sexta-feira, 29 de julho de 2016

Tenham todos uma noite de paz e um despertar super agradável!! Boa noite!!



Um carinho para acalmar... rs imagem fofa



Olimpíada não vai reverter decadência do Rio, diz ‘Economist’


Vista panorâmica do Rio, com Cristo RedentorImage copyrightMATTHEW STOCKMAN/GETTY IMAGES
Image captionQuando venceu a disputa para sediar a Olimpíada, há sete anos, Rio parecia ser mesmo a cidade maravilhosa, diz "Economist"
Além de listar os notórios problemas que o Rio enfrenta às vésperas da abertura da Olimpíada - da sujeira da Baía de Guanabara às inacabadas instalações da Vila dos Atletas -, a revista britânica The Economist afirma, em matéria publicada nesta sexta-feira (29), que a cidade está em decadência desde os anos 1960.
"A cidade olímpica está em declínio desde os anos 60", diz a revista. "Os Jogos não vão mudar sua direção."
Para a revista, sete anos atrás, quando o Rio venceu a disputa para sediar os Jogos, ele até parecia fazer jus ao título de "Cidade Maravilhosa". A violência estava em queda havia mais de uma década e a economia passava por um boom motivado em boa parte pela demanda por petróleo - e pelas perspectivas positivas criadas pela descoberta do pré-sal na costa do Estado.
"Os Jogos exibiriam uma cidade próspera e autoconfiante, diziam seus organizadores...", diz o artigo. "Mas agora, a poucos dias da cerimônia de abertura, essa autoconfiança parece estar abalada. O sucesso dos jogos pode elevar o ânimo. Mas isso não será suficiente para fazer da cidade uma potência econômica."
As raízes da decadência estão nos anos 1960, quando a capital federal foi transferida do Rio de Janeiro para Brasília, afirma a revista. Desde então, o Rio viu a maioria das agências públicas se mudarem em massa para a nova sede dos Três Poderes, perdeu a liderança industrial para São Paulo e assistiu ao setor financeiro ser engolido.
Para a revista, o Rio não encontrou vocação para substituir a renda gerada por bancos e burocratas. A descoberta do pré-sal e os preços (então) altos dos barris de petróleo sugeriam, há poucos anos, que a cidade poderia tirar proveito do benefício que seria obtido pelo Estado todo, como empregos e investimento, mas isso acabou não se confirmando.
Ainda assim, a Economist destaca que o Rio continua sendo a casa de vários empreendimentos criativos e universidades, e cita a presença do maior grupo de mídia do país, a Rede Globo e de centros pesquisa da GE e da Microsoft.
Mas os dotes culturais da cidade não conseguiram reverter as perdas, e a revista insinua que desde a Bossa Nova, pouco se produziu ali.
A Economist também salienta que as administrações estaduais foram incapazes de atrair investimentos e melhorar serviços e infraestrutura.
A reportagem de três páginas aponta os esforços do prefeito Eduardo Paes de melhorar os gastos em saúde e educação. Mas ressalta a dificuldade do Estado de equalizar despesas e arrecadação, além de conter o aumento da violência.
Finaliza admitindo que até que os jogos conseguiram manter os empregos e aumentar renda no Rio, enquanto o resto do Brasil sofre com recessão. Mas diz que será preciso mais que uma Olimpíada para melhorar a situação da cidade.
"O cenário espetacular faz as pessoas desejarem ir ao Rio, mas vai ser preciso mais que uma luta contra a violência, melhor gestão fiscal e melhora nos serviços públicos para fazer alguém querer ficar".
bbc brasil

Os judocas do Congo que eram presos em jaulas após derrotas e hoje sonham com medalha no Rio

