Sobre "impor limites" às crianças



Limites: “quando” e “como” dizer “não”

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Antigamente os pais educavam os filhos sob um regime extremamente rígido. As crianças cresciam sem serem ouvidas, pois a essas era negado o direito de opinar mesmo sendo sobre algo que lhes dizia respeito. Eram os adultos que escolhiam por elas, enfim, ditavam as regras. Era o tempo onde: “criança não tinha querer”. E, ai daquele/a que desobedecesse as regras, como resposta vinha a tal punição, inclusive os castigos físicos, naquela época considerado como medida educativa.

O surgimento e a inserção no cotidiano familiar, de disciplinas como Pedagogia, Psicologia e Psicanálise, através de materiais impressos e dos meios de comunicação, possibilitou que as regras rígidas fossem gradativamente substituídas por formas mais flexíveis de compreender e considerar os "direitos e peculiaridades de cada criança dentro de sua faixa etária"; desse modo tornando a educação mais democrática e menos autoritária.


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Entretanto, persiste o “dilema” sobre: quando e como dizer “não” para os filhos. Impor limites pode não ser tarefa fácil para muitos pais e responsáveis, mas é extremamente importante e necessário.  Criar filhos sem limites significa deixá-los à vontade, desconhecendo totalmente a existência de regras que no futuro a sociedade cobrará deles. O ‘não” precisa ser visto “como um ato de amor e não o contrário” e, às crianças deve ser explicado os “porquês” desse “não”. A princípio, elas não compreendem, mas posteriormente entenderão e se tornarão adultos mais tolerantes, flexíveis e capazes de lidar com as frustações.
Dessa forma, desde a primeira infância os pais devem fazer com que os filhos aprendam sobre o que ‘pode” e o que “não pode”.

Impor limites às crianças é cuidar com carinho desses pequenos “edifícios” que irão compor o “panorama” do mundo.

Segundo Rousseau, se você der tudo a uma criança, seus desejos só farão crescer devido à facilidade em satisfazê-los e ela terá de lidar então com sua própria ansiedade, com sua tirania e com a decepção de o pai, em algum momento, parar de atendê-lo, já que satisfazer tudo é impossível. "São sentimentos muito mais difíceis de administrar para uma criança, e que causam mais dor do que simplesmente ter um desejo negado".
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Aparecida Ramos 

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