sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Música De Feliz Ano Novo 2022 - Músicas Para Festas De Fim De Ano 2022...

sábado, 25 de dezembro de 2021

Cantata de Natal



 Presépio Natalino: como e quando montar, significados e dicas para a  decoração · Jornal Midiamax


CANTATA DE NATAL


Bendito és, Deus de Israel, Rei de todo o mundo

Tua glória paira sobre nós, envolve

a terra inteira!

Exultemos de alegria com hinos e louvores!!

Teu coração é um ninho de amor infinito.

Irradias amor e benevolências permanentemente.

Enviaste Teu filho ao mundo, nosso

Maior presente!


Corram!! Venham todos ao presépio!!

O reino de Deus é presente,

Nasceu o Menino Jesus!!


Uma criancinha frágil, aparentemente

Por meio de Maria, virgem Mãe de Deus e nossa

Trouxe a salvação à terra, o príncipe da verdadeira paz

Em meio às contendas e tribulações...

Temos fé e esperança, n'Ele confiemos!

Bendito, mil vezes mil bendito és Tu, Jesus!!


Corram!! Venham todos ao presépio!!

O reino de Deus é presente,

Nasceu o Menino Jesus!!


Pequenino, imenso, gigante, todo poderoso

Rei da glória!! Aleluia!! Aclamemos!!

Hosana ao Rei que veio para nos resgatar

das garras do inimigo. Saudemos, ó terra inteira

O filho amado de Deus, o Messias Emanuel

Somos felizes porque acreditamos no

No grande e único Deus de amor!!


Corram!! Venham todos ao presépio!!

O reino de Deus é presente,

Nasceu o Menino Jesus!!

Autora:

Queridos,  repost esta publicação, a mesma de um ano atrás. Gratidão pelas 2700 visualizações!!

FELIZ NATAL A VOCÊS E SUAS FAMÍLIAS!!!

ABRAÇOS NATALINOS.










segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Jesus Cristo ou Papai Noel

 

Jesus Cristo ou Papai Noel

Há muito podemos observar este fenômeno: o comércio tomado pelas decorações natalinas com guirlandas, luzes pisca-pisca e a figura bizarra do Papai Noel, com sua roupa polar mesmo no calorão do Rio de Janeiro. Árvores de Natal também aparecem às vezes. Mas nisso tudo onde é que está o Presépio?
Quem se lembra do aniversariante?
O Natal só tem sentido com Jesus, como o Deus Menino em seu berço paupérrimo, lembrando a fragilidade dos necessitados. Natal é Natividade, nascimento: a vinda ao mundo do Redentor da humanidade.
Até nos lares isso está sendo esquecido. Passamos pelas ruas vendo prédios cercados de luzes pisca-pisca e ostentando papais noeis escalantes ou de pé com seu saco abarrotado de presentes.
Os pais que incutem essa história nas crianças estão mentindo e sabem muito bem disso. O Papai Noel é uma mentira e as crianças são ensinadas a serem interesseiras, egoístas e cheias de cobiça material. Com isso pais pobres, envolvidos pelo sistema, gastam o que não podem para engambelar suas crianças, pois para estas os pais não gastam dinheiro algum, o Papai Noel dá tudo de graça. Tudo menos a espiritualidade trazida pelo Menino Jesus, Maria e José.
Não despreze o Presépio (hoje quase só visto nas igrejas) em prol de uma figura de ilusão.
O que dizer às crianças mais pobres que no Natal não têm nem o que comer, que dirá brinquedos?
Vamos nos libertar dessa mania consumista e restaurar, quanto possível, o verdadeiro espírito natalino, que é o fomento do amor ágape, da solidariedade, e os cristãos dia 25 indo à missa ou ao culto. Porque Natal não é só feriado, é dia santo.
Ainda pior que o Papai Noel é transformar Natal em Carnaval com músicas profanas, bebedeiras e comedorias.
Não desprezemos Aquele que por nós morreu na Cruz.

Miguel Carqueija 
Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2021.
 
Muito obrigada, Miguel!!
Visitem a escrivaninha do autor, clicando no link?
 https://www.recantodasletras.com.br/redacoes/7404849

Black Axe: a seita ultraviolenta que se transformou em máfia global

Membro da Black Axe Grupo que nasceu como fraternidade na Nigéria acabou se convertendo em uma máfia com tentáculos em vários países

Aviso: esta reportagem contém descrições detalhadas de violência.

Nos seus momentos de reflexão, depois das suas aulas diárias, John Stone tem visões do passado.

O que o assusta não é o sangue, nem o som das armas. São as súplicas. A forma como as pessoas imploram por misericórdia antes de morrer. Imploram para ele. Imploram para Deus.

"É muito doloroso", ele conta, estremecendo a cabeça. "As famílias dos mortos amaldiçoam você. Uma maldição cai sobre a sua vida."

 Stone é professor de ciências políticas da Universidade de Benin, no sul da Nigéria. Mas, por décadas, ele foi um membro importante da Black Axe ("Machado Negro", em tradução livre), uma gangue mafiosa nigeriana ligada ao tráfico de pessoas, fraudes na internet e assassinatos.

 Localmente, a Black Axe é conhecida como "seita", em referência aos seus rituais secretos de iniciação e à forte lealdade dos seus membros - ou Axemen, como são chamados. Eles também são conhecidos por praticarem violência extrema. Imagens das pessoas que cruzam seus caminhos - cadáveres mutilados ou com sinais de tortura - aparecem regularmente nas redes sociais nigerianas.

Stone reconhece sua participação em atrocidades durante seus anos como Axeman. Houve um momento durante a entrevista em que ele, relembrando seu modo mais eficiente de matar, inclinou-se para frente, comprimiu seus dedos em forma de arma e "disparou" na testa do nosso produtor. Na cidade de Benin, na Nigéria, ele era conhecido como "açougueiro".

 

O horror daqueles anos deixou marcas em Stone. Hoje ele se arrepende do seu passado e é um crítico feroz da gangue que um dia ele serviu.

Stone é um dentre mais de uma dezena de fontes da Black Axe que decidiram quebrar seus juramentos de silêncio e revelar seus segredos à BBC, falando pela primeira vez para a imprensa internacional.

Por dois anos, o programa de TV Africa Eye, da BBC News, investigou a Black Axe, estabelecendo uma rede de denunciantes e revelando milhares de documentos secretos, obtidos através das comunicações privadas da gangue. As descobertas sugerem que, ao longo da última década, a Black Axe tornou-se um dos mais perigosos e abrangentes grupos de crime organizado do mundo.

Os Axemen estão presentes na África, Europa, Ásia e América do Norte.

Nossa investigação começou com uma ameaça de morte - uma carta escrita à mão com letra trêmula, entregue para um jornalista da BBC em 2018. Ela foi deixada por um motociclista sobre o para-brisa do carro do repórter.

Semanas antes, o mesmo jornalista havia investigado o comércio ilegal de opioides na Nigéria e tinha conhecido pessoalmente diversos Axemen. Mais tarde, uma segunda carta foi entregue para a sua família. Alguém o havia rastreado e encontrado sua casa.

A ameaça veio da Black Axe? Qual o poderio dessa rede criminosa e quem está por trás dela?

Nossa busca por respostas nos levou a um homem que afirmou ter obtido dezenas de milhares de documentos secretos da Black Axe - um imenso conjunto de comunicações privadas de centenas de supostos membros. As mensagens, que cobriam os anos de 2009 a 2019, incluem comunicações sobre assassinatos e tráfico de drogas.

