Redação
Com G1

sábado, 30 de março de 2013

Trago-lhe flores e meu carinho...






Um presente especial para pessoas especiais!!! Não encontrei outro que pudesse substituir, por isso, trago-lhes essas flores e junto com elas o meu "Muito obrigada" por sua visita, por deixar gotas de luz e perfume em meu "cantinho"!!! São mais de 74 mil visualizações de páginas em menos de dois anos, e isso devo muito a vocês queridos amigos (as)/irmãos e irmãs do Brasil e de tantos Países, que sempre arranjam um tempinho para vir até aqui!
Que Deus abençoe sua vida e a vida daqueles que lhe são caros.
Desejo-lhes uma Páscoa Feliz!!!
Beijos, ternura, alegria e poesia!







Minha foto, em São Paulo/SP, 28/03/2013.


Aparecida Ramos

Foi Por Mim...








                                                                              


Foi por mim...
Que Ele nasceu, cresceu e viveu,
Como um menino comum,
Ajudando a José e Maria, e
Ao Pai obedecendo!

Foi por mim...
Quando chegou a hora,
Igual filho que chora para
Da mãe não se separar,
Ele  sabia da missão...
Assumiu de Deus Pai o chamado
E partiu para pregar no deserto
O caminho da salvação.

Foi por mim...
Que Ele foi mal entendido,
Maltratado, humilhado,
Discriminado, despido,
Após ter sido traído
Por um de seus amigos.

Foi por mim...
Que se fez obediente e
Abraçou a cruz pesada...
A conduziu pelas  vielas, becos e ruas,
Mediante a indiferença
Das pessoas nas calçadas.

Foi por mim...
Que Ele foi crucificado
Após ser condenado por
Aqueles que não lhe aceitaram
E, por isso se fizeram
Seus grandes inimigos!

Foi por mim...
Por você e por todos nós
Que Ele ressuscitou!
E o mundo nos entregou
Para sermos seus "porta voz".

Abracemos, irmãos a missão que
Ele nos deu de anunciar o Evangelho
A todos os filhos seus...
Nossos pecados por seu sangue foi lavado,
A partir de agora nos cabe,
Observar seus mandamentos,
Multiplicar nossos talentos,
Amando ao próximo e servindo ao nosso Deus!



                                                   Isis Dumont

                             Publicado em meu Site do Escritor/Recanto das Letras

Paixão de Fazenda Nova, PE, investe em figurinos cada vez mais reais



Algumas jóias da cena do bacanal de Herodes foram trazidas da Índia.
Temporada 2013 termina neste sábado, com espetáculo a partir das 18h.



Peças romanas foram feitas por artesão especializado em fazer gibão de couro. (Foto: Luka Santos / G1)Couraças romanas foram feitas por artesão especializado em trabalho com couro. (Foto: Luka Santos / G1)
Assistir à Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, encenada na cidade-teatro em Fazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco, é uma viagem no tempo. Os nove palcos espalhados em uma área de cem mil metros quadrados, a música e o elenco  são parte da magia do local, que é complementada pelos figurinos, que também auxiliam nessa missão: renovados neste ano, as mudanças nas roupas podem ser vistas em cenas como a do Fórum de Jerusalém.
As peças desse ano são assinadas por Marina Pacheco e Vitor Moreira. “É um trabalho de nós dois, ele já cuida há muitos anos do figurino, é um senhor de 79 anos. Estou aprendendo muito com ele, me conforta de tê-lo para me orientar, esse é o meu primeiro ano. Fizemos as prioridades apontadas pela direção, como a cena de Pilatos, por trazer a novidade dos cavalos”, explica Marina. Na montagem deste ano, os animais são da raça puro sangue lusitano.
A preparação para a encenação deste ano teve início ainda em agosto de 2012, com um estudo do que poderia ser aproveitado e do que precisava, com mais urgência, ser modificado no figurino. Então, começou a pesquisa em livros, filmes e até mesmo em uma viagem à Europa. “Visitamos museus, galerias. A gente pode criar até certo ponto, apenas. É preciso saber o que preservar, o que mudar para ficar mais realista”, detalha a figurinista.
Jóia utilizada por Caifás é feita a partir de estudo biblíco e representa as doze tribos de Israel. (Foto: Luka Santos / G1)Jóia utilizada por Caifás é feita a partir de estudo biblíco e representa as doze tribos de Israel. (Foto: Luka Santos / G1)
Uma das cenas que passou por alteração foi a do Sinédrio, em que os sacerdotes se reúnem no templo de Jerusalém. “Não havia unidade nas roupas, por isso precisamos mudar. Porém, há coisas que são pesquisas bíblicas e não podemos mudar, como a jóia utilizada por Caifás. Você pode observar, são doze pedras diferentes, que representam as doze tribos de Israel”, conta Marina. As pedras são sardio, topázio, carbúnculo, esmeralda, safira, diamante, jacinto, ágata, ametista, berilo, ônix e jaspe.