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Os judocas do Congo presos em jaulas após derrotas que sonham com ouro no Rio
No Brasil desde 2013, os judocas congoleses Yolande Bukasa e Popole Misenga estarão na equipe de atletas refugiados que vão competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional nos Jogos do Rio 2016.
No entanto, mais do que brigar por medalhas, Yolande e Popole esperam aparecer na TV durante a competição e, assim, serem vistos por suas famílias, de quem estão distantes há quase 20 anos.
"Não sei se estão vivos", diz Yolande, que vive de favor na Cidade Alta, favela na Zona Norte do Rio.
"Em uma competição no Brasil, todas as pessoas na África vão querer ver, vão assistir na televisão", emenda Popole, que mora com a esposa brasileira e filho em um quarto e sala na favela Cinco Bocas, em Brás de Pina.
Os congoleses vieram ao Brasil disputar uma competição internacional três anos atrás. Mas contam que o chefe da delegação congolesa os deixou no hotel sem dinheiro nem passaportes.
"Não aguentei de fome. Fugi", lembra Yolande.
Acabaram ficando por aqui. Mas ela e Popole reviveram no Brasil algo que haviam experimentado em seu país natal: abandono, maus-tratos e fome.
Popole Misenga
Image captionNo país há três anos, Popole Misenga vive com o filho na favela Cinco Bocas
Yolande Bukasa
Image captionYolande Bukasa ainda mora de favor na casa de outras pessoas na Zona Norte do Rio
"Passei fome tantas vezes que me acostumei", diz Yolande.
Quando crianças - ela aos dez anos de idade, ele, aos sete -, os dois deixaram suas casas sem olhar para trás. Moradores da região do Bukavu, área fronteiriça com Ruanda, eles sobreviveram à sanguinária guerra civil congolesa, que dexou cerca de 6 milhões de mortos e mais de 500 mil refugiados.
"Eu, criança pequena, voltei da escola e saí na rua pra brincar. E nunca mais voltei pra casa", lembra Yolande, que não teve, desde então, notícias de sua família.
Popole fugiu para a floresta. "Comia frutas". Acabou resgatado e levado a um centro para crianças refugiadas, na capital Kinshasa. Ali, conheceu Yolande, quando ambos começaram a praticar judô.
Campeões em seu país, começaram a viajar com a seleção nacional.
Popole Misenga
Image captionPopole já foi campeão africano de judô e espera conseguir uma medalha nos Jogos
Yolande Bukasa
Image captionQuando perdia, Yolande era punida ficando presa em uma jaula por dias
"Quando vencíamos, ganhávamos algum dinheiro. Quando perdíamos, nos colocavam numa jaula", relembra Yolande.
Já no Rio, ao deixarem o hotel, foram ajudados por angolanos e congoleses que os levaram para a região de Brás de Pina.
Popole logo foi apelidado pelos vizinhos de Cinco Bocas de Popó. Conheceu a brasileira Fabiana e teve um filho. Yolande ainda luta para conseguir um lugar para morar.
A ajuda mais concreta que receberam foi do Instituto Reação, do ex-judoca e medalhista Flávio Canto.
"Além de treinamento, nós temos uma equipe multidisciplinar, com nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta e preparador físico. Eles têm uma cesta básica e um kimono", lista o treinador Geraldo Bernardes, quatro vezes à frente da equipe olímpica brasileira e responsável pelas atividades no Reação.
Geraldo Bernardes
Image captionO sensei Geraldo Bernardes treina a dupla no Instituto Reação
Geraldo reconhece que as chances de medalha dos dois atletas não são grandes, mas se diz confiante.
"Técnico que é técnico tem que acreditar nas coisas improváveis."
bbc brasil

