Santa Missa na Catedral de Formosa - 28/03/2023
Fatos, comentários, poesia
Após sentença, o jovem poderá cumprir medida socioeducativa de até 3 anos. Ministério Público também havia pedido, na tarde desta terça (28), que o agressor passasse por urgente avaliação psiquiátrica, o que foi aceito.
Estudante de 13 anos mata professora e fere mais quatro pessoas em escola estadual de São Paulo —
Foto: JN
AJustiça de São Paulo aceitou nesta terça-feira (28) o pedido do Ministério Público para que o
adolescente acusado de ser autor de ataque em escola na capital seja internado provisoriamente
em uma unidade da Fundação CASA.
Ele pode ficar internado provisoriamente por, no máximo, 45 dias, de
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Após sentença,
o jovem poderá cumprir medida socioeducativa de até 3 anos.
O adolescente foi representado pelos atos infracionais equiparados aos crimes de:
Injúria racial;
Agressão;
Homicídio qualificado consumado;
Três tentativas de homicídio.
"Os atos infracionais são gravíssimos e foram praticados no ambiente
escolar, no interior de sala de aula e na presença de outras crianças e adolescente, de forma supostamente premeditada", sustentou
o juiz da 3ª Vara Especial da Infância e Juventude.
"Necessária, no caso, a segregação cautelar do adolescente durante o
curso da presente ação socioeducativa, a fim de retirá-lo do ambiente
delitivo e possibilitar o início de sua reestruturação
em local adequado, com acompanhamento, recebimento de orientação psicológica, pedagógica e profissionalizante", completou o magistrado.
A Justiça também acatou o pedido de avaliação psiquiátrica.
“Trata-se de fato extrema e concretamente grave, praticado mediante
violência real contra diversas pessoas, e de indiscutível repercussão
social”, justificou a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude.
O Ministério Público ainda pontuou que "a conduta do adolescente
colocou em risco toda a coletividade de alunos e funcionários que estava presente na escola no momento do ataque, somente não tendo alcançado proporções ainda maiores porque foi impedido de prosseguir com seus
atos”.
As “circunstâncias evidenciam a impossibilidade, por ora, do jovem permanecer em convívio
social”, completou a Promotoria.
O estudante foi ouvido na tarde desta terça pelo Ministério Público de São Paulo.
O agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola, foi desarmado
por professoras, apreendido por policiais e levado para o 34° DP, onde
o caso foi registrado. Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada
cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP. O corpo da docente
foi velado na manhã desta terça.
Um dia após os ataques, alunos da Escola Estadual Thomazia Montoro
fazem uma vigília na porta da unidade. Maria das Graças, mãe de um aluno da escola, disse, em entrevista ao programa Encontro, que temia desde o
ano passado que uma tragédia pudesse ocorrer na escola por conta de "brigas pesadas".
Brigas frequentes, bullying, falta de segurança
A escola faz parte do Programa de Ensino Integral (PEI), projeto do
governo do estado de São Paulo, desde 2021 -- no governo de João Doria (então no PSDB).
Relatos de pais, alunos e profissionais da educação indicam para déficit
de funcionários e precarização do trabalho. Ex-alunos e pais que mencionam episódios de bullying e maus-tratos entre os muros da escola.
Segundo dados do Censo Escolar, conta com 15 professores e aproximadamente 300 alunos matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Mais informações no Site:
G1.com
Vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos
A professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, morreu após ser esfaqueada nesta segunda-feira (27), na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. Um adolescente de 13 anos, responsável pelo ataque, foi apreendido. Elizabeth foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Outros três professores e dois estudantes ficaram feridos no ataque.
O governo estadual informou que os feridos foram encaminhados aos hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís.
“A situação causa consternação a todos e a prioridade neste momento é prestar socorro às vítimas e apoio aos familiares”, disse o governo, por meio de nota.
As polícias civil e militar estão no local para atender a ocorrência. Os secretários de Educação, Renato Feder, e da Segurança, Guilherme Derrite, também estão na escola. Foi decretado luto oficial de três dias no estado. A escola ficará fechada e será avaliada a reabertura gradual.
Segundo o secretário de Segurança, o jovem foi contido por uma professora de educação física, cujo nome ainda não foi revelado. Uma viatura da Ronda Escolar chegou em três minutos ao local.
Os primeiros relatos ouvidos pela equipe da Agência Brasil apontam para uma discussão na semana passada entre o jovem responsável pelos ataques e outro estudante. Nesse episódio, o agressor teria proferido ofensas racistas e, desde então, passou a falar que faria um massacre na escola.
Edição: Kleber Sampaio
A Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba reforçou o policiamento
nas divisas do estado com o Rio Grande do Norte (RN) após ataques a tiros e
incêndios em prédios públicos, comércios e veículos em 19 cidades do estado
vizinho, na madrugada desta terça-feira (14).
Foram registrados ataques a um fórum de Justiça, duas bases da PM, uma prefeitura
e um banco. Carros que estavam estacionados em ruas e em garagens públicas, além
de uma loja de motos, também foram atingidos nas cidades de Natal, Acari, Boa Saúde,
Caicó, Campo Redondo, Cerro Corá, Jaçanã, Lagoa D'anta, Lajes Pintadas, Macau,
Montanhas, Mossoró, Nísia Floresta, Parnamirim, Santo Antônio, Tibau do Sul , Touros,
São Miguel do Gostoso.
A Polícia Militar da Paraíba está realizando rondas nas cidades que fazem divisa com
o Rio Grande do Norte. Além disso, a PM também está abordando veículos suspeitos
que entram na Paraíba, em 20 municípios que têm vias ligando um estado ao outro,
principalmente no Vale do Mamanguape.
Já a Polícia Civil da Paraíba tem trabalhado de forma integrada com as demais agências
de inteligência do Nordeste para monitorar as ocorrências e evitar novos ataques.
O secretário da Segurança e da Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, informou que está
mantendo contato com o secretário do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo,
para adotar providências operacionais e de inteligência.
A Paraíba aguarda o diagnóstico sobre os fatos para que seja possível adotar outras
providências.
De acordo com o coronel Francisco Araújo, secretário de Segurança Pública do RN,
os ataques teriam sido organizados por grupos criminosos. "Acreditamos que com
ações policiais anteriores, há 15 dias, onde houve um enfrentamento da segurança
pública em relação a infratores, onde foi apreendida grande quantidade de drogas e
armas, isso inquietou a delinquência a enfrentar o sistema de segurança pública",
informou.
Mais informações:
https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2023/03/14/seguranca-e-reforcada-na-divisa-da-paraiba-com-rn-apos-ataques-violentos.ghtml
Alessandra Rangel Coelho Santana estava desaparecida há oito dias depois de deixar sua casa em Sepetiba