E-mails detalham fraudes elaboradas e lucrativas na internet. Outras mensagens contêm planos de expansão global. Era um mosaico da atividade criminosa da Black Axe cobrindo quatro continentes.

Ameaças de morte

O homem que intermediou o acesso a esses documentos diz que sua vida corre risco. Ele não revelou seu nome verdadeiro, mas sim um pseudônimo: Uche Tobias.

"Uma caçada cairá sobre você", diz uma ameaça de morte enviada para Tobias pela internet. "O machado [em referência ao nome do grupo em inglês] vai perfurar seu crânio... eu vou lamber seu sangue e mastigar seus olhos." 

John Stone

 John Stone é um dentre mais de uma dezena de fontes da Black Axe que decidiram quebrar seus juramentos de silêncio e revelar seus segredos

A BBC passou meses analisando os documentos de Tobias. Conseguimos verificar partes importantes dos dados - confirmando a existência de indivíduos mencionados e que diversos crimes incluídos nos documentos realmente aconteceram. Muito do material hackeado é assustador demais para ser publicado.

Os Axemen usam fóruns secretos - websites protegidos por senha - para compartilhar fotos de assassinatos recentes em salas de bate-papo internas. Em uma postagem marcada como "Sucesso", um homem aparecia estirado no chão de uma pequena sala. Ele tinha quatro cortes na cabeça. Sua camiseta branca está rodeada por uma poça de sangue. A marca de uma bota, manchada de vermelho, aparece nas suas costas.

Na Nigéria, a Black Axe enfrenta uma luta por supremacia com "seitas" rivais - ou gangues criminosas similares, conhecidas como Eiye, os Bucaneiros (Buccaneers, em inglês), os Piratas e os Maphites. Mensagens no idioma pidgin - falado no oeste africano - traduzidas pela BBC mostram os Axemen contando quantos rivais foram assassinados e registrando os números como um placar de futebol em cada região.

"O placar da guerra em Benin agora é de 15x2", diz uma mensagem. "Sucesso no Estado de Anambra. O placar está Aye [Axemen] 14 x 2 Buccaneers", diz outra.

Mas as fraudes via internet, e não os assassinatos, são a principal fonte de renda da gangue. Os documentos fornecidos para a BBC incluem recibos, transferências bancárias e milhares de e-mails que demonstram que os membros da Black Axe participam de golpes online ("scams") em todo o mundo.

Seus membros compartilham entre si "modelos" de como realizar golpes. As opções incluem golpes de romance, herança, imóveis e e-mails de negócios. Neles, os criminosos criam contas de e-mail que parecem ser dos advogados ou contadores das vítimas, para interceptar pagamentos.

Esses golpes não são conduzidos por um lobo solitário em um notebook, em pequena escala. Trata-se de operações colaborativas, organizadas e extremamente lucrativas, que às vezes envolvem dezenas de indivíduos trabalhando juntos em mais de um continente.

Entre os e-mails vazados, a BBC descobriu o caso de um homem na Califórnia, nos Estados Unidos, que foi alvo de um golpe de uma rede de supostos Axemen da Nigéria e da Itália, em 2010. A vítima nos disse que a fraude somou US$ 3 milhões (R$ 17 milhões).

"Parece que o banco com quem estava trabalhando não existe???", exclamou a vítima desesperada em um e-mail para um dos golpistas - foi o momento em que ele percebeu que o dinheiro havia desaparecido. "Pode me esclarecer isso??? O banco na Suíça parece ser uma fraude."

Os e-mails mostram supostos membros da Black Axe adotando nomes usados como "isca" - nomes e identidades falsas - para aplicar golpes nas pessoas, utilizando passaportes falsos ou roubados. Eles se referem às vítimas como "mugu" ou "maye", gírias regionais para "idiotas".

A rede cibercriminosa internacional da Black Axe provavelmente está gerando bilhões de dólares em receita para seus membros. Em 2017, autoridades canadenses afirmaram ter desbaratado um esquema de lavagem de dinheiro relacionado à gangue, que envolvia valores de mais de US$ 5 bilhões (R$ 28,4 bilhões).

Ninguém sabe quantos esquemas similares à Black Axe existem pelo mundo. Os documentos vazados mostram comunicações entre membros da Nigéria, Reino Unido, Malásia, países do Golfo Pérsico e mais de uma dezena de outros países.

"Eles estão espalhados por todo o mundo", segundo a fonte do vazamento de dados. Ele afirma ser investigador antifraudes na vida privada e começou a perseguir a Black Axe depois de conhecer uma série de vítimas dos seus golpes. "Eu estimaria que são mais de 30 mil membros", afirma ele.

Machado Machado é o símbolo dos 'Axemen'

A expansão global da Black Axe foi cuidadosamente construída. A correspondência mostra os Axemen dividindo áreas geográficas em "zonas" e nomeando "chefes" locais. Esses chefes locais cobram "taxas" - algo como mensalidades - das pessoas das suas jurisdições e depois enviam o dinheiro para os líderes na sua sede, na cidade de Benin.

"Eles se difundiram por toda a Europa, Ásia e América do Norte e do Sul", afirma Tobias. "Não é um clube pequeno, mas sim uma organização criminosa incrivelmente grande."

Autoridades policiais internacionais confirmam a avaliação de Tobias. Segundo o Índice do Crime Organizado de 2021, baseado em análises de 120 especialistas africanos, a Nigéria detém os níveis mais altos de crime organizado do continente - e essas redes estão se expandindo para outros países.

Na Itália, leis de combate à máfia de décadas atrás estão sendo reutilizadas para combater a expansão da Black Axe, que se afirma ser conduzida por poderosas redes criminosas locais. Em abril de 2021, 30 membros suspeitos foram presos naquele país, acusados de tráfico de pessoas, prostituição e fraudes na internet.

Os Estados Unidos adotaram uma abordagem mais agressiva. O FBI lançou operações contra a Black Axe em novembro de 2019 e setembro de 2021, que chegaram a acusar mais de 35 indivíduos por fraudes multimilionárias na internet. Entre setembro e dezembro deste ano, o Serviço Secreto americano e a Interpol deram início a uma operação internacional para prender outros nove supostos membros da Black Axe na África do Sul.

"O cibercrime é uma indústria multitrilionária, fora de controle", afirma Scott Augenbaum, ex-agente especial do FBI e especialista em cibersegurança.

Ele conta que atendeu centenas de vítimas da Black Axe ao longo dos seus 30 anos de carreira no departamento de cibercrime do FBI, investigando casos de fraude similares aos encontrados nos documentos vazados.

"Testemunhei vidas serem destruídas, companhias falirem, economias de toda uma vida serem perdidas", ele conta. "Isso prejudica a todos."

Raízes na Nigéria

Por mais global que possa ser o império criminoso da Black Axe, suas raízes permanecem firmes na Nigéria. O grupo foi fundado 40 anos atrás na cidade de Benin, no Estado nigeriano de Edo. A maior parte dos Axemen é daquela região e essa relação pode ter influenciado a expansão internacional do grupo.

Benin Benin, na Nigéria, é o berço do grupo e também ajudou-o a se expandir ao mundo

Segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 70% dos nigerianos que migram para o exterior são do Estado de Edo. A Black Axe é considerada uma das principais responsáveis pelo tráfico das pessoas que viajam ilegalmente, transportando-os entre suas bases na cidade de Benin, no norte da África e no sul da Itália.

Na Nigéria, estudantes universitários do sexo masculino, com idades entre 16 e 23 anos, são os principais recrutas da Black Axe. O processo de iniciação secreto da gangue, conhecido como "bamming" (que pode ser traduzido do inglês como "zombaria"), é incrivelmente violento.