As roupas dos sacerdotes, que parecem pesadas, utilizam truques de figurino para dar a sensação de que são várias roupas utilizadas umas sobre as outras. “A gente usa mangas sobrepostas para dar essa sensação de várias roupas”, conta Marina, que fez uma pesquisa também sobre tecidos e detalhes das roupas em livros antigos.
Roma
Uma das cenas pedidas pelos diretores para ter o figurino alterado que mais animou a figurinista foi a dos romanos. “Eu sempre gostei muito da história de Roma. Fui lá, visitei museus, o Vaticano, trouxe até um elmo para servir como base para podermos reproduzir aqui. Você aprende o porquê de cada coisa. Por exemplo, a presença da águia. Eles acreditavam que só estariam seguros se tivessem o estandarte da águia com eles. Se fosse perdido ou roubado, o exército perdia o controle”, explica Marina.
Figurino romano está mais próximo do utilizado na época. (Foto: Luka Santos / G1)Figurino romano está mais próximo do utilizado na época. (Foto: Luka Santos / G1)
Uma das alterações mais simples foi a cor da roupa por debaixo das armaduras romanas. “A gente tirou o branco porque não era comum. Só quem usava eram pessoas muito ricas, senadores, não soldados. Trocamos pelas cores mais fiéis possíveis”, detalha Marina, que teve ainda um segundo desafio: encontrar quem fizesse as couraças das roupas romanas efetivamente em couro. “Saí procurando pela região um artesão que trabalhasse com couro e aceitasse o desafio”, lembra.
Um único senhor, conhecido apenas como ‘seu Cosme’, aceitou a missão. “Ele é muito humilde, foi maravilhoso. Ele faz gibão de couro. Usamos de seis a oito peles de boi inteiras para fazer as couraças. Deixei uma pessoa da equipe no começo com ele, mas quanto mais próximo do prazo estávamos, colocávamos mais gente para dar apoio”, conta Marina.
A missão não foi fácil. A equipe formada por dez pessoas, todas da região de Fazenda Nova, cuidou da confecção das roupas de romanos, do rei Herodes, de Herodíades e de algumas outras que foram alteradas. O trabalho começou em dezembro e, em janeiro, às vésperas da gravação do filme comercial, a rotina de trabalho foi ainda mais intensa. “Teve dia de ficarmos trabalhando até três horas da manhã para estar tudo pronto”, recorda.

