Falta de remédios e equipamentos no DF interrompe tratamentos de câncer
Pacientes que lutam contra a doença na rede pública estão preocupados.
Sessões de quimioterapia foram interrompidas.
Nilda Estevão descobriu um câncer no ovário em setembro de 2014, fez cirurgia e começou o tratamento de quimioterapia, mas desde a segunda quinzena de dezembro não consegue realizar o procedimento porque o medicamento está em falta. “Estou muito preocupada porque todos nós sabemos que câncer não é como uma gripe”, diz.
Nilda diz ainda que a máquina que faz a manipulação dos remédios contra o câncer está quebrada no Hospital de Base.
No setor de oncologia do Hospital de Taguatinga, uma funcionária confirma que o medicamento está mesmo em falta desde o início de dezembro e que, por isso, novas sessões não estão sendo mais agendadas.
Eliazi Arcanjo teve câncer de intestino e passou por cirurgia em outubro. Das oito sessões de quimioterapia que precisava para concluir o tratamento, ele fez apenas uma.
O médico Murilo Buso explica que a interrupção no tratamento exige uma nova avaliação do paciente e caso seja necessário, deve-se trocar as doses dos medicamentos ou recomeçar as sessões. “Há risco de gastar algo em vão, custo com o paciente e com o medicamento e não obter o benefício desejado”, conta.
A Secretaria de Saúde informa que o equipamento de manipulação do medicamento para quimioterapia estava com defeito e promete que até o fim desta semana o problema estará resolvido.
G1.com
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