"Eu não sabia que iria fazer minha iniciação naquele dia", escreve um Axeman, detalhando sua experiência em uma postagem em um fórum secreto em 2016.

Ele conta que foi levado para longe do campus, achando que iria participar de uma festa restrita. Ele descreve como foi levado para uma floresta, onde um grupo de homens estava esperando por ele. Eles o despiram e o forçaram a colocar o rosto na lama. Depois, eles se revezaram para açoitá-lo com bambus na sua pele nua, até deixá-lo quase inconsciente. Alguém gritou que eles iriam estuprar sua namorada e, quando terminassem, iriam estuprá-la de novo.

"Aquele seria o dia da minha morte", escreve ele.

Mas, em um dado momento, a agonia terminou. Seguiram-se diversos rituais, incluindo rastejar pelas pernas dos seus torturadores - uma tradição conhecida como "corredor do diabo" - antes de beber sangue de um corte no seu polegar e mastigar uma noz-de-cola - uma noz cafeinada nativa do oeste africano.

Ao som de cânticos e canções, ele foi então abraçado pelos homens que haviam acabado de torturá-lo. Ele havia renascido como o que eles chamam de "Aye Axeman".

Existem muitas razões que levam as pessoas a entrar para a Black Axe. Alguns recrutas são forçados, enquanto outros são voluntários. Em Makoko (uma enorme favela de palafitas de madeira sobre a Lagoa de Lagos, na Nigéria), entrevistamos diversos Axemen, alguns dos quais afirmaram que haviam entrado para a Black Axe contra a própria vontade - mas sua lealdade era forte, construída sobre a ligação espiritual do processo de iniciação.

"Nós adoramos Korofo, o Deus invisível que sempre nos guiou", afirma o líder do grupo, sentado em uma pequena construção de madeira e rodeado por um grupo de Axemen. Ele disse estar "orgulhoso" de ser um membro da Black Axe, apesar de ter sido recrutado à força por um agente de polícia.

Outro membro afirmou que entrou para o grupo depois que seu pai foi morto por uma gangue rival. 

"Eles se difundiram por toda a Europa, Ásia e América do Norte e do Sul", afirma Tobias. "Não é um clube pequeno, mas sim uma organização criminosa incrivelmente grande."

Independentemente do motivo ou da forma em que os membros entram no grupo, muitos deles afirmam que existem benefícios.

"[Existe] confidencialidade, disciplina e irmandade", segundo um membro da seita nos contou com orgulho durante outra entrevista em Lagos, em abril de 2021, quando perguntamos por que ele havia entrado para a Black Axe. Ele contou que ganhou um bom dinheiro com as empreitadas criminosas do grupo - mais do que teria recebido trabalhando em um banco, por exemplo.

"Ninguém será capaz de encostar em você. Quando você pertence a uma seita, eles o protegem", afirma Curtis Ogbebor, ativista comunitário na cidade de Benin, que tenta impedir os jovens de entrar em grupos como a Black Axe.

John Stone afirma que muitos Axemen entram no grupo apenas para fazer contatos. A Nigéria tem a segunda taxa de desemprego mais alta do mundo. Nesse ambiente desafiador, ele conta que entrar para a Black Axe pode fornecer proteção e conexões comerciais.

Stone defende que nem todos os membros são criminosos. "Temos membros no exército, na marinha e na força aérea nigeriana. Temos membros nas universidades. Temos padres e pastores", segundo ele.

Fraternidade estudantil

Esse apoio mútuo foi fundamental para o propósito original da Black Axe. O grupo cresceu a partir de uma fraternidade estudantil chamada Neo Movimento Negro da África (NBM, na sigla em inglês). Ela foi formada na Universidade de Benin na década de 1970. O símbolo do NBM era um machado preto rompendo correntes e seus fundadores afirmavam que seu objetivo era lutar contra a opressão.

O NBM foi inspirado pela luta antiapartheid na África do Sul, mas sua estrutura, sigilo e compromisso fraterno eram inspirados em sociedades como a maçonaria, presente na Nigéria durante a era colonial.

O NBM ainda existe hoje em dia e é uma sociedade legalmente registrada na junta comercial da Nigéria. Ele afirma ter três milhões de membros em todo o mundo e publica regularmente sua atividade beneficente, que inclui doações para orfanatos, escolas e a polícia, na Nigéria e no exterior. O NBM promove enormes conferências anuais, algumas das quais recebem celebridades e políticos importantes.

Email

E-mail dos golpes online praticados pelo Black Axe

Segundo os líderes do NBM, a Black Axe é um grupo dissidente não autorizado. Eles se dissociam completamente da Black Axe em público e afirmam taxativamente que o NBM se opõe a qualquer atividade criminosa.

"O NBM não é a Black Axe. O NBM não tem nada a ver com a criminalidade. O NBM é uma organização que pretende promover grandes coisas no mundo", afirmou Olorogun Ese Kakor, atual presidente da organização, em entrevista à BBC em julho de 2021.

Segundo os advogados do NBM, qualquer pessoa da Black Axe que seja também membro do NBM "será imediatamente expulsa" do NBM, que tem tolerância zero ao crime.

Mas as autoridades policiais internacionais têm opinião diferente. Declarações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, durante a ação penal contra membros da Black Axe em andamento desde 2018, afirmam que o NBM é uma "organização criminosa" e "parte da Black Axe". Declarações similares foram feitas por autoridades canadenses, que afirmaram que o NBM e a Black Axe são "a mesma coisa".

Os documentos analisados pela BBC aparentemente também exibem ligações entre alguns membros da Black Axe e a organização NBM.

Muitos dos documentos foram encontrados em uma conta de e-mail que pertenceu a Augustus Bemigho-Eyeoyibo, presidente do NBM entre 2012 e 2016. Esses arquivos sugerem que Bemigho, investidor bem-sucedido e dono de hotéis na Nigéria, esteve envolvido em grandes fraudes na internet.

A BBC verificou dois casos importantes entre os dados, nos quais Bemigho parece haver se envolvido em golpes de herança dirigidos a cidadãos britânicos e norte-americanos. As vítimas disseram que foram fraudadas em mais de US$ 3,3 milhões (R$ 18,7 milhões).

"Nós retiramos dele cerca de US$ 1 milhão" (R$ 5,67 milhões), segundo uma mensagem referente a uma das vítimas, enviada por Bemigho a um suposto colaborador. O e-mail contém o nome completo, endereço de e-mail e número de telefone da vítima, além de instruções para dar continuidade ao golpe.

Os documentos sugerem que Bemigho enviou modelos de golpes para uma rede de colaboradores em pelo menos 50 ocasiões. Uma das mensagens, discutindo a expansão do NBM, sugere que ele pediu aos membros que formassem ONGs em todo o mundo para "arrecadar milhões".

Em suas mensagens aos membros do NBM por e-mail, Bemigho os trata como "Aye Axemen". Em uma resposta, aparentemente enviada para Bemigho pelo Facebook Messenger, ele é tratado como "Black Axe ancião nacional".

E-mail dos golpes online praticados pelo Black Axe

Segundo os líderes do NBM, a Black Axe é um grupo dissidente não autorizado. Eles se dissociam completamente da Black Axe em público e afirmam taxativamente que o NBM se opõe a qualquer atividade criminosa.

"O NBM não é a Black Axe. O NBM não tem nada a ver com a criminalidade. O NBM é uma organização que pretende promover grandes coisas no mundo", afirmou Olorogun Ese Kakor, atual presidente da organização, em entrevista à BBC em julho de 2021.