Ainda assim, a cada espetáculo ela observa o que precisa ser alterado e o que está funcionando bem. "Eu percorro todo o teatro, cada cenário tem um camarim próprio. Se estiver faltando algo, a gente corre para buscar. Quando a cena acontece e vejo que deu tudo certo, sinto um alívio enorme", conta Marina.
Livro comprado em viagem pela Europa serviu como base para roupas romanas. (Foto: Luka Santos / G1)Livro comprado em viagem pela Europa serviu como base para roupas romanas. (Foto: Luka Santos / G1)
Cores
Outra preocupação dos figurinistas foi em relação às cores e texturas dos tecidos. “Os tecidos mais finos e as cores mais alegres eram dos ricos. A roupa do rei Herodes mesmo já foi revista. Eu sempre quis usar penas de pavão para uma das mulheres do bacanal. Vendo Sansão e Dalila, aquele filme mais antigo, tem uma roupa com penas de pavão. Serviu como inspiração para a roupa da Herodíades”, explica Marina.
As jóias utilizadas por três das mulheres que participam também da cena do bacanal, tentando Jesus ou interagindo com o rei, chamam a atenção e não é à toa. “São de verdade, a gente trouxe da Índia. Ainda é um sonho futuro poder fazer uma viagem para trazer mais materiais de fora para o figurino. Queremos reformar o bacanal de Herodes, estamos estudando”, adianta.
Rei Herodes, vivido por Marcos Pasquim, também ganhou figurino novo para esse ano. (Foto: Luka Santos / G1)Rei Herodes, vivido por Marcos Pasquim, ganhou figurino novo para esse ano. Herodiades também teve trajes reformulados. (Foto: Luka Santos / G1)
O cabelo e a maquiagem das mulheres da bacanal também foram todos pesquisados cuidadosamente. “Naquela época, se utilizava muito cachos e tranças. Cabelo dividido em três e trançado, cachos mais apertadinhos”, conta Marina, que tem como referência a série norte-americana ‘Roma’, exibida em um canal por assinatura entre 2005 e 2007.
Lembrando que todo e qualquer figurino é importante, o cuidado passou também pela roupa dos figurantes. “Você pode ver que são cores terrosas. Usamos tecidos como algodão, quase estopa mesmo e passamos as roupas por um processo de envelhecimento, para dar o tom mais real possível”, detalha a figurinista.

Quem sai do
 Recife de carro ou de ônibus tem duas opções: a BR-232 e a PE-90. Para quem vem de outros estados, há as BRs 316, 116, 304, 101, 235, 110 e 104. Os ingressos estão à venda no estande da Paixão de Cristo, localizado no Shopping RioMar. Também é possível comprar nas bilheterias da cidade-teatro e no escritório de Nova Jerusalém, pelo telefone (81) 3732.1129. Os ingressos variam  de R$ 60 a R$ 90 e podendo ser pagos em até 12 vezes no cartão de crédito, se comprados no site oficial.Paixão de Cristo

O espetáculo deste ano tem sua última apresentação neste sábado (30). Com direção de Carlos Reis e Lúcio Lombardi, o espetáculo que conta os últimos dias de Jesus tem mais de 500 atores e figurantes. No elenco, estão os atores globais Marcos Pasquim, interpretando o rei Herodes; Carol Castro dando vida a Maria Madalena, e Carlos Casagrande fazendo o papel de Pilatos. Entre os pernambucanos, José Barbosa faz Jesus pela segunda vez e Luciana Lyra interpreta Maria.
G1
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Número de mortos na Grande João Pessoa sobe para 16 neste feriado



PM registrou três homicídios entre a noite de sexta e madrugada de sábado.
Em um dos casos homem foi jogado no estacionamento do Trauma

Presidiário do regime semi-aberto foi morto na sexta; Polícia já registra 16 homicídios durante Semana Santa (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Até a manhã deste sábado (30), o número de homicídios durante o feriado da Semana Santa na Região Metropolitna de João Pessoa havia passado de 13 para 16. De acordo com o Centro Integrado de Operações da Polícia Militar (Ciop), foram registrados mais outros três homicídios em João Pessoa, sendo dois no final da noite de sexta-feira e outro na madrugada deste sábado.
O primeiro caso dos últimos três assassinatos foi registrado por volta das 22h. Segundo a Polícia Militar, um homem de 30 anos foi encontrado com várias marcas de tiro no estacionamento do Hospital de Trauma de João Pessoa. Segundo informações do Ciop, a vítima teria sido baleada no Bairro das Indústrias e havia sido levada por um veículo não identificado que saiu rapidamente do local. A vítima ainda chegou a ser atendida no hospital antes de morrer.

