Não duvide. O inverno não irá atrapalhar. A Praça já foi escolhida. É a mesma onde nos vimos pela primeira vez. As palavras... ah, as palavras estarão tão ansiosas, talvez por isso não sairão, não passarão pelas cordas vocais. Nessa hora o silêncio falará por mim!
Aparecida Ramos (autora)
www.isisdumont.prosaeverso.net
"eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada, um tempo enorme só olhando você sem dizer nada."
O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão moradores do entorno e funcionários da mineradora.
Veja, na animação acima, o caminho do mar de lama.
A mina do Córrego do Feijão faz parte do Complexo de Paraopeba, da Vale. Esse complexo era formado por 13 estruturas. Elas eram usadas para diversas operações, como:
disposição de rejeitos
retenção de sedimentos
regulação de vazão
captação de água
A barragem 1 – que estava inativa desde 2015 – concentrava 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos.
Veja, abaixo, como foi o deslocamento da lama nas primeiras duas horas:
Às 13h37 de 25 de janeiro, a Vale notificou a Defesa Civil de Minas Gerais sobre o rompimento da barreira 1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
A lama chegou primeiro às construções da Vale que ficavam logo abaixo da barragem. Na parte superior, ficavam o escritório da mineradora, o estacionamento, a ferrovia que escoava a produção e estradas que levavam ao setor administrativo.
Como a barragem se rompeu perto da hora do almoço, a operação de resgate se concentra na área do refeitório. Dezenas de funcionários ainda estão desaparecidos.
Em seguida, o mar de lama continuou descendo e destruiu casas de um vilarejo. Uma das construções atingidas foi a pousada Nova Estância, muito procurada por turistas que visitavam o Instituto Inhotim.
A lama avançou e também destruiu uma das pontes da ferroviaque fazia a ligação com a Vale. Um dos pilares da construção foi derrubado pelos rejeitos da barragem. Ali, um funcionário da Vale filmou o momento do resgate de uma sobrevivente.
Na sequência, a "avalanche" invadiu fazendas e sítios, provando perda de plantações. Animais ficaram atolados. Em casos extremos, quando estavam muito debilitados e não havia possibilidade de resgate, tiveram de ser sacrificados.
O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da Vale. Entre as vítimas, estão moradores do entorno e funcionários da mineradora.
Veja, na animação acima, o caminho do mar de lama.
A mina do Córrego do Feijão faz parte do Complexo de Paraopeba, da Vale. Esse complexo era formado por 13 estruturas. Elas eram usadas para diversas operações, como:
disposição de rejeitos
retenção de sedimentos
regulação de vazão
captação de água
A barragem 1 – que estava inativa desde 2015 – concentrava 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos.
Veja, abaixo, como foi o deslocamento da lama nas primeiras duas horas:
Às 13h37 de 25 de janeiro, a Vale notificou a Defesa Civil de Minas Gerais sobre o rompimento da barreira 1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
A lama chegou primeiro às construções da Vale que ficavam logo abaixo da barragem. Na parte superior, ficavam o escritório da mineradora, o estacionamento, a ferrovia que escoava a produção e estradas que levavam ao setor administrativo.
Como a barragem se rompeu perto da hora do almoço, a operação de resgate se concentra na área do refeitório. Dezenas de funcionários ainda estão desaparecidos.
Em seguida, o mar de lama continuou descendo e destruiu casas de um vilarejo. Uma das construções atingidas foi a pousada Nova Estância, muito procurada por turistas que visitavam o Instituto Inhotim.
A lama avançou e também destruiu uma das pontes da ferroviaque fazia a ligação com a Vale. Um dos pilares da construção foi derrubado pelos rejeitos da barragem. Ali, um funcionário da Vale filmou o momento do resgate de uma sobrevivente.
Na sequência, a "avalanche" invadiu fazendas e sítios, provando perda de plantações. Animais ficaram atolados. Em casos extremos, quando estavam muito debilitados e não havia possibilidade de resgate, tiveram de ser sacrificados.
Prouni 2019: como funciona o programa que distribui bolsas de estudo em universidades por meio do Enem
Número de bolsas em 2019 é recorde, segundo o MEC
Os alunos da rede pública que não conseguiram uma vaga na universidade por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm agora a chance de disputar uma bolsa de estudos na rede privada de ensino superior.
A primeira edição de 2019 do Programa Universidade para Todos (Prouni) abriu as inscrições nesta quinta-feira e atende aos estudantes de baixa renda que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Nesta edição serão oferecidas mais de 243 mil bolsas.
Tanto o Prouni quanto o Sisu integram as políticas de acesso ao ensino superior do Ministério da Educação, e selecionam os candidatos com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quanto maior a nota, maior a chance de conseguir ser aprovado.
Desde a sua criação, em 2005, o Prouni já atendeu a mais de 2,4 milhões de estudantes, sendo 69% com bolsas integrais.