Entenda por que o ex-presidente Lula virou réu

Image copyright




RICARDO STUCKERT/ INSTITUTO LULA
Image captionEx-presidente Lula vira réu pela primeira vez por tentar impedir o trabalho da Justiça
Ex-presidente LulaA Justiça Federal do Distrito Federal acolheu nesta sexta-feira denúncia do Ministério Público Federal e tornou réus o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, o banqueiro André Esteves, o empresário José Carlos Bumlai e outras três pessoas.
Mas qual a justificativa para que um ex-presidente da República durante dois mandatos consecutivos virasse réu pela primeira vez?
Lula e os demais réus são acusados de tentar de evitar a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e, dessa forma, atrapalhar as investigações da operação Lava Jato. De acordo com a Procuradoria Geral da República, Lula e outras seis pessoas são acusadas de tentar comprar por R$ 250 mil o silêncio de Cerveró - algo que os advogados do ex-presidente negam.
Segundo comunicado da defesa, Lula "jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava Jato. A acusação se baseia exclusivamente em delação premiada de réu confesso e sem credibilidade - que fez acordo com o Ministério Público Federal para ser transferido para prisão domiciliar".
Já condenado pela Justiça Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Cerveró está detido desde janeiro de 2015 e citou, em sua delação premiada, diversos políticos como supostos beneficiários do esquema de corrupção da Petrobras.
De acordo com a Procuradoria, Lula "impediu ou embaraçou investigação criminal que envolve organização criminosa, ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Bumlai e Maurício de Barros Bumlai".
Segundo a acusação, apresentada em maio pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne as articulações espúrias para influenciar o andamento da Operação Lava Jato. (...) Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse".
O juiz Ricardo Augusto Soares Leite considerou que há pressupostos para acatar a ação penal e deu 20 dias para a manifestação da defesa.
Delcídio, por sua vez, foi temporariamente preso no ano passado após a divulgação de áudios em que oferecia ajuda para uma eventual fuga de Cerveró. Ele foi solto após aceitar colaborar com as investigações. Teve o mandato cassado no Congresso e perdeu foro privilegiado. Com isso, a ação deixou de ser da alçada do Supremo Tribunal Federal e passou à Justiça Federal.

Defesa

Os advogados de Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Martins, informaram por meio de nota que o ex-presidente não foi notificado do processo, "mas, quando isso ocorrer, apresentará sua defesa e, ao final, sua inocência será certamente reconhecida."
A defesa de Lula afirma que não se opõe a nenhuma investigação, "desde que realizada com a observância do devido processo legal e das garantias fundamentais."
Em paralelo, Lula também é investigado na Justiça Federal em Curitiba, na vara do juiz Sergio Moro, por conta de um sítio em Atibaia e a um apartamento triplex no Guarujá, ambos em São Paulo.
bbc brasil

Lula vira réu



Lula
© Foto: Adriano Machado/Reuters Lula
A Justiça Federal no Distrito Federal recebeu denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio Amaral e outros cinco acusados pelo Ministério Público por tentativa de obstruir a Operação Lava Jato. Segundo o procurador-geral da República Rodrigo Janot, Lula teria participado de uma trama para comprar o silêncio do ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, que fechou acordo de delação premiada.

Documento 
Lula virou réu um dia depois de ir à Comissão dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) acusar o juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato, de ‘abuso de poder’. Também são acusados o advogado Edson de Siqueira Ribeiro Filho, o ex-assessor de Delcídio Diogo Feireira Rodrigues, o banqueiro André Santos Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o filho de Bumlai, Maurício.
msn

quinta-feira, 28 de julho de 2016

"Essas" coisas valem o "preço"?



... Palavras de amor e esperança aos sobreviventes de Auschwitz

Papa se encontrará na Polônia com sobreviventes de Auschwitz

Pontífice irá à Polônia no fim de julho.
Alemanha exterminou 1,1 milhão de pessoas no campo nazista.



Crianças sobreviventes em Auschwitz - foto tirada de imagens gravadas pelas forças soviéticas (Foto: US Holocaust Memorial Museum)

Crianças sobreviventes em Auschwitz, onde mais de 1 milhão de pessoas morreram na época da Alemanha nazista (Foto: US Holocaust Memorial Museum)

O papa Francisco, que viaja à Polônia no final de julho, se reunirá com um grupo de sobreviventes de Auschwitz durante a visita ao antigo campo de concentração nazista, à margem das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), objetivo essencial de sua visita.
Francisco irá a Auschwitz em 29 de julho, dois dias depois de sua chegada a Cracóvia, segundo o programa oficial.
Sua visita coincide com o 75º aniversário da morte de São Maximiliano Kolbe, um franciscano polonês que voluntariamente se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família. O papa rezará na cela onde o santo morreu em função de uma injeção letal.
Entre 1940 e 1945, a Alemanha nazista exterminou em Auschwitz-Birkenau 1,1 milhão de pessoas.