Já na madrugada deste sábado, no bairro do Valentina Figueiredo na Zona Sul da capital, um homem de 34 anos foi assassinado a facadas na Rua Inspetora Emília Mendonça Gomes. O crime foi registrado pelo Ciop por volta de 1h. Ainda segundo a Polícia Militar, a vítima chegou a ser socorrida pelo Samu para o Hospital de Ortotrauma, em Mangabeira, mas não resistiu aos ferimentos e morreu após dar entrada na unidade.Por volta das 23h30 no Jardim Planalto, um homem de 25 anos foi esfaqueado no tórax em frente a sua residência. O irmão da vítima é o principal suspeito de cometer o crime, e segundo a polícia se encontra foragido. O golpe teria sido desferido com um faca de mesa, segundo informações do Ciop.

Todas os mortos foram encaminhados para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) no bairro do Cristo Redentor, na capital. Até as 9h deste sábado nenhum suspeito de cometer algum dos três homicídios havia sido detido.

Outros dois homicídios na sexta
Em outros dois casos que já haviam sido registrados pela polícia, um presidiário do regime semi-aberto de 25 anos foi assassinado com cinco tiros quando chegava em casa, no bairro do Altiplano, em João Pessoa. No outro um adolescente de 18 anos foi morto enquanto passava de moto pelo bairro dos Ipês, na capital. Segundo informações do Ciop, o adolescente estava na motocicleta com um jovem de 23 anos na garupa, quando duas outras motos se aproximaram e quatro homens atiraram contra a dupla. O adolescente morreu no local e o jovem de 23, baleado no tórax e no abdômen, foi socorrido para o Hospital de Trauma.


Do: G1

sexta-feira, 29 de março de 2013

Necessidade de Orar/Rezar/Meditar



Foto: Reze/Ore/Medite! Com ele e por Ele! Pense na dor e na morte das pessoas que carregam a cruz do abandono, da omissão, da injustiça, do descaso, principalmente da falta de amor e compromisso das autoridades desse País!!! Morrem também numa cruz todos aqueles que não são assistidos como deveriam, nos hospitais, nos abrigos e asilos dos recônditos mais distantes do Brasil! Estão morrendo na cruz as pessoas (crianças ou adultos) abandonados pela falta respeito, compreensão e de amor de seus familiares e amigos!!! 
Que Jesus O Ressuscitado possa nos fortalecer e aumentar nossa fé para agirmos com amor e justiça para com o nosso próximo!!!



Reze/Ore/Medite! Com ele e por Ele! Pense na dor e na morte das pessoas que carregam a cruz do abandono, da omissão, da injustiça, do descaso, principalmente da falta de amor e compromisso das autoridades desse País!!! Morrem também numa cruz todos aqueles que não são assistidos como deveriam, nos hospitais, nos abrigos e asilos dos recônditos mais distantes do Brasil! Estão morrendo na cruz as pessoas (crianças ou adultos) vítimas de violência, sem esquecer os abandonados pela falta de respeito, de  compreensão e de amor de seus familiares e amigos!!! 

Que Jesus O Ressuscitado possa nos fortalecer e aumentar nossa fé para agirmos com amor e justiça para com o nosso próximo!!!



Aparecida Ramos

Feliz Páscoa!!!


A você meu amigo, minha amiga, que visita, aprecia e às vezes comenta em minha página! Desejo-lhe uma FELIZ PÁSCOA!!! Que Deus abençoe sua vida, seus ideais, seus familiares e amigos!!!


Foto: A você meu amigo, minha amiga, que visita, curte e às vezes comenta em minha página! desejo-lhe uma FELIZ PÁSCOA!!! Que deus abençoe sua vida, seus ideais, seus familiares e amigos!!!



Aparecida Ramos

Números exclusivos da assiduidade no Congresso...


28/03/2013

Destaques

Jader e João Lyra, os mais ausentes do Congresso

O ex-presidente do Senado e o parlamentar mais rico do Congresso foram os que mais acumularam ausências no Senado e na Câmara no ano passado. Além das faltas, os dois têm algo mais em comum: problemas na Justiça Leia mais

Revista Congresso em Foco agora em edição digital

A partir de agora, você pode assinar para ter acesso ao conteúdo de todas as edições da revista. Assinantes da edição impressa também poderão acessar nosso material pela internet Leia mais