Direito de imagemREPRODUÇÃO
Veja, abaixo, perguntas e respostas sobre o programa:
Como funciona o Prouni?
A bolsas são distribuídas de acordo com o desempenho do candidato no Enem. A média é calculada somando-se as notas das cinco provas do exame (Redação, Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza). Quanto maior a média, maior a chance de o aluno conquistar a bolsa. O candidato pode se inscrever em até duas opções de bolsas.
Há exigência de uma nota mínima nas provas do Enem ou na redação?
Sim. A nota mínima exigida pelo MEC é de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. Para participar, o candidato também não pode ter tirado nota zero na redação.
Além de ter participado do Enem, há outros critérios para entrar na disputa?
Sim, há os critérios socioeconômicos. Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
O candidato também não pode ter diploma de ensino superior e precisa satisfazer pelo menos uma das condições abaixo:
- ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
- ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
- ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada;
- ser portador de deficiência;
- ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Nesses casos, a renda não é considerada.
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionA oferta de bolsas está disponível em http://prounialuno.mec.gov.br//consulta/publica
Qual o período de inscrição do Prouni?
A inscrição abriu nesta quinta-feira e segue até as 23h59 de 3 de fevereiro, pelo horário de Brasília. Os candidatos devem se inscrever pelo site do programa, como o número de inscrição no Enem e senha.
Qual a diferença entre o Prouni e o Sisu?
O Sisu seleciona alunos para vagas em universidades públicas - federais e estaduais. O Prouni distribui bolsas em instituições particulares para estudantes de baixa renda. Em comum, há o fato de ambos usarem o desempenho no Enem como critério de seleção.
Qual o número de bolsas? Todas são integrais?
Serão ofertadas 243.888 bolsas, sendo 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior de todo o país. Segundo o MEC, esta é a maior oferta de vagas da história do programa.
É possível pesquisar a ofertar de bolsas pelo site filtrando pelo nome do curso, instituição ou município.
Como faço para aumentar as chances de conseguir uma bolsa?
Assim como o Sisu, o Prouni também divulga as notas de corte como referência para o estudante. Se a nota estiver muito abaixo, vale a pena alterar as opções para ter mais chances de sucesso. Durante o período de inscrições, o estudante pode alterar as opções quantas vezes quiser. Valerá a última.
Direito de imagem GETTY IMAGESImage captionCaso haja empate entre os candidatos, decisão levará em conta nota da Redação, de Linguagem, de Matemática e de Ciências da Natureza e Humanas, nessa ordem
Quando saem os resultados?
A lista da primeira chamada será divulgada no dia 6 de fevereiro, segundo o MEC. Os aprovados terão até o dia 14 de fevereiro para comprovar as informações com a documentação necessária nas instituições. Depois desse prazo, o candidato perde o direito à bolsa.
Se não conseguir na primeira chamada, tenho alguma alternativa?
Sim. Haverá uma segunda chamada no dia 20 de fevereiro. O prazo para comprovar as informações prestadas vai do dia 20 a 27 de fevereiro. Haverá ainda a lista de espera, caso sobrem bolsas. Nos dias 7 e 8 de março, os alunos poderão manifestar interesse em fazer a adesão.
E quando há empate, quais são os critérios para o desempate?
Segundo o MEC, no caso de notas idênticas na média aritmética do Enem, o desempate entre os candidatos será determinado de acordo com a seguinte ordem de critérios:
1. maior nota na prova de Redação;
2. maior nota na prova de Linguagens;
3. maior nota na prova de Matemática;
4. maior nota na prova de Ciências da Natureza;
5. maior nota na prova de Ciências Humanas.
Me inscrevi no Sisu, também posso se inscrever no Prouni?
Desde que você se enquadre nas regras, sim. Porém, se o aluno for selecionado pelo Prouni, deverá optar pela vaga do Sisu ou pela bolsa do Prouni. O governo não permite que o aluno utilize uma bolsa do programa e esteja, simultaneamente, matriculado em instituição de ensino superior pública e gratuita.
O programa reserva cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência?
Sim, o Prouni reserva bolsas às pessoas com deficiência e aos autodeclarados indígenas, pardos ou pretos. Os candidatos cotistas, no entanto, também devem se enquadrar nos demais critérios de seleção do Prouni.
Fui contemplado com uma bolsa de 50%, mas não consigo pagar a outra metade do curso. O governo oferece alguma alternativa?
Há a opção de financiar por meio do Fies que funciona sob vários formatos - um deles, com juro zero. Mas o estudante precisa ser aprovado no processo seletivo.
As inscrições para a primeira seleção do ano do Fies serão abertas no dia 7 de fevereiro e vão até as 23h59 de 14 de fevereiro, pelo horário de Brasília. O resultado será divulgado no dia 25 de fevereiro.