segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Capas de jornais de hoje... PARABÉNS À POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO!!!

Capa O Estado de Sao Paulo 2018-10-29

Capa Extra 2018-10-29

Capa Meia Hora 2018-10-29

Mesária "foi" dispensada por usar camiseta com frase “Lute como uma garota”


A presidente de mesa de uma seção de votação em Curitiba foi dispensada por usar uma camiseta com a frase “Lute como uma garota”. O caso aconteceu na Escola Mirasinha Braga, no Bom Retiro, na seção 128.
Cássia chegou ao local às 7h desde domingo (28) para trabalhar. É a oitava vez que ela é mesária, função que desempenha de forma voluntária. Ao voltar do almoço, ela foi informada que uma fiscal a havia procurado porque um eleitor reclamou da camiseta e ela precisaria trocá-la. “Me comunicaram isso e eu continuei usando a camiseta porque, no final das contas, ela é 100% apartidária, não faz menção a nenhum partido, nenhum candidato”.
Durante a tarde, por volta de 14h30, um fiscal a procurou e pediu que ela fosse para casa trocar de roupa, que usasse a camiseta do avesso, para esconder a frase, ou colocasse algo por cima. “Está calor! E de qualquer forma, achei um absurdo. Fiquei revoltada. Não estou fazendo propaganda para ninguém. Falei que não ia trocar. E ele disse que se eu não ia trocar, estava dispensada”, conta.
Segundo Cássia, o fiscal afirmou que a ordem de trocar a camiseta veio de um juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém, ela não recebeu nenhum documento ou registro do pedido. “Eu não sei se é o caso, porque houve só essa comunicação verbal mesmo. Não veio nada assinado, não assinei nada por isso, ficou só assinado na ata que foi trocado. Eu estava como presidente de mesa, fui trocada”, conta. Ainda segundo Cássia, nenhum eleitor falou com ela pessoalmente.

Segundo o TRE, a solicitação foi feita verbalmente pelo juiz responsável porque a frase estaria associada à vice do candidato Fernando Haddad (PT), Manuela D’Avila (PCdoB), que usa camisetas similares. Segundo a legislação, os mesários não podem fazer campanha ou qualquer menção aos candidatos. Como a mesária não quis tirar a camiseta, foi preciso pedir que ela fosse substituída.
A frase “lute como uma garota” se tornou um dos símbolos do movimento feminista nos últimos anos e faz um contraponto ao dito popular “lute como um homem” e expressões similares.

Bolsonaro presidente: Compromisso com a Constituição e fim do 'extremismo de esquerda': os principais trechos dos discursos de Jair Bolsonaro

Reprodução de transmissão ao vivo feita por Bolsonaro, em que aparece ao lado da esposa e de intérprete de libras
Image captionNa primeira aparição após vitória, Bolsonaro falou primeiro por meio das redes sociais
Com frequentes menções à palavra "liberdade" e promessa de compromisso com a democracia e a Constituição, Jair Bolsonaro (PSL) falou pela primeira vez como presidente eleito em uma transmissão ao vivo nas suas redes sociais e depois, no que chamou de "discurso da vitória", para jornalistas.
O capitão reformado escolheu iniciar o discurso citando um versículo do Evangelho de João: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
"Nunca estive sozinho. Sempre senti a presença de Deus e a força do povo brasileiro", disse Bolsonaro. "Com toda certeza essa é uma missão de Deus, estaremos prontos para cumprí-la".
"Faço de vocês as minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa não de um partido, não é a palavra vã de um homem: é um juramento a Deus. A verdade vai libertar esse país e vai nos transformar numa grande nação".

'Liberdade de ir e vir'

Acusado, quando candidato, de representar uma ameaça à democracia, Bolsonaro dedicou parte do seu discurso para enumerar liberdades que se comprometeu a proteger.
"A liberdade é um princípio fundamental: liberdade de ir e vir, de andar nas ruas em todos os lugares nesse País. Liberdade de empreender; liberdade política e religiosa; liberdade de informar e ter opinião; liberdade de fazer escolhas e ser respeitado por elas", afirmou.
"Este é um país de todos nós (...) Um Brasil de diversas opiniões, cores e orientações. Como defensor da liberdade, vou guiar para que o governo defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita as leis. Elas são para todos, porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático."