Deputados tiveram 20% mais faltas em 2012

Dos 91 dias em que a presença era obrigatória na Câmara, cada parlamentar apareceu, em média, 74 vezes para votar, revela levantamento da Revista Congresso em Foco. Queda na frequência coincidiu com eleições e baixa produção legislativa Leia mais

Senadores faltaram menos em 2012

Menos envolvidos com as eleições municipais do que os deputados, senadores conseguiram repetir o número de sessões do ano anterior e reduzir as ausências Leia mais

A assiduidade no Congresso em 2012

Faltas caíram no Senado, mas cresceram na Câmara. No total, mais de mil ausências ficaram sem justificativa nas duas Casas Leia mais
 

Autor da PEC 37 diz que deixar MP investigar é permitir Estado-Terror

“Não me parece sensato um sistema que autorize o MP a usurpar a principal função da polícia judiciária (investigar), que privilegie a acusação em detrimento da defesa e permita funções sobrepostas gastando em duplicidade o dinheiro público”, diz autor da PEC 37 Leia mais
 

Pedro Valls: mata-se no Brasil 20 vezes mais que na Espanha

“A que ponto chegamos! Um cidadão não pode dar um telefonema em um estacionamento, pois corre o risco de ser assaltado, sequestrado ou até morto. É mais tranquilo andar em Bagdá do que em muitas cidades brasileiras” Leia mais
 

Deputados recorrem ao plenário contra Feliciano

Parlamentares ligados aos direitos humanos vão apresentar um recurso pedindo a saída de Marco Feliciano do comando da CDH. Intenção é que pedido seja votado na próxima semana. Outra estratégia é o esvaziamento da comissão Leia mais

Feliciano: parlamentar precisa ser respeitado

Presidente da Comissão de Direitos Humanos justificou pedido de prisão de manifestante no fim de audiência pública. Para ele, integrantes do colegiado mostraram “que isso é democracia” Leia mais
 

Feliciano pede prisão de manifestante na Câmara

Sessão da CDH é marcada por tumultos entre apoiadores e opositores do deputado Pastor Marco Feliciano. Após confusão, deputados trocaram de sala e fecharam para presença do público Leia mais
 

Entidades religiosas podem contestar leis no STF, diz CCJ

Comissão da Câmara aprovou proposta de Emenda à Constituição que inclui associações de âmbito nacional entre as que podem apresentar ações de constitucionalidade. Ideia é dar poder para igrejas contestarem temas que interfiram na liberdade de culto Leia mais

Comissão aprova manual de conduta para agente público

Projeto estipula seis meses de “quarentena” para impedir servidores federais de usarem informação privilegiada em atividades relacionadas à função exercida no poder público. Proposta define requisitos e restrições para coibir tráfico de influência Leia mais

quarta-feira, 27 de março de 2013

Magno Malta se pronuncia sobre CDH da Câmara e Presid. Dep. Marcos Feliciano



Muito interessante!!! Grande Senador MAGNO MALTA, faz jus ao cargo que representa!!!! Admiro sua coragem, compromisso e competência à frente do Mandato, defendendo sempre e com muita garra os direitos da população brasileira!!!!




Aparecida Ramos

segunda-feira, 25 de março de 2013

Boa noite!... Amor!




Por tudo dai graças...






Na hora de fazer não gritou


"Veja isso! Sempre aconteceu e irá continuar! Diante do atual "Sistema de Saúde" não há como acreditar que esse quadro mude para melhor! Lembro do tempo quando precisei ser atendida "nesses" momentos, e tive dois filhos sozinha, mesmo estando na maternidade para tal fim! Graças a Deus sobrevivi junto com meu filho, porque a outra (minha filhinha) estava morta, causas naturais!"