Segundo os advogados do NBM, qualquer pessoa da Black Axe que seja também membro do NBM "será imediatamente expulsa" do NBM, que tem tolerância zero ao crime.

Mas as autoridades policiais internacionais têm opinião diferente. Declarações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, durante a ação penal contra membros da Black Axe em andamento desde 2018, afirmam que o NBM é uma "organização criminosa" e "parte da Black Axe". Declarações similares foram feitas por autoridades canadenses, que afirmaram que o NBM e a Black Axe são "a mesma coisa".

Os documentos analisados pela BBC aparentemente também exibem ligações entre alguns membros da Black Axe e a organização NBM.

Muitos dos documentos foram encontrados em uma conta de e-mail que pertenceu a Augustus Bemigho-Eyeoyibo, presidente do NBM entre 2012 e 2016. Esses arquivos sugerem que Bemigho, investidor bem-sucedido e dono de hotéis na Nigéria, esteve envolvido em grandes fraudes na internet.

A BBC verificou dois casos importantes entre os dados, nos quais Bemigho parece haver se envolvido em golpes de herança dirigidos a cidadãos britânicos e norte-americanos. As vítimas disseram que foram fraudadas em mais de US$ 3,3 milhões (R$ 18,7 milhões).

"Nós retiramos dele cerca de US$ 1 milhão" (R$ 5,67 milhões), segundo uma mensagem referente a uma das vítimas, enviada por Bemigho a um suposto colaborador. O e-mail contém o nome completo, endereço de e-mail e número de telefone da vítima, além de instruções para dar continuidade ao golpe.

Os documentos sugerem que Bemigho enviou modelos de golpes para uma rede de colaboradores em pelo menos 50 ocasiões. Uma das mensagens, discutindo a expansão do NBM, sugere que ele pediu aos membros que formassem ONGs em todo o mundo para "arrecadar milhões".

Em suas mensagens aos membros do NBM por e-mail, Bemigho os trata como "Aye Axemen". Em uma resposta, aparentemente enviada para Bemigho pelo Facebook Messenger, ele é tratado como "Black Axe ancião nacional".

Membro do Black Axe
Membro do Black Axe; 'culto' se tornou um dos mais temidos da Nigéria

Em 2019, a cunhada de Bemigho foi acusada de lavagem de dinheiro no Reino Unido, envolvendo 1 milhão de libras (R$ 7,5 milhões). O Ministério Público britânico (CPS, ou Crown Prosecution Service, em inglês) referiu-se a Bemigho como "líder da Black Axe", em um comunicado à imprensa amplamente publicado na época.

Quando a BBC apresentou essas evidências aos líderes do NBM, eles afirmaram que investigariam a questão e que qualquer pessoa que rompesse o código de conduta da organização seria expulsa. Bemigho não respondeu ao contato feito pela BBC sobre as alegações.

John Stone afirma que a Black Axe e o NBM, no fundo, são a mesma organização, segundo sua própria experiência. Ele não foi apenas membro da Black Axe, mas também líder do NBM no seu local de origem, a cidade de Benin.

"Eles são uma coisa só", afirma ele. "É apenas uma espécie de formalidade para encobrir as informalidades. São dois lados da mesma moeda."

Segundo Tobias, o NBM foi fundamental na expansão secreta da Black Axe em todo o mundo. "O Movimento Neo Negro, enquanto organização, é apenas uma fachada, uma cortina de fumaça, o rosto público da organização", afirma ele. Ele conta que o objetivo do NBM é "subverter a opinião pública" para esconder "o que eles realmente são - uma máfia".

Existem organizações que operam com o nome do NBM registradas em todo o mundo, incluindo no Reino Unido e no Canadá. Há pelo menos 50 contas no Facebook, Instagram e YouTube que utilizam variações desse nome, além dos canais oficiais da organização nas redes sociais.

Algumas dessas contas têm mais de 100 mil seguidores. Outras incluem referências implícitas à Black Axe - emojis de machados, fotos de pessoas carregando armas ou machados e, ocasionalmente, o slogan de assinatura "Aye Axemen!".

O NBM estabeleceu-se com sucesso como marca global em diversos países. Na Nigéria, segundo Stone, a influência da rede estende-se até a esfera política.

"Existem muitos membros no Legislativo e até no Poder Executivo", segundo ele. "Esta é a Black Axe. É o que o NBM prega: penetre em qualquer lugar que seja humanamente possível."

Augustus Bemigho, antigo chefe do NBM - descrito nos arquivos dos tribunais britânicos como antigo chefe da Black Axe -, concorreu à Câmara dos Representantes da Nigéria em 2019, pelo partido governista Congresso de Todos os Progressistas (APC, na sigla em inglês).

Para ler a matéria na íntegra clic no link:

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59660632

 

Por que trabalhadores americanos não conseguem tirar férias

Trabalhadores em escritório Funcionários de empresas dos EUA não saem de férias por medo de passar uma imagem ruim

Tirar férias remuneradas nunca foi tão importante. Em meio à pandemia de Covid-19, as preocupações com a saúde e o esgotamento chegaram a níveis nunca vistos antes.

Muitos trabalhadores estão reavaliando sua relação entre trabalho e vida pessoal e tentando dar uma pausa para se recuperar. Apesar disso, muitos ainda têm dificuldades em solicitar dias de folga.

A quantidade de férias remuneradas que trabalhadores recebem varia ao redor do mundo, mas aqueles baseados nos Estados Unidos parecem estar entre os mais relutantes a tirar folga.

Os trabalhadores americanos geralmente têm direito a menos férias remuneradas que os de nações europeias (não há um número nacional mínimo de dias estabelecido por lei nos EUA). Ainda assim, segundo um levantamento de 2017, o trabalhador médio dos EUA disse que havia tirado cerca da metade (54%) das férias a que tinha direito nos 12 meses anteriores. 

 E as coisas parecem ter piorado. Em 2018, um relatório mostrou que trabalhadores americanos deixaram de usar 768 milhões de dias de folga remunerada - um aumento de 9% em relação a 2017.

Está claro, no entanto, que os trabalhadores americanos querem mais dias de folga.

Uma pesquisa de 2019 mostrou que um em três americanos aceitaria uma redução de salário para ter dias ilimitados de folga - política em que o funcionário negocia as férias com seu chefe direto, de acordo com a necessidade e viabilidade.

Empregadores têm respondido a esse interesse: no site de empregos Indeed, as ofertas de emprego sem limites para férias aumentaram 178% de maio de 2015 a maio de 2019. Mas o levantamento mostra que, mesmo em casos em que os trabalhadores podem tirar quanto tempo de férias quiserem, eles tendem a tirar menos dias de folga que empregados com um número determinado de dias.

Se todos os sinais apontam na direção de que folgas remuneradas são necessárias e encorajadas, por que tantos trabalhadores nos EUA ainda deixam de tirar todo o seu período de férias? A resposta está na complexa mistura de pressões profissionais e valores culturais que, combinados, mantêm os trabalhadores americanos presos a suas mesas de trabalho - mesmo que eles prefiram não estar ali.

O papel da cultura corporativa

Mundo afora, um determinante chave sobre se empregados sentem-se confiantes para tirar todas as suas férias é a cultura corporativa. Chefes que valorizem comportamentos saudáveis incentivarão seus funcionários a sair de férias, enquanto chefes que valorizem a presença física vão impedi-los.

Em ambientes de trabalho muito competitivos, funcionários que saem de férias temem ser tratados de forma ruim ou perder futuras oportunidades. Um estudo de 2018 mostrou que uma das principais razões pelas quais funcionários americanos não tiravam folga era o medo de ser vistos como substituíveis.