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JMJ na Polônia começa com 600 mil inscritos de mais de 100 países

A 31ª edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começa nesta segunda-feira (25) e vai até domingo (31), espera receber na Polônia mais de 2 milhões de peregrinos. É a segunda vez que o país de João Paulo II recebe o evento (a primeira foi em 1991), mas o momento mais esperado pelos jovens continua sendo o encontro com o Papa – desta vez, Francisco.
João Paulo II foi o papa que idealizou a JMJ, realizada pela primeira vez em 1986, em Roma. Ele será homenageado na missa de abertura do evento na terça-feira (26). Dos 600 mil jovens inscritos oficialmente na JMJ, 13 mil são brasileiros. Além disso, 150 voluntários do Brasil estão na organização do evento.
O Papa participa dos Atos Centrais da programação, como Acolhida, Via-Sacra, Vigília e Missa de Envio. Além disso, os peregrinos terão 14 locais de catequese de língua portuguesa, sendo que cinco delas serão coordenados por brasileiros e por 30 bispos do Brasil.
mapa JMJ (Foto: Arte)
O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, que foi o anfitrião da última edição do evento, realizada na cidade em 2013, vai integrar a comitiva papal em Cracóvia. "Tudo começou em Roma com João Paulo II e hoje corre mundo a fora. Vendo a realidade do mundo na época, ele considerou importante fazer com que os jovens se aprofundassem na fé, da forma que eles gostam, em um evento grande em que estivessem juntos”, disse.
Dom Orani ressalta que essa é a primeira grande visita apostólica do Papa em um país da Europa, além da Itália, e isso explica a participação em massa de europeus –, mas também garante a participação dos brasileiros.
"O jovem brasileiro e todos os latino-americanos vão ter mais dificuldade pela distância, mas teremos, sim, muitos representantes. São povos com experiências diferentes, histórias de perseguições e guerras no passado, experiências que precisam ser partilhadas para minimizar os conflitos que vivemos hoje", disse o arcebispo.
Desafios
O cardeal ressaltou ainda que questões latentes como a dos refugiados, as ameaças terroristas e a crise econômica são preocupações de todo país que é sede da JMJ. "Tudo isso gera preocupação, mas não pode chamar atenção apenas diante de um grande evento, são questões que precisam de prioridade a todo tempo. A Jornada é um evento muito pacífico e aberto a todos, estou confiante", afirmou.

A maior parte dos peregrinos, 25,5%, é de poloneses. Em segundo lugar, ficam os italianos, com 13,6%. O Brasil vem em terceiro lugar, seguido da França e da Espanha. A JMJ terá participantes de mais de 100 países. O G1 ouviu o que alguns desses jovens de diversas nacionalidades esperam desse encontro mundial.

Polonesa (Foto: Arquivo Pessoal)
POLÔNIA
"JMJ é um caminho até Deus e até a gente mesmo", Barbara Grohocka




Itália (Foto: Arquivo Pessoal)
FRANÇA
"Participar de uma Jornada Mundial da Juventude significar encontrar com Jesus Cristo", Mattias Garnier



Egito (Foto: Arquivo Pessoal)
EGITO
"Ser voluntária da JMJ na Cracóvia significa dar de mim e receber experiência dos outros", Marianne Ayad



Croácia (Foto: Arquivo Pessoal)
CROÁCIA
"Para mim, a Jornada Mundial da Juventude é parte da minha vida e uma oportunidade de crescer na fé", Viktorija Erjavec



Minas (Foto: Arquivo Pessoal)
BRASIL - MINAS GERAIS
"É a minha segunda jornada, espero mostrar que a nossa Igreja é viva e é jovem", Luiz Cláudio



Brasil (Foto: Arquivo Pessoal)
BRASIL - SANTA CATARINA
"Quero ter a chance de ver o Papa de perto. É a minha primeira jornada e espero conhecer novas pessoas e culturas", Sidneia Santos



Vitoria (Foto: Arquivo Pessoal)
BRASIL - ESPÍRITO SANTO
"Essa é a minha quarta jornada. O que eu mais espero no meu coração é ouvir o que o Santo Papa tem a nos dizer no Ano da Misericórdia", Luciano Figueiredo
 
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