Violência contra mulheres no parto


Quando cheguei, me instalaram em uma cadeira de plástico da recepção e informaram meus acompanhantes que eu deveria procurar outro hospital porque aquele estava lotado. Lembro que fazia muito frio e eu estava molhada e gelada, pois minha bolsa continuava a vazar. Fiquei muito doente por causa disso. Minha mãe ameaçou ligar para o advogado, disse que processaria o hospital e que eu não sairia de lá em estágio tão avançado do trabalho de parto. Meu pai quis bater no homem da recepção. Enquanto isso, minhas contrações aumentavam. Antes de ser finalmente internada, passei por um exame de toque coletivo, feito por um médico e seus estudantes, para verificar minha dilatação. “Já dá para ver o cabelo do bebê, quer ver pai?” mostrava o médico para seus alunos e para o pai do meu filho. Consigo me lembrar de poucas situações em que fiquei tão constrangida na vida. Cerca de uma hora depois, me colocaram em uma sala com várias mulheres. Quando uma gritava, a enfermeira dizia: “pare de gritar, você está incomodando as outras mães, não faça escândalo”. Se eu posso considerar que tive alguma sorte neste momento, foi o de terem me esquecido no fim da sala, pois não me colocaram o soro com ocitocina sintética que acelera o parto e aumenta as contrações, intensificando muito a dor. Hoje eu sei que se tivessem feito, provavelmente eu teria implorado por uma cesariana, como a grande maioria das mulheres.



Não tive direito a acompanhante. O pai do meu filho entrava na sala de vez em quando, mas não podia ficar muito para preservar a privacidade das outras mulheres. A moça que gritava pariu no corredor. Até que uma enfermeira lembrou de mim e me mandou fazer força. Quando eu estava quase dando a luz, ela gritou: “pára!” e me levou para o centro cirúrgico. Lá me deram uma combinação de anestesia peridural com raquidiana, sem me perguntar se eu precisava ou gostaria de ser anestesiada, me deitaram, fizeram uma episotomia (corte na vagina) sem meu consentimento – procedimento desnecessário na grande maioria dos casos, segundo pesquisas da medicina moderna – empurraram a minha barriga e puxaram meu bebê em um parto “normal”. Achei que teria meu filho nos braços, queria ver a carinha dele, mas me mostraram de longe e antes que eu pudesse esticar a mão para tocá-lo, levaram-no para longe de mim. Já no quarto, tentei por três vezes levantar para ir até o berçario e três vezes desmaiei por causa da anestesia. “Descanse um pouco mãezinha” diziam as enfermeiras “Sossega!” Eu não queria descansar, só estaria sossegada com meu filho junto de mim! O fotógrafo do hospital (que eu nem sabia que estava no meu parto) veio nos vender a primeira imagem do bebê, já limpo, vestido e penteado. Foi assim que eu vi pela primeira vez o rostinho dele, que só chegou para mamar cerca de 4 horas depois.


Faz exatamente nove anos que tudo isso aconteceu e hoje é ainda mais doloroso relembrar porque descobri que o que vivi não foi uma fatalidade, ou um pesadelo: eu, como uma a cada quatro mulheres brasileiras, fui vítima de violência obstétrica.



Uma em cada quatro mulheres sofre violência no parto




O conceito internacional de violência obstétrica define qualquer ato ou intervenção direcionado à mulher grávida, parturiente ou puérpera (que deu à luz recentemente), ou ao seu bebê, praticado sem o consentimento explícito e informado da mulher e/ou em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental, aos seus sentimentos, opções e preferências. A pesquisa “Mulheres brasileiras e Gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, mostrou que uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto. As mais comuns, segundo o estudo, são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia e até negligência.




Mas há outros tipos, diretos ou sutis, como explica a obstetriz e ativista pelo parto humanizado Ana Cristina Duarte: “impedir que a mulher seja acompanhada por alguém de sua preferência, tratar uma mulher em trabalho de parto de forma agressiva, não empática, grosseira, zombeteira, ou de qualquer forma que a faça se sentir mal pelo tratamento recebido, tratar a mulher de forma inferior, dando-lhe comandos e nomes infantilizados e diminutivos, submeter a mulher a procedimentos dolorosos desnecessários ou humilhantes, como lavagem intestinal, raspagem de pelos pubianos, posição ginecológica com portas abertas, submeter a mulher a mais de um exame de toque, especialmente por mais de um profissional, dar hormônios para tornar o parto mais rápido, fazer episiotomia sem consentimento”.