Christie Engler, diretor de recursos humanos da Consolidated Employer Services, empresa de soluções de RH baseada em Powell, no Estado americano de Ohio, diz: "Eles podem ser descartados ou vistos negativamente por seu chefe e por outros no escritório. Já vi líderes fazendo as pessoas se sentirem mal por tirar folga".

Engler afirma que essa cultura é claramente diferente no setor público, em que professores, por exemplo, têm férias determinadas e sindicatos fortes.

No setor privado, porém, a ameaça é real. A associação de turismo dos EUA identificou que 28% das pessoas não tiraram férias em 2014 puramente para demonstrar dedicação a seu emprego e não ser visto como um "slacker" - um preguiçoso.

"Culturalmente, nos EUA, nós consideramos sair de folga o mesmo que pedir demissão ou não ter uma boa ética profissional", afirma Joey Price, CEO de uma consultoria de RH baseada em Baltimore.

"Há um estigma em torno da ideia de não trabalhar."

 Escritório em Nova York nos anos 1930Empresas americanas mantêm a cultura do século 20 de presença constante no escritório

Esse medo de que chefes considerem que algum funcionário não esteja comprometido com o trabalho de forma adequada é tão predominante que pode até levar empregados a enganarem seus empregadores em vez de pedir férias diretamente.

Em 2019, uma pesquisa com trabalhadores americanos mostrou que mais de um em três que responderam admitir ter fingido estar doente para conseguir tirar um dia de folga, e 27% optaram por "inventar uma história qualquer" em vez de pedir pela folga com antecedência.

'Você tem que ralar'

Mesmo que uma empresa não impeça funcionários de saírem de férias, em muitos ambientes de trabalho "trabalhar o máximo possível é algo abraçado como uma medalha de honra", afirma Engler.

Um estudo de 2019 mostrou que tanto conservadores como liberais dos EUA acreditam, igualmente, na importância de se trabalhar duro para atingir sucesso.

A pressão pelo bom desempenho não é apenas uma expectativa moral; predominantemente, trabalhadores nos EUA acreditam que oferecer um "desempenho excelente" é a melhor maneira de conseguir um aumento de salário.

Isso pode facilmente levar a excesso de trabalho - algo que Michael Komie, psicanalista e professor de psicologia clínica na cidade de Chicago, descreve como "um problema de saúde pública" nos Estados Unidos.

Em alguns ambientes de trabalho, cumprir suas horas de trabalho previstas é apenas o começo. Pesquisas mostram que uma presença constante no lugar de trabalho e passar "tempo passivo cara a cara" com colegas, durante e fora das horas regulares de trabalho, podem fazer com que funcionários tenham mais chances de ser vistos como confiáveis e comprometidos.

Price afirma que isso cria uma dinâmica em que "você tem que ralar, você tem que trabalhar até altas horas, você tem que estar no prédio para que o chefe veja que você está trabalhando".

Nesse contexto, o número de dias de folga que um funcionário tem em seu contrato pode não importar. De fato, estudos mostraram que trabalhadores americanos com contratos que incluem férias ilimitadas às vezes tiram menos dias que aqueles com planos tradicionais, se a empresa não promover uma cultura que encoraje ou exija que funcionários tirem férias.

Alguns críticos acreditam que folgas remuneradas ilimitadas na verdade desestimulam os trabalhadores a sair de férias, porque a falta de regras formais sobre quantos dias alguém pode ficar de folga pode deixar um vácuo que é facilmente preenchido pela pressão para continuar trabalhando.

Empresas enxutas

Trabalhadores também podem enfrentar práticas profissionais arraigadas que não permitem facilmente que eles tirem folgas.

Empresas podem ser estruturadas com equipes enxutas, o que significa que colegas não podem cobrir a ausência de um funcionário devido a sua própria carga de trabalho ou não têm conhecimento suficiente para assumir suas tarefas. Nesse caso, tirar folga significa ter uma montanha de trabalho a fazer quando você retorna ou sobrecarregar colegas com tarefas adicionais.

Esse tipo de modelo enxuto é um legado negativo do ideal tradicional de trabalho americano, diz Price.

"Nós ainda estamos tentando aplicar na era do trabalhador de conhecimento os princípios de gerenciamento que eram eficazes na era da indústria e linhas de montagem. O sistema de trabalho não é desenhado para pessoas tirarem dias de férias, e o resultado final que as pessoas veem quando alguém sai de folga é que seu departamento está ficando para trás."

Funcionário em escritório 

 

Nos EUA, mesmo funcionários com contratos de férias 'ilimitadas' tiram poucas folgas no ano

Isso leva algumas pessoas a sentir que tirar folga vai refletir tão mal neles mesmos e em sua equipe que simplesmente não vale a pena. "O estresse, a culpa ou a vergonha que as pessoas sentem por tirar férias é muito real. Então eles simplesmente engolem e seguem trabalhando", afirma Price.

Sentir-se amarrado a sua mesa de trabalho pode inclusive levar alguns funcionários a achar que são indispensáveis.

"O empregado tem a fantasia de que é tão importante para o que faz que ele vai deixar o empregador na mão se não estiver lá", explica Komie.

Poucos trabalhadores são tão particularmente talentosos ou têm um conhecimento tão único que apenas eles podem desempenhar suas funções, mas essa fantasia pode se misturar com a realidade quando um plano ruim significa que o fluxo de trabalho é interrompido quando um funcionário específico está ausente porque ninguém mais pode realizar suas tarefas.

Uma consequência disso é que, caso consiga sair de férias, a maioria dos americanos acaba levando trabalho junto. Um estudo de 2017 mostrou que 66% dos trabalhadores dos EUA relataram ter trabalhado durante suas férias, com 29% respondendo a solicitações de colegas, e 25% a pedidos de seus chefes.

Não surpreende, então, que, em vez de ajudar a reduzir o estresse, "nos EUA ficar distante do trabalho pode produzir ansiedade", afirma Komie.

'Conversas mais saudáveis'

Atualmente, o movimento conhecido como o "Grande Pedido de Demissão" (profissionais deixando empregos após a pandemia, em busca de uma melhor qualidade de vida) está forçando empresas dos EUA a repensar como elas podem reter trabalhadores - mas estes ainda não parecem dar prioridade às férias remuneradas.

Uma pesquisa de 2021 sobre satisfação de trabalhadores mostrou que, apesar de estar descontentes com a quantidade de férias remuneradas que recebiam, eles estavam ainda mais descontentes com o estresse no trabalho, o salário, os benefícios de aposentadoria e assistência de saúde e oportunidades de promoção.

Price acredita que empresas estejam respondendo às demandas de alguns trabalhadores - trabalho flexível, por exemplo - porque mudanças no ambiente de trabalho impostas durante a crise da pandemia fizeram com que elas parecessem uma possibilidade realista. Enquanto isso, a conversa a respeito de folga remunerada não avançou muito, embora a demanda esteja começando a crescer.

Mulher de folga usa o celularMuitos funcionários dizem que, durante suas poucas férias, mantêm contato com o trabalho

Price introduziu recentemente em sua empresa o modelo de férias remuneradas ilimitadas, juntamente com um "sistema de trabalho para dar apoio à ausência", para reter e atrair trabalhadores altamente qualificados. 

 trabalhadores altamente qualificados.

Num nível prático, isso significa garantir que pelo menos duas pessoas da equipe tenham conhecimento sobre todos os projetos, planejamento de futuro para lidar com ausências e fazer com que seus clientes estejam cientes de que tempos de férias são considerados nos prazos finais dos projetos.

Mais que qualquer coisa, porém, ele diz que os funcionários precisam sentir-se apoiados para tirar férias em vez de ficar preocupados com a possibilidade de serem penalizados por isso.