Acenos ao liberalismo

Bolsonaro sorri após votarDireito de imagemEPA
Image caption'Com toda certeza essa é uma missão de Deus, estaremos prontos para cumpri-la', disse Bolsonaro em discurso
O discurso também reafirmou o caráter liberal na economia que permeou a campanha de Bolsonaro e que é representada, principalmente, pela assessoria de Paulo Guedes.
Bolsonaro afirmou que o governo federal dará "um passo atrás", "reduzindo sua estrutura e burocracia": "Vamos desamarrar o Brasil".
"O Estado democrático de direito tem como um de seus pilares o direito de propriedade; reafirmamos aqui o respeito e a defesa desse princípio constitucional e fundador das principais nações democráticas do mundo", disse a jornalistas, rodeado por correligionários e familiares.
O capitão reformado citou o compromisso com o "o emprego, a renda e a responsabilidade fiscal".
"Quebraremos o ciclo vicioso do crescimento de dívida, substituindo-o pelo ciclo virtuoso de menores déficits, dívidas decrescentes e juros mais baixos", disse Bolsonaro, lendo folhas de papel. "O déficit público primeiro precisa ser eliminado o mais rápido possível e convertido em superávit".

Cenário interno e externo

Boneco de Bolsonaro é levantado em manifestaçãoDireito de imagemREUTERS
Image captionBolsonaro será o 38º presidente do Brasil
O futuro 38º presidente do Brasil disse não haver "brasileiros do Sul ou do Norte", já que todos pertenceriam a "um só País". Bolsonaro disse se comprometer com um futuro "com uma mão voltada para o seringueiro do coração da selva amazônica e a outra para o empreendedor suando para criar e desenvolver sua empresa".
Ele também defendeu o reforço do caráter federalista do País.
"As pessoas vivem nos municípios, portanto, os recursos federais irão diretamente do governo central para os Estados e municípios. Colocaremos de pé a Federação brasileira. Nesse sentido é que repetimos que precisamos mais de Brasil e menos de Brasília", disse, fazendo referência a um de seus slogans de campanha.
Já em relação à política externa, o presidente recém-eleito defendeu a libertação do Brasil e do Itamaraty de políticas com viés "ideológico" e acenou para a aproximação das "nações mais desenvolvidas".

O que passou

Bolsonaro também falou das condições da disputa eleitoral, agradecendo ao povo por ter escolhido "alguém sem um grande partido, sem fundo partidário, com grande parte da grande mídia o tempo todo criticando".
Para ele, a cobertura da imprensa o colocou perto de uma "situação vexatória".
O capitão reformado prometeu um governo com equipe "técnica" e "isenta de indicações políticas de praxe", além de uma mudança na direção ideológica do País.
"Não poderíamos mais continuar flertando com o socialismo, o comunismo, o populismo e com o extremismo da esquerda", afirmou.
"Missão não escolhe e nem se discute. Se cumpre".

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Para começar bem o dia... Sl 1


Salmo 1


Sejamos, pois, imitadores do Senhor,
como convém aos amados filhos seus. 
Feliz é todo aquele que não anda
conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus
e a medita, dia e noite, sem cessar. 
Eis que ele é semelhante a uma árvore
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo,
e jamais as suas folhas vão murchar.
Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. 
Mas bem outra é a sorte dos perversos.
Ao contrário, são iguais à palha seca
espalhada e dispersada pelo vento.
Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,
mas a estrada dos malvados leva à morte.

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Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Bom dia, amados/as!!!

domingo, 28 de outubro de 2018

“Com Bolsonaro, o Brasil volta a ser campeão do mundo”

As esperanças de mudança dos seguidores do ultradireitista contrastam com o desejo de virada dos partidários de Haddad, em uma jornada eleitoral sem incidentes

Um eleitor de Fernando Haddad oferece uma flor a um eleitor de Jair Bolsonaro
Um eleitor de Fernando Haddad oferece uma flor a um eleitor de Jair Bolsonaro, durante a jornada de segundo turno em um colégio eleitoral de São Paulo.  REUTERS