“A lista é imensa e muitas nem sabem que podem chamar isso de violência. Se você perguntar se as mulheres já passaram por ao menos uma destas situações, provavelmente chegará a 100% dos partos no Brasil” diz Ana Cristina, que faz parte de um grupo cada vez maior de mulheres que, principalmente através de blogs e redes sociais, têm lutado para denunciar a violência obstétrica tão rotineira e banalizada nos aparelhos de saúde.


“Algumas mulheres até entendem como violência, mas a palavra é mais associada a violência urbana, fisica, sexual” diz a psicóloga Janaína Marques de Aguiar, autora da tese “Violência institucional em maternidades públicas: hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero” que entrevistou puérperas (com até três meses de parto) e profissionais de maternidades públicas de São Paulo. “Quando a gente fala em violência na saúde, isso fica dificil de ser visualizado. Porque há um senso comum de que as mulheres podem ser maltratadas, principalmente em maternidades públicas” acredita. E dá alguns exemplos: “Duas profissionais relataram, uma médica e uma enfermeira, que um colega na hora de fazer um exame de toque em uma paciente, fazia brincadeiras como ‘duvido que você reclame do seu marido’ e ‘Não está gostoso?”


Em março de 2012, um grupo de blogueiras colocou no ar um teste de violência obstétrica, que foi respondido de forma voluntária por duas mil mulheres e confirmou os resultados da pesquisa da Fundação Perseu Abramo. “Apesar de não terem valor científico, os resultados mostraram que 51% das mulheres estava insatisfeita com seu parto e apenas 45% delas disse ter sido esclarecida sobre os todos os procedimentos obstétricos praticados em seus corpos” lembra a jornalista mestre em ciências Ana Carolina Franzon, uma das coordenadoras da pesquisa. “Nós quisemos mostrar para outras mulheres que aquilo que elas tinham como desconforto do parto era, na verdade, a violação de seus direitos. Hoje nós somos protagonistas das nossas vidas e quando chega no momento do parto, perdemos a condição de sujeito” opina Ana Carolina.



Desse teste nasceu o documentário “Violência Obstétrica – A voz das brasileiras” (que você pode assistir no fim da matéria) com depoimentos gravados pelas próprias mulheres sobre os mais variados tipos de humilhação e procedimentos invasivos vividos por elas no momento do parto. Uma das participantes diz que os profissionais fizeram comentários “sobre o cheiro de churrasco da barriga durante a cesárea”.



Mas talvez o relato mais triste seja o da mineira Ana Paula, que após planejar um parto natural, foi ao hospital com uma complicação e, sem qualquer explicação por parte dos profissionais, foi anestesiada, amarrada na cama, mesmo sob protestos, submetida a episiotomia, separada da filha, largada por várias horas em uma sala sem o marido e sem informações. Seu bebê não resistiu e faleceu por causas obscuras. Ana Paula denunciou o falecimento de sua filha ao Ministério da Saúde pedindo uma investigação e em paralelo denunciou a equipe, convênio médico e o hospital que a atenderam ao CRM de Belo Horizonte. Diante do silêncio do Conselho, que abriu uma sindicância em novembro de 2012 e não forneceu mais informações, a advogada de Ana Paula, Gabriella Sallit, entrou com uma ação na justiça.



“O processo da Ana Paula foi o primeiro que trata a violência obstetrica nestes termos. Não é um processo contra erro médico, ou pelo fim de uma conduta médica. É sobre o procedimento, a violência no tratar. É um marco porque é o primeiro no Brasil” explica a advogada. “É uma ação de indenização por dano moral que lida com atos notoriamente reconhecidos como violência obstétrica. Tudo isso tem respaldo na nossa legislação”, diz.



Para prevenir a violência no parto, infelizmente comum, a advogada aconselha que as mulheres escrevam uma carta de intenções com os procedimentos que aceitam e não aceitam durante a internação. “Faça a equipe assinar assim que chegar ao hospital. E antes de sair do hospital, requisite seu prontuário e o do bebê. É um direito que muitas mulheres desconhecem. Isso é mais importante do que a mala da maternidade, fraldas e roupas. Estamos falando de algo que pode te marcar para o resto da vida”.


Por: Yahoo Notícias