"O primeiro passo é ter conversas mais saudáveis sobre dias de folga, para que as pessoas não sintam o estigma", afirma ele. Isso começa com empregadores enviando uma mensagem clara: "Tudo bem tirar um dia de folga. Nós não vamos julgá-lo negativamente por isso".

Também existe esperança de que uma legislação a respeito de férias remuneradas e uma maior consciência sobre riscos para a saúde mental do excesso de trabalho possam ser catalisadoras para uma mudança.

"Há muitos estudos que mostram que precisamos tirar folga, precisamos ter uma boa saúde mental, e sistemas de trabalho que sejam mais empáticos levam a uma cultura de ambiente de trabalho mais produtiva", acrescenta Price.

Até que essa mensagem seja espalhada pelo país, empregados nos EUA que queiram passar menos tempo no trabalho podem ter que procurar lugares para trabalhar em que tirar folga não seja visto como um pedido especial.

É uma lição da qual trabalhadores do mundo também devem ficar cientes, mesmo que em muitos lugares haja menos pressão para abrir mão das folgas. Afinal, todo mundo precisa de uma pausa.

Tópicos relacionados

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ESPECIAL DE NATAL 2021 DA BRASIL PARALELO | Ep. 3/3

ESPECIAL DE NATAL 2021 DA BRASIL PARALELO | Ep. 2/3

ESPECIAL DE NATAL 2021 DA BRASIL PARALELO | Ep. 1/3


 

Não deixe de assistir até o final.  Este é apenas o primeiro dos três vídeos que vão impactar sua vida, pela qualidade da produção, pelos conteúdos e relevância das informações!

Eu não poderia deixar de compartilhar com vocês!

Aquilo que é bom, que é importante, que nos acrescenta, a gente "passa a diante!"

Muito grata, queridos!!

Beijinhos e afetos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Afeganistão: 'Com Talebã no poder, meu ex-marido voltou a me aterrorizar'

Sora (nome fictício) é uma mulher que, como várias outras, teve de fugir do Afeganistão com a volta do Talebã ao comando do país.

Mas no caso dela, o problema vai além da perda generalizada de direitos enfrentada pelas mulheres do país.

Ela partiu porque seu ex-marido violento, apoiador do Talebã, passou a ameaçá-la assim que o novo regime tomou o controle do Afeganistão.

Profissional da área da saúde, Sora então decidiu fugir — não conseguiu nem ao menos contar para seus pais, nem se despedir.

Confira sua história no vídeo produzido por Olga Ivshina, Vladimir Komissarov e Kateryna Khinkulova, da BBC.

Este vídeo é parte da série BBC 100 Women (100 Mulheres), iniciativa que destaca anualmente mulheres inspiradoras e influentes de todo o mundo, assim como produz reportagens que têm personagens femininas em seu centro.

Em 2021, o BBC 100 Women destaca aquelas que estão fazendo um 'reset' — ou seja, mulheres fazendo sua parte para reinventar nossa sociedade, nossa cultura e nosso mundo.

Estão na lista Malala Yousafzai, a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, a primeira mulher primeira-ministra de Samoa, Fiamē Naomi Mata'afa, a professora Heidi J Larson, que chefia o Vaccine Confidence Project, e a aclamada autora Chimamanda Ngozi Adichie.

A lista inclui também uma brasileira: a microbiologista e divulgadora científica Natalia Pasternak Taschner, que trabalhou no combate à desinformação no país durante a pandemia de covid-19.

As mulheres do Afeganistão compõem metade da lista deste ano, algumas das quais aparecem sob pseudônimos e sem fotos para sua própria segurança.

O ressurgimento do Talebã em agosto de 2021 mudou a vida de milhões de afegãos — meninas foram proibidas de receber educação secundária, o ministério da mulher foi dissolvido e em muitos casos mulheres foram proibidas de voltar ao trabalho.

A lista deste ano reconhece o escopo de sua bravura e suas realizações ao reconfigurar suas vidas.

Confira a lista.

 

Eutanásia psiquiátrica: entenda essa prática polêmica e onde ela é permitida


paciente

"Estou me preparando para minha viagem. Obrigada por tudo. Não estarei disponível a partir de agora."                                                                       

Em janeiro de 2018, Aurelia Brouwers, uma holandesa de 29 anos, escreveu a frase acima em sua página no Facebook.

Quatro horas depois, ela deitou-se em sua cama e, rodeada por seus amigos, bebeu um composto tóxico, prescrito por seu médico, para morrer.

A morte de Aurelia, na cidade de Deventer, na Holanda, aconteceu um mês depois que o Estado lhe concedeu o direito de morrer segundo a lei da Eutanásia e do Suicídio Assistido, que permite a morte quando há "sofrimento insuportável e intratável".

 Mas Aurelia não tinha uma doença terminal.

Mas em quatro desses países - Holanda, Bélgica, Luxemburgo e recentemente Espanha - o procedimento é permitido para pessoas com doenças mentais, como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade.

Em março, o Canadá também teve uma votação para permitir a eutanásia para doenças psiquiátricas a partir de março de 2023. Como aconteceu em 2018 com a morte de Aurelia, a questão da "eutanásia psiquiátrica" ​​gerou um debate acirrado na comunidade médica na Espanha e no Canadá.

De um lado, há médicos que afirmam que uma doença mental pode causar tanto sofrimento e incapacidade quanto uma doença física. Do outro, há os que afirmam que existem tratamentos para curar esses distúrbios e que essas pessoas não devem ser ajudadas a morrer.

"Acredito que esforços públicos devem ser feitos para que as pessoas não queiram morrer. Mas que algumas pessoas queiram morrer é algo até certo ponto inevitável", diz David Rodríguez-Arias, professor de bioética da Universidade de Granada, na Espanha, e pesquisador chefe do projeto INEDyTO sobre bioética e fim da vida.

"Existem circunstâncias tão dramáticas, tão difíceis, tão irreversíveis e tão irremediáveis ​​que é inevitável que continue a haver algumas pessoas que pedem esse tipo de ajuda", afirma.

Para muitos psiquiatras, entretanto, a eutanásia é "fundamentalmente incompatível" com o papel do médico na cura dos enfermos.

"Abrir a porta para a eutanásia facilita a desvalorização do valor da vida, à qual temos direito como seres humanos", diz Manuel Bousoño García, professor de psiquiatria da Universidade de Oviedo, à BBC News Mundo.

"É preciso lutar para proteger as pessoas do sofrimento, não para eliminá-las."

Os critérios para a eutanásia

Há uma série de condições para a eutanásia psiquiátrica ser autorizada nos países onde ela é permitida. O problema é a dificuldade de interpretação de muitos dos critérios estabelecidos.

E diferenciar os pacientes elegíveis para o procedimento dos não elegíveis é um grande desafio para os profissionais de saúde mental.

Um paciente com saúde mental debilitada está apto a tomar a decisão de acabar com sua própria vida? Ou sua autonomia está sendo comprometida devido ao transtorno?

O psiquiatra Manuel Bousoño afirma que uma das características das doenças psiquiátricas é a diminuição dessa capacidade (de fazer escolhas racionais) e, portanto, esses pacientes devem ser protegidos.

"Muitas doenças psiquiátricas geram uma tendência ao suicídio que poderia levá-las a buscar uma saída na eutanásia, mesmo que sua doença seja tratável ou mesmo curável com os meios adequados", diz Bousoño. "E as pessoas com doenças mentais devem ser protegidas do risco que sua doença gera."