Rio de Janeiro / São Paulo / Recife 

Faz 16 anos que o Brasil não levanta a taça de campeão do mundo de futebol, quando a seleção canarinho, com dois gols de Ronaldo, derrotou a Alemanha na Copa da Coreia e Japão. Desde então, a pentacampeã não conseguiu chegar perto do troféu nas quatro Copas seguintes, que coincidiram com o auge mundial e posterior declínio do país. Para Fernando, envolto em uma bandeira brasileira, todo isso vai mudar a partir deste domingo. Enquanto beija compulsivamente uma réplica de papelão do troféu, no qual duas figuras sustentam a Terra, esse homem de 56 anos repete convencido: “Com Bolsonaro, o Brasil volta a ser campeão do mundo”.
A fé que o candidato ultradireitista desperta em seus seguidores conseguiu até mesmo espantar o mau agouro que o número 17 significou para os brasileiros nos últimos quatro anos. O número que os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) têm de digitar na urna ao votar lembra o Brasil 1 x 7 Alemanha nas semifinais da Copa de 2014, um abalo histórico. "Se nem o Bolsonaro fizer nada, já sei que não votarei em ninguém nunca mais", afirma o esperançoso Autemir João de Oliveira, caminhoneiro de 36 anos, que chegou a dizer que se o militar não ganhar, "com certeza é fraude". "E aí a gente cai no pau, vamos para a briga", afirmou, contundente. 
Os eleitores de Fernando Haddad (PT), por sua vez, também tiveram de deixar de lado a superstição em torno do 13, já que é o número de seu candidato. Uma tarefa nada difícil para eles em sua tentativa de evitar a vitória de Bolsonaro apontada pelas pesquisas. Tanto que a médica Sayonê Andrade de Moura, de 32 anos, de Salvador, não hesitou em mudar seu turno no plantão do hospital para poder votar “pela esquerda”. Moradora de São Paulo há seis anos, ela nunca havia votado na cidade. Mas agora seus motivos são transcendentais: “Tenho medo de reviver o período mais escuro de nossa história”, explica emocionada, vestindo uma camiseta com o lema feminista “Lute como uma garota”.
Bem distinta era a camiseta de Selma Lúcia, que esperava na entrada da escola da vila militar do Rio em que pouco depois votaria Bolsonaro. O rosto estampado do candidato, com uma mancha vermelha simulando sangue em seu nome, ocupa a camiseta dessa dona de casa de 53 anos, que antigamente optou por Lula. “Foi uma decepção, olhe como está o país, a segurança está terrível, a educação em frangalhos. Se continuarmos votando no mesmo partido, vamos levar o país à ruína. Não sei se Bolsonaro vai conseguir, mas precisamos dar a ele um voto de confiança”, disse ela enquanto aguardava o candidato juntamente com cerca de 50 simpatizantes. A presença de meios de comunicação era quase o dobro. Finalmente, Bolsonaro entrou pela porta de atrás da escola. Protegido por um forte esquema de segurança, com um colete à prova de balas —o candidato foi esfaqueado e ficou três semanas no hospital durante a campanha—, o político ultraconservador só acenou por alguns segundos para seus seguidores, que o aclamavam como se fosse um astro do rock, e saiu sem falar com os jornalistas.
Longe dali, em Brasília Teimosa, na periferia de Recife, Flávio Cândido, de 43 anos, foi votar com toda sua família. Todos se mostravam esperançosos de que os prognósticos das pesquisas fossem revertidos e Haddad vencesse. “Estou emocionado, meu voto é pela democracia e pelo amor”, disse o eleitor. “Brasília Teimosa é assim graças a Lula, e Haddad também trabalhará por nós.” Esse bairro foi o primeiro lugar que Lula visitou depois de ser eleito. Um motivo de orgulho também para Gisele Regina, de 26 anos, outra eleitora do candidato do Partido dos Trabalhadores. “A corrupção não começou com o PT”, disse, sobre as críticas feitas pelos adversários. “E não vai acabar, mas é preciso lutar pelas conquistas sociais”, acrescentou.
A esperança de virada dos partidários de Haddad contrasta, em todos os colégios, com a de mudança manifestada pelos seguidores de Bolsonaro. No colégio Santo Agostinho, em São Paulo, transformado em centro de votação para brasileiros de outros Estados, Flavia Cobb, de 51 anos, administradora de empresas, é contundente: “Estou cansada de escândalos, de corrupção, é muito emocionante participar deste dia. Sou muito patriota, quero uma mudança”.
Com informações de Javier LafuenteJoana OliveiraNaiara Galarraga e Marinha Rossi.
El País

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