Mas David Rodríguez-Arias acredita que assumir que uma pessoa com transtorno mental é necessariamente incapaz de tomar decisões sobre sua saúde é "um preconceito comum".

"Não se pode presumir que uma pessoa com transtorno mental é incapaz de tomar decisões", explica ele. "Diante de uma pessoa com depressão, deve-se demonstrar - não presumir - que ela é incapaz de decidir sobre sua própria morte", opina.

Além disso, é difícil dizer quando uma doença mental é incurável, crônica e incapacitante, condições necessárias para que a eutanásia seja permitida.

Bousoño afirma que é muito raro uma doença ser realmente intratável. "Felizmente, existem tratamentos muito eficazes na redução do nível de sofrimento. Ao longo de mais de 40 anos de prática profissional, eu nunca encontrei nenhum caso de sofrimento intratável".

"Os padrões de tratamento e os próprios diagnósticos no campo da saúde mental variam muito. Mesmo os próprios especialistas em saúde mental não compartilham os critérios de diagnóstico ou tratamento", afirma o professor Rodríguez-Arias.

"Eu acho que os pacientes com problemas de saúde mental, inclusive aqueles com depressão, podem ser candidatos, em tese, a esse tipo de ajuda para morrer, desde que tenham competência efetiva para tomar essa decisão e desde que convençam os médicos de que sua condição é crônica e incapacitante ", diz o professor à BBC News Mundo.

Seringa

A Holanda foi o primeiro país do mundo a legalizar a eutanásia

Suicídio: previne ou facilita?

Os defensores da eutanásia afirmam que as pessoas têm direito à autonomia e autodeterminação para acabar com o sofrimento intolerável causado por uma doença.

Quem é contra afirma que a sociedade deve fazer mais para ajudar os doentes mentais e que o papel dos psiquiatras é prevenir o suicídio e não oferecê-lo como tratamento.

"A possibilidade de acesso ao suicídio assistido vai contra o que a psiquiatria promove como ciência, que é a cura ou alívio das doenças mentais e suas consequências", diz Manuel Bousoño.

"A luta pela melhoria deve ser no sentido de uma assistência melhor e mais completa, ainda que isso implique custos mais elevados do que a eutanásia, que serve apenas para eliminar os membros mais fracos de uma sociedade", acrescenta.

Mas o que acontece quando o sofrimento de um paciente é verdadeiramente irremediável?

"Acho que a tarefa dos psiquiatras é saber quando devemos prevenir os suicídios e quando devemos apoiá-los", diz Asunción Álvarez del Río, professora e pesquisadora do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da Universidade Nacional Autônoma do México, diz à BBC Mundo.

"O problema é que, por definição, muitos psiquiatras consideram que se alguém quer se suicidar ou tirar a própria vida isso é uma expressão de perturbação, um sintoma da doença, e isso está errado. Em muitos casos, pode ser a expressão de uma depressão profunda ou algo que pode ser tratado. Mas nem sempre."

A especialista acredita que há um problema com a formação psiquiátrica que afirma que, se alguém pensa em acabar com a vida, é porque está perturbado. "Tem gente que tem muita certeza de que quer acabar com sua vida porque sua vida não vai melhorar e quer usar sua liberdade para parar de viver", acrescenta ela, autora dos livros Eutanásia e Prática e Ética da Eutanásia.

O que é fato é que muitos pacientes psiquiátricos, mesmo nos países mais desenvolvidos, não encontram tratamento adequado para sua doença (ou não o procuram) e acabam cometendo suicídio. Em países como a Bélgica ou a Holanda, houve testemunhos de pais cujos filhos cometeram suicídio de forma violenta após terem tido a eutanásia negada.

"É muito dificil ter que ouvir um filho pedir a eutanásia. Mas também é muito difícil para ele se suicidar", diz o professor de bioética David Rodríguez-Arias. "A lei vai permitir apenas aquelas mortes que sejam muito bem argumentadas, justificadas e revisadas por várias pessoas especializadas".

"Acredito que a lei não permitiria que os jovens acabassem se suicidando quando ainda tivessem alternativas para uma vida com qualidade", acrescenta o especialista.

A responsabilidade dos médicos que se deparam com o desafio de diagnosticar uma pessoa nessa situação e saber se ela cumpre os critérios acaba sendo gigantesca.

São os médicos que vão ter que dizer quando uma pessoa está tomando uma decisão com autonomia ou quando sua capacidade de decidir está afetada. São também eles que precisam garantir que todas as opções para tentar melhor o sofrimento da pessoa tenham sido testadas. "É uma responsabilidade do médico responsável por esse paciente e ele deve consultar outros médicos que também deverão avaliar o paciente", explica Asunción Álvarez del Río.

"Tem havido casos interessantes em que pacientes psiquiátricos falam do alívio que sentem quando a eutanásia é autorizada e como isso lhes permite continuar vivendo, porque eles sabem que quando decidirem morrer, eles já têm essa ajuda. E também é fato que os pacientes que tem a eutanásia negada muitas vezes encontram outra forma mais violenta de se suicidar", acrescenta.

Jovem segura cartaz de protesto na espanha

Legenda da foto, Lei aprovada na Espanha gerou enorme controvérsia

Abrir o debate

O número de pessoas que são autorizadas a fazer o suicídio assistido em casos de sofrimento psíquico é muito pequeno: representa entre 1% e 3% de todos os casos de eutanásia em países onde os procedimentos são legais.

Na Holanda, dos 6.938 procedimentos de eutanásia realizados em 2020, 60 foram mortes assistidas onde a causa era sofrimento decorrente de transtornos mentais.

Mesmo assim, ainda existem muitos temores em todo o mundo para abrir o debate sobre a legalização da eutanásia e do suicídio assistido.

O professor de bioética David Rodríguez-Arias diz que ainda existem muitos tabus na sociedade sobre a morte. "Existe a ideia de que abrir mão da vida é um tipo de fracasso e talvez isso gere também um sentimento de culpa por parte das outras pessoas, da sociedade", afirma. "E isso pode explicar em parte esse tabu e esse silenciamento da morte."

"Mas essa tendência contrasta com toda uma tradição cultural, filosófica e literária. De Sêneca a Hume, há diversos filósofos que falam do suicídio como uma forma honrosa de encerrar uma vida com algum sentido", opina.

"E as sociedades estão cada vez mais entendendo que as biotecnologias aplicadas à manutenção da vida às vezes só conseguem prolongar a vida, sem preservar sua qualidade", acrescenta o especialista.

Del Río acredita também que é preciso debater o assunto e aceitar que sempre vão existir posições contrárias.

"Não se trata de fazer as pessoas concordarem, mas de respeitar as diferentes posições. É isso que deve ser considerado", diz.

O médico Manuel Bousoño, no entanto, acredita que a Espanha "estava melhor sem essa lei". "Minha opinião é que com a legislação sobre a eutanásia se abre uma porta difícil de fechar, que vai gerar mais sofrimento do que corrigir".

"Teria sido muito melhor uma lei de Cuidados Paliativos, que em nosso país ainda são insuficientes", afirma o especialista.

Onde buscar ajuda?

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (saúde da família, postos e centros de saúde)

UPA 24h

Samu 192

Hospitais

Pronto-socorro

CVV - Centro de Valorização da Vida (apoio emocional e prevenção do suicídio)

188 (ligação gratuita a partir de qualquer linha telefônica fixa ou celular)

www.cvv.org.br (Chat, Skype ou e-mail) 

Saúde mental 

Saúde 

BBC

IBGE abre processo seletivo com 40 vagas temporárias na PB; veja em quais municípios

 Editais reúnem um total de 1.812 vagas temporárias em todo o país, com atuação no Censo 2022


 
IBGE abre processos seletivos com 40 vagas temporárias na PB — Foto: Divulgação

IBGE abre processos seletivos com 40 vagas temporárias na PB — Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu as inscrições em dois processos seletivos para contratação temporária de pessoal para a realização do Censo Demográfico 2022. As duas seleções reúnem 1.812 vagas em todo o país. Já na Paraíba, são 40 oportunidades para o cargo de agente censitário de administração e informática (veja no fim desta notícia em quais municípios as vagas estão distribuídas).                                                                                                                                                  As inscrições devem ser feitas pela organizadora dos processos seletivos, por meio do site www.ibfc.org.br, até o dia 10 de janeiro de 2022.

A taxa de inscrição é de R$ 44 para agente censitário de administração e informática e de R$ 66 para coordenador censitário de área. As provas objetivas para as duas funções estão previstas para o dia 20 de fevereiro.

Processo seletivo para agente censitário de administração e informática

A seleção para o cargo de agente censitário de administração e informática oferece 1.781 vagas e remuneração de R$ 1,7 mil. A previsão de duração do contrato é de 5 meses. Para se candidatar, é necessário ter ensino médio completo.

Entre as atribuições da função de agente censitário de administração e informática estão as de tomar providências relativas à contratação, prorrogação de contratos, desligamento de recenseadores e também colaborar na organização e na administração dos postos de coleta de sua coordenação de subárea.

As vagas para agente censitário são para todos os estados.

Processo seletivo para coordenador censitário

Já a seleção para coordenador censitário, oferta 31 vagas e remuneração de R$ 3.677. A previsão é de que o contrato dure 7 meses. Para se candidatar, o interessado deve ter ensino médio completo e carteira nacional de habilitação (CNH) pelo menos na categoria B.

O coordenador censitário de área deve responder por questões técnicas, administrativas e operacionais; acompanhar os trabalhos das equipes das coordenações nacionais e estaduais de supervisão e implementar as orientações recebidas; adotar as providências relativas à contratação, prorrogação de contratos e desligamento das funções de coordenador censitário de subárea.

As vagas para coordenador são nos estados de Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins.

Regiões de atuações e seus municípios

A disponibilidade de vagas dos processos seletivos está dividida em regiões de atuação, que englobam os municípios paraibanos. Veja como elas estão organizadas:

  • Areia – (Alagoa grande, Algodão de Jandaíra, Areia e Remígio) – 1 vaga
  • Banananeiras (Bananeiras, Borborema, Duas Estradas, Lagoa de Dentro, Pirpirituba, Serra da Raiz, Serraria e Sertãozinho) – 1 vaga
  • Barra de Santa Rosa (Baraúna, Barra de Santa Rosa, Cuité, Damião, Nova Floresta e Sossêgo) - 1 vaga
  • Belém (Belém, Caiçara, Dona Inês, Logradouro, Riachão e Tacima) – 1 vaga
  • Boqueirão (Alcantil, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Boqueirão, Cabaceiras, Caturité e Riacho de Santo Antônio) – 1 vaga
  • Cajazeiras (Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Monte Horebe, Santa Helena e São José de Piranhas) – 1 vaga
  • Campina Grande (Boa Vista, Campina Grande e Riachão do Bacamarte) – 3 vagas
  • Catolé do Rocha (Bom Sucesso, Brejo dos Santos, Catolé do Rocha, Jericó, Lagoa, Mato Grosso e Riacho dos Cavalos) – 1 vaga
  • Conceição (Bonito de Santa Fé, Conceição, Diamante, Ibiara, Santa Inês e Santana de Mangueira) – 1 vaga
  • Esperança (Areial, Esperança, Montadas, Pocinhos e São Sebastião de Lagoa de Roça) – 1 vaga
  • Guarabira (Alagoinha, Araçagi, Cuitegi, Guarabira, Itapororoca, Mulungu, Pilões e Pilõezinhos) – 1 vaga
  • Ingá (Ingá, Itatuba, Juarez Távora, Mogeiro e Salgado de São Félix) – 1 vaga
  • Itabaiana (Caldas Brandão, Gurinhém, Itabaiana, Mari, Pilar, Riachão do Poço, São José dos Ramos e Sobrado) – 1 vaga
  • Itaporanga (Aguiar, Boa Ventura, Curral Velho, Igaracy, Itaporanga, Nova Olinda, Pedra Branca, Piancó Santana dos Garrotes, São José de Caiana e Serra Grande) – 1 vaga
  • João Pessoa (Cabedelo, Conde e João Pessoa) – 6 vagas
  • Lagoa Seca (Alagoa Nova, Lagoa Seca, Massaranduba, Matinhas, Puxinanã e Serra Redonda) – 1 vaga
  • Mamanguape (Baía da Traição, Curral de Cima, Jacaraú, Mamanguape, Marcação, Mataraca, Pedro Régis e Rio Tinto) – 1 vaga
  • Patos (Cacimba de Areia, Catingueira, Emas, Mãe D'água, Olho d'água, Patos, Quixabá, Santa Teresinha, São José de Espinharas e São José do Bonfim) – 1 vaga
  • Pedras de Fogo (Alhandra, Caaporã, Juripiranga, Pedras de Fogo, Pitimbu e São Miguel de Taipu) - 1 vaga
  • Picuí (Cubati, Frei Martinho, Juazeirinho, Nova Palmeira, Olivedos, Pedra Lavrada, Picuí, São Vicente do Seridó e Soledade) – 1 vaga
  • Pombal (Cajazeirinhas, Condado, Coremas, Malta, Pombal, São Bentinho, São Domingos e Vista Serrana) – 1 vaga
  • Princesa Isabel (Juru, Manaíra, Princesa Isabel, São José de Princesa e Tavares) – 1 vaga
  • Queimadas (Aroeiras, Fagundes, Gado Bravo, Natuba, Queimadas, Santa Cecília e Umbuzeiro) - 1 vaga
  • Santa Luzia (Areia de Baraúnas, Assunção, Junco do Seridó, Passagem, Salgadinho, Santa Luzia, São José do Sabugi, São Mamede, Tenório e Várzea) – 1 vaga
  • Santa Rita (Bayeux e Santa Rita) – 1 vaga
  • São Bento (Belém do Brejo do Cruz, Brejo do Cruz, Paulista, São Bento e São José do Brejo do Cruz) – 1 vaga
  • Sapé (Capim Cruz do Espírito Santo, Cuité de Mamanguape, Lucena e Sapé) – 1 vaga
  • Serra Branca (Coxixola, Gurjão, Parari, Santo André, São João do Cariri, São José dos Cordeiros e Serra Branca) – 1 vaga
  • Solânea (Arara, Araruna, Cacimba de Dentro, Casserengue e Solânea) – 1 vaga
  • Sousa (Aparecida, Lastro, Marizópolis, Nazarezinho, Santa Cruz, São Francisco, São José da Lagoa Tapada, Sousa e Vieirópolis) – 1 vaga
  • Sumé (Amparo, Camalaú, Caraúbas, Congo, Monteiro, Ouro Velho, Prata, São Domingos do Cariri, São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro, Sumé e Zabelê) – 1 vaga
  • Teixeira (Água Branca, Cacimbas, Desterro, Imaculada, Livramento, Maturéia, Taperoá e Teixeira) – 1 vaga
  • Uiraúna (São João do Rio do Peixe, Bernardino Batista, Poço Dantas, Poço de José de Moura, Joca Claudino, Triunfo e Uiraúna) – 1 vaga

 Campina Grande

João Pessoa 